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Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi Ciências Naturais
versión impresa ISSN 1981-8114
Bol. Mus. Para. Emilio Goeldi Cienc. Nat. v.1 n.2 Belém ago. 2006
Arquitetura foliar de espécies de Eugenia L. (Myrtaceae), da restinga de Algodoal, Maiandeua, Pará1
Leaf architecture of Eugenia L. (Myrtaceae) on the Algodoal, Maiandeua peninsula, Pará
Adalgisa da Silva AlvarezI; Raimunda Conceição de Vilhena PotiguaraII; João Ubiratan Moreira dos SantosIII
IMuseu Paraense Emílio Goeldi. Coordenação de Botânica. Bolsista de Desenvolvimento Científico Regional. Belém, Pará, Brasil (gisarez@bol.com.br)
IIMuseu Paraense Emílio Goeldi. Coordenação de Botânica. Pesquisadora. Belém, Pará, Brasil (raipoty.@museu-goeldi.br)
IIIMuseu Paraense Emílio Goeldi. Coordenação de Botânica. Pesquisador. Belém, Pará, Brasil (bira@museu-goeldi.br)
RESUMO
Foi realizado o estudo da venação foliar de seis espécies de Eugenia L. (Myrtaceae), da restinga de Algodoal, Maiandeua, estado do Pará. A análise das espécies mostra que todas apresentaram venação broquidródomo, não sendo possível separá-las por este caráter, pois não houve diferença no padrão de venação. Contudo, foram encontrados alguns caracteres anatômicos diferenciais que levaram à construção de uma chave analítica para auxiliar na identificação das espécies.
Palavras-chave: Venação. Eugenia. Anatomia foliar.
ABSTRACT
A study was carried out on the pattern of leaf-blade venation of six species of Eugenia L. (Myrtaceae), that occur in Algodoal, Maiandeua, Pará. All species which were found have brochidodromous venation. Although the species could not be separated on the basis of leaf venation pattern, however differences in anatomical characters were discovered that allowed the construction of an identification key to the species.
Keywords: Venation. Eugenia. Leaf anatomy.
INTRODUÇÃO
O termo restinga foi definido por Silva (1990) como um conjunto de ecossistemas que mantém estreita relação com o oceano, tanto na sua origem, como nos processos nele atuantes, possuindo características próprias relativas à composição florística, estrutura da vegetação, funcionamento e interações com o sistema solo-atmosfera.
O tratamento de restinga como ecossistema e sua utilização como unidade de trabalho surgiu muito recentemente na literatura sobre este ambiente, de acordo com Lacerda (1984). Constata-se, contudo, a falta de estudos taxonómicos, ecofisiológicos e anatómicos de grande parte das espécies deste ecossistema.
Fazendo parte deste contexto, encontram-se as restingas do Nordeste do Pará, sendo possível perceber através da realização de um levantamento bibliográfico na área, que foram estudadas, em sua maioria, a nível florístico e fitossociológico. Sobre esta região insular, encontram-se os registros de Costa Neto et al. (2001), que caracterizaram as formações vegetais da restinga do Crispim, município de Marapanim, Pará, definindo três tipos de formações vegetais: halófita, psamófila reptante e brejo herbáceo. Amaral et al. (2001a) identificaram espécies arbustivas e arbóreas nesta restinga, com descrições baseadas em caracteres vegetativos. Ainda Amaral et al. (2001b) realizaram o levantamento botânico e análise fitossociológica da vegetação da restinga da ilha Canela, área de conservação do município de Bragança, Pará, listando 19 famílias, com 32 espécies. Rocha, Bastos e Santos (2001) deram tratamento taxonómico a cinco espécies do gênero Paspalum (Gramineae/Poaceae) da restinga de Algodoal, elaborando uma chave dicotómica para identificação dos taxa.
Entretanto, quanto aos trabalhos de anatomia vegetal, foram encontrados somente registros de Vicente et al. (1999), que selecionaram duas espécies do gênero Turnera L (Turneraceae), Turnera brasiliensis Willd ex. Schult. var. brasiliensis e Turnera melochioides Camb. var.arenaria Spruce ex. Urb. para realização de estudos anatómicos e taxonómicos. Alvarez, Potiguara e Santos (2001a, 2001b), que descreveram aspectos morfológicos, anatómicos e a arquitetura dos folíolos de duas espécies do gênero Swartzia (Leguminosae-Papilionoideae) e Alvarez e Potiguara (2002), a partir da arquitetura foliar de seis espécies do gênero Myrcia (Myrtaceae), construíram uma chave analítica para auxiliar na identificação dos taxa.
