INTRODUÇÃO
A Terminalia catappa Linn., conhecida comumente no Brasil como castanhola, compõe a família Combretaceae, sendo os dois gêneros de maior ocorrência Combretum e Terminalia, cada um com mais de 250 espécies diferentes1.
É uma espécie que se desenvolve em regiões tropicais e subtropicais, principalmente em áreas costeiras. A sua introdução no Brasil foi como árvore ornamental, logo após a chegada dos europeus2. É altamente adaptável a diferentes solos, sejam inférteis ou arenosos, o que facilitou a adequação às condições edafoclimáticas do País1,3.
O fruto é carnoso, drupáceo, glabro, de coloração variando do verde ao vináceo, quando este está maduro; é constituído por exocarpo (pele externa), mesocarpo (polpa) e endocarpo (uma semente rígida amadeirada) que, no seu interior, apresenta uma amêndoa de característica de coloração esbranquiçada, revestida por uma película4.
Com referência à saúde humana, pesquisas revelam um potencial antioxidante encontrado na polpa do fruto da Terminalia catappa Linn.5, além de efeitos anti-inflamatório6, antitumoral7 e antidiabético8. Há alguns anos, o chá feito com suas folhas vem sendo usado para melhora de quadros diarreicos, febris e algumas hepatopatias9. Com isso, estudos das partes comestíveis - amêndoa - de seu fruto favorecem a abordagem de novas possibilidades de aplicação tecnológica.
E esta aplicação busca alimentos alternativos, saudáveis e com alto valor nutricional e funcional, que contribuem para a melhoria da qualidade de vida do ser humano, além de favorecer a população de baixa renda, a partir da oferta de alimentos que estejam mais acessíveis e disponíveis.
Esta pesquisa teve como objetivo aplicar tecnologias analíticas aos frutos da castanhola (Terminalia catappa Linn.), com vistas à agregação de valor a este fruto, característico de áreas urbanas com função clássica de arborização.
MATERIAIS E MÉTODOS
PREPARAÇÃO DA AMOSTRA
Houve a coleta de 10 kg de frutos de castanhola, provenientes do campo de investigação experimental da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), localizada na Região Metropolitana do Município de Belém, Estado do Pará, Brasil, referentes à safra de 2014. As amostras foram transportadas em sacos plásticos de polietileno de baixa densidade (PEBD), sendo armazenadas no Laboratório de Análise de Alimentos da Universidade Federal do Pará (UFPA), à temperatura de 7° C.
Foram realizados procedimentos de recepção, seleção, lavagem, despolpamento, secagem e posterior quebra da semente, para obtenção das amêndoas e posterior extração do óleo via sólido-líquido (Soxhlet).
ANÁLISE MICROBIOLÓGICA
As amostras do produto elaborado foram submetidas às análises microbiológicas de bolores, leveduras, coliformes, a 45° C, e Salmonella sp., segundo parâmetros de tolerância exigidos pela Resolução RDC n° 12, de 2 de janeiro de 200110, e de acordo com a metodologia descrita por Silva et al11.
CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E FÍSICO-QUÍMICA DO FRUTO
A biometria do fruto foi realizada após coleta, seleção e higienização do fruto. Para mensuração do diâmetro maior e menor, utilizou-se um paquímetro (VONDER) e, para os pesos, uma balança analítica da marca QUIMIS (Electronic Balance FA-2104n, Bioprecisa).
COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL DA AMÊNDOA BASEADA NAS ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS
Umidade: Realizada de acordo com o método 920.151 da Association of Official Analytical Chemists (AOAC), 201012.
Resíduo mineral fixo (cinzas): Realizada por calcinação, de acordo com o método AOAC, 201012.
Proteína: Realizada pelo método de Kjeldahl, de acordo com o método AOAC, 201012.
Lipídeos: Realizada por extração com éter de petróleo empregando extrator Soxhlet, de acordo com o método AOAC, 201012.
Carboidratos: Realizada por diferença, segundo a Resolução RDC n° 360, de 23 de dezembro de 200313.