A importância da realização dos estudos sobre a família Myrtaceae para as restingas deve-se, principalmente, à riqueza de espécies neste ambiente. Para Araújo e Henriques (1984), é uma das famílias mais características das restingas em termos florísticos.
Diante disso, foram selecionadas seis espécies de Eugenia L., da restinga de Algodoal, Maiandeua, Pará, com o objetivo de conhecer a arquitetura foliar e subsidiar estudos taxonómicos.
Trabalhos dessa natureza foram realizados por Dilcher (1974), Schadel e Dickison (1979), Martinez (1984) e Moraes e Paoli (1999), entre outros.
Quanto à escolha do gênero Eugenia L., esta reside no fato de ser um dos maiores e mais importantes na área, com várias espécies frutíferas bastante apreciadas, porém, apresentando semelhanças entre os taxa, o que levou a seleção de tais espécies.
MATERIAL E MÉTODOS
Área de estudo
A ilha de Algodoal, Maiandeua localiza-se no estado do Pará, município de Maracanã, entre as coordenadas geográficas 00°35'03" a 00°38'29"de Latitude Sul e 47°31'54" a 47°34'57" de Longitude WGr, Algodoal com 385 ha e Maiandeua com 1.993 ha (BASTOS, 1996).
Material
O material botânico utilizado foi retirado do Herbário João Murça Pires (MG), pertencente ao Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), procedente da ilha de Algodoal, Maiandeua, Pará, na seguinte ordem: Eugenia biflora (L). DC (MG 141021), Coletor L.C.B.Lobato; Eugenia patrisii Vahl (MG 149042), Coletor L.C.B. Lobato; Eugenia flavescens DC. (MG 150968), Coletor L.C.B. Lobato; Eugenia punicifolia (H.B.K) DC. (MG 141022), Coletor L.C.B. Lobato; Eugenia tapacumensis Berg (MG 141023), Coletor L.C.B. Lobato; e Eugenia protenta Berg (MG 141024), Coletor L.C.B. Lobato.
Método
O objetivo da técnica de diafanização foi classificar o padrão da rede de nervuras. Para isso, folhas inteiras e divididas nas secções apical, basal, região intermediária da nervura central e margem foram imersas em hidróxido de sódio (NaOH) 5% aquoso (ARNOTT, 1959), trocando-se a solução até a clarificação. Ao final deste processo, as amostras foram lavadas em água destilada para retirar a solução básica.
A coloração foi feita em safranina hidro-alcoólica durante 24 horas (JOHANSEN, 1940) e, em seguida, as amostras foram desidratadas na série alcoólica crescente (50%, 70%, 80%, 90%,100%) e em série aceto-butílica crescente (acetato I, II, III, PA.) A montagem das lâminas para folhas inteiras foi entre vidros de 2 mm de espessura e os detalhes entre lâmina e lamínula em resina sintética.
A classificação dos padrões de venação das espécies está de acordo com de Felipe e Alencastro (1966) e Hickey (1973).
Ilustrações
Para as folhas inteiras, foram utilizadas as lâminas como negativo, com impressão em papel fotográfico, e para os detalhes utilizaram-se fotomicroscópio Zeiss, com as imagens sendo, em seguida, digitalizadas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Neste trabalho, além do padrão de venação foliar das espécies, levou-se em consideração os caracteres relacionados à rede de nervuras denominados de comuns e diferenciais.
Como caracteres comuns às espécies estudadas são encontradas: nervura primária única, mediana, fina para o ápice, espessa na base; nervuras secundárias alternas e opostas com 11 pares em Eugenia punicifolia (Figura 1a); 15 pares em Eugenia biflora (Figura 2a); 12 pares em Eugenia tapacumensis (Figura 3a); 13 pares em Eugenia protenta (Figura 4a; 13 pares em Eugenia patrisii (Figura 5a) e 17 pares em Eugenia flavescens (Figura 6a). Nestas figuras, nota-se que as nervuras secundárias não tocam a margem, formando pequenos arcos, configurando o padrão de venação broquidródomo comum na família Leguminosae Adans, descrito nos trabalhos de Carvalho (1967, 1970), e Carvalho e Valente (1973), no estudo da nervação foliar das leguminosas dos cerrados.