Fibra bruta (detergente ácido): Realizada de acordo com o método Van Soest14.
Valor calórico: Realizada aplicando os fatores de Awater 4 - 9 - 4 kcal/g, para os valores de proteínas, lipídeos e carboidratos, respectivamente, de acordo com a Resolução RDC n° 360, de 23 de dezembro de 200313.
EXTRAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RENDIMENTOS E QUALIDADES DOS ÓLEOS DA AMÊNDOA DE CASTANHOLA
Extração sólido-líquido: Seguindo as recomendações da AOAC12, após a etapa de extração, o óleo obtido foi armazenado sob temperatura de congelamento -7° C.
CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA DOS ÓLEOS DA AMÊNDOA
Índice de acidez: Conforme o método Cd 3d-63 da American Oil Chemists' Society (AOCS), 200415.
Índice de peróxido: Conforme o método Cd 8-53 da AOCS, 200415.
Índice de saponificação: Conforme o método Cd 3-25 da AOCS, 200415.
Índice de densidade: Análise realizada utilizando um densímetro digital (Kem Kyoto Eletronics Manufacturing, modelo DA-130), à temperatura de 25° C.
Índice de viscosidade: Análise realizada utilizando um viscosímetro Cannon-Fenske (Schott-Geräte, 520 23), de acordo com a norma ISO 3105, ASTM 446, a uma temperatura de 40° C.
Índice de refração: Avaliado conforme o método Cc 7-25 da AOCS.
ANÁLISE NUTRICIONAL E FUNCIONAL DO ÓLEO DA AMÊNDOA
Perfil de ácidos graxos: As análises foram realizadas em cromatógrafo gasoso, marca Varian 430 GC, acoplado a um microcomputador, com o software Galaxie Chomatography. O perfil de ácidos graxos foi expresso por normalização de área em porcentual de massa16, de acordo com o método oficial AOCS Ce 1-62.
RESULTADOS
Para a pesquisa microbiológica da polpa in natura do fruto da Terminalia catappa Linn., foram feitas as seguintes análises: coliformes a 45° C, Salmonella sp. e bolores e leveduras (Tabela 1).
Análises | Resultados |
---|---|
Coliformes a 45° C | < 3,0 NMP/g |
Bolores e leveduras | 1,95 x 10³ UFC/mL |
Salmonella sp. | Ausência em 25 g |
Para que um alimento seja considerado de qualidade, não basta que ele ofereça apenas os nutrientes necessários e adequados, ele também deve garantir a segurança microbiológica para o consumidor.
Quanto à caracterização física e físico-química do fruto, foi realizada a análise biométrica, a fim de determinar um padrão referente à safra de 2014. Os resultados dessa análise são apresentados na tabela 2.
Parâmetros | Menor | Média | Maior |
---|---|---|---|
Comprimento (cm) | 3,26 | 4,49 ± (0,44) | 5,91 |
Largura (cm) | 2,01 | 3,52 ± (0,38) | 4,65 |
Peso da fruta (g) | 7,64 | 20,56 ± (4,61) | 29,35 |
Peso da polpa (g) | 2,54 | 8,53 ± (2,53) | 14,18 |
Peso da semente (g) | 5,32 | 11,79 ± (2,35) | 18,66 |
Peso da amêndoa (g) | 0,25 | 0,61 ± (0,23) | 1,10 |
Valores de média ± desvio padrão de 100 frutos.
A composição nutricional da amêndoa do fruto da castanhola, baseada nas análises físico-químicas, é apresentada na tabela 3.
Análises | Resultados |
---|---|
Umidade (%) | 5,65 ± (0,45) |
Resíduo mineral fixo (%) | 3,99 ± (0,06) |
Proteína* (%) | 37,99 ± (1,15) |
Lipídeos (%) | 48,81 ± (0,65) |
Carboidratos† (%) | 3,56 |
Fibra bruta - FDA (%) | 25,74 ± (0,00) |
Valor calórico (kcal 100 g-1) | 605,49 |
Dados expressos em base úmida (b.u.); * Proteína (N x 6,25); † Obtido por diferença dos demais macronutrientes.