Recentemente, Alvarez e Potiguara (2002), estudando o padrão de venação de seis espécies de Myrcia (Myrtaceae), da restinga de Algodoal, Pará, encontraram o mesmo padrão de venação, sendo a similaridade entre os taxa considerada comum, segundo especialistas como McVaugh (1969) e Barroso et al. (1984), o que dificulta bastante a separação das espécies.
Observam-se que as nervuras terciárias geralmente terminam na nervura primária ou se ligam às nervuras secundárias no limbo foliar, no qual se nota a presença de cavidades secretoras, o que para Solereder (1908) e Metcalfe e Chalk (1957) pode ser considerado comum a esta família.
Quanto aos caracteres diferenciais, verifica-se que estão diretamente relacionados à rede de nervuras, com Eugenia punicifolia apresentando terminações vasculares com inúmeras anastomoses do tipo escorpióide, rede de nervura densa, às vezes simples bifurcadas, com nervura marginal (Figuras 1b e 1c). Eugenia biflora mostra terminações vasculares múltiplas ramificadas ou, ainda, bifurcadas do tipo dendrítica, rede de nervura densa, margem revoluta e nervura marginal (Figuras 2b e 2c), enquanto E. tapacumensis exibe terminações vasculares múltiplas curtas, rede de nervuras laxa, às vezes incompletas, e nervura marginal (Figuras 3b e 3c).
Eugenia protenta tem terminações simples, livres, dicotômicas e múltiplas ramificadas, (Figuras 4b e 4c), apresentando nervuras pseudo-secundárias, destacando-se das demais pela presença de uma bainha parenquimática envolvendo toda a malha de nervuras. Estrutura semelhante foi encontrada no trabalho de Potiguara, Lobato e Nascimento (1991), que descreveram a venação dos folíolos de dez espécies e uma variedade amazônica do gênero Acacia P Mill (Leguminosae-Mimosoideae), encontrando em A.alemquerensis Huber uma bainha parenquimática em torno das terminações vasculares.
Eugenia patrisii exibe nervuras pseudo-secundárias, terminações vasculares simples, livres, dicotômicas e, ainda múltiplas e ramificadas, sendo que próximo à margem notam-se algumas camadas de células epidérmicas (Figuras 5b e 5c). Eugenia flavescens diferencia-se do grupo pela nervação inconspícua encontrada em toda a extensão do limbo foliar, com rede de nervura laxa, terminações múltiplas e raramente dicotômicas, e nervura marginal (Figuras 6b e 6c).
Chave para separação das espécies de Eugenia L.
1 - Terminação vascular simples
2 - Com bainha parenquimática......E. protenta.
2' - Sem bainha parenquimática......... E. patrisii.
1' - Terminação vascular múltipla
3 - Rede de nervura laxa
4 - Nervação inconspícua.................................. E. flavescens.
4' - Nervação conspícua ..................................... E. tapacumensis.
3' - Rede de nervura densa
5 - Tipo escorpióide .................... E. punicifolia.
5' - Tipo dendrítico ........................ E. biflora.
CONCLUSÃO
Diante dos resultados apresentados nesse trabalho, pode-se concluir que, pelo padrão de venação das espécies, não foi possível separar os taxa aqui analisados, já que todas têm o mesmo padrão de venação do tipo broquidródomo.
Observaram-se diferenças nos caracteres relacionados à rede de nervuras.
Verificou-se que a venação foliar das espécies revelava-se conspícua ou inconspícua (neste último caso apenas em E. flavescens), sendo a bainha parenquimática ausente na maioria delas, além de apresentarem diferenças quanto ao detalhe das terminações e à rede de nervuras.
Estes caracteres diferenciais supracitados levaram à construção de uma chave dicotômica, a partir da qual foi possível a individualização dos taxa.
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Endereço para correspondência:
Editora do Museu Paraense Emílio Goeldi
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Telefone/fax: 55-91-3219-3317
E-mail: boletim@museu-goeldi.br
Recebido: 13/01/2005
Aprovado: 04/04/2005
1Trabalho financiado pelo CNPq.