Para avaliar o rendimento, aplicou-se o método de extração sólido-líquido via Soxhlet. Após extração do conteúdo lipídico, foi recuperado o solvente utilizado, pois os solventes orgânicos são poluidores do meio ambiente. Dessa forma, o solvente foi reutilizado em uma nova extração da mesma matéria-prima.
Quanto ao óleo, as análises físicas foram realizadas com a finalidade de caracterizá-lo quanto à natureza. Os parâmetros analisados foram os índices de densidade, viscosidade e refração. As análises referentes aos índices de acidez e peróxido foram realizadas com objetivo de avaliar a qualidade e o modo de conservação do óleo extraído, comparando-o à legislação vigente. Já o índice de saponificação serviu para estimar o peso molecular dos ácidos graxos existentes (Tabela 4).
Parâmetros | Média |
---|---|
Índice de acidez (%AGL) | 3,35 ± (0,38) |
Índice de peróxido (mEqkg-¹) | 2,68 ± (0,00) |
Índice de saponificação (mgKOH/g) | 173,91 ± (0,00) |
Índice de densidade (g/cm³) | 0,905 ± (0,00) |
Índice de viscosidade (cSt) | 38,05 ± (0,28) |
Índice de refração (n D ) | 1,46 ± (0,00) |
Valores de média ± desvio padrão.
A tabela 5 expressa a composição nutricional, funcional e compostos bioativos do óleo das amêndoas de castanhola da Terminalia catappa Linn., com base em seu perfil de ácidos graxos. O presente estudo identificou e quantificou sete tipos de ácidos graxos.
DISCUSSÃO
Analisando os resultados apresentados, verifica-se que um dos principais fatores que determinam a qualidade de um alimento é sua condição sanitária, sendo este o reflexo das características do alimento e dos processos empregados durante a produção primária17,18. Dessa forma, para que um alimento seja considerado de qualidade, além de fornecer os nutrientes adequados ao desenvolvimento humano, deve estar livre de contaminação, principalmente microbiológica19.
A análise realizada na polpa do fruto in natura Terminalia catappa Linn. apresentou-se dentro dos padrões aceitáveis previstos na legislação brasileira, tomando como base a Resolução RDC n° 12/2001 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)20. Os limites aceitáveis para frutas frescas in natura, de acordo com a legislação, são coliformes a 45° C (5x10² NPM/g) e Salmonella sp. com ausência em 25 g. Bolores e leveduras neste grupo de alimentos não estão previstos na Resolução10. De acordo com o resultado obtido, a castanhola mostrou-se adequada ao consumo humano.
Os aspectos biométricos pertinentes a este fruto revelaram sua proporção em termos de rendimento das partes comestíveis. Os frutos inteiros apresentaram peso (g) médio de 20,56 ± (4,61). Em pesquisa realizada por Lima21, encontrou-se um peso (g) médio do fruto de 28,01 ± (7,78), e Marques et al22 encontraram um peso (g) médio de 19,60 ± (0,00). Essas variabilidades nos dados podem ser justificadas por meio das diferentes espécies de árvores, idade, clima da região, solo, dentre outros23.
As médias dos dados relacionados ao comprimento (cm) e largura (cm) foram 4,49 ± (0,44) e 3,52 ± (0,38), respectivamente. Lima21 encontrou valores próximos, sendo a média do comprimento (cm) de 5,00 ± (0,48) e a da largura (cm) de 3,82 ± (0,42).
Os valores de média encontrados de peso (g) da polpa e peso (g) da semente foram 8,53 ± (2,53) e 11,79 ± (2,35), respectivamente. Marques et al22 encontraram para peso (g) médio da polpa o valor de 7,28 ± (0,59) e estudos não foram localizados para comparar a média de peso da semente do fruto da Terminalia catappa Linn. A amêndoa apresentou peso (g) médio de 0,61 ± (0,23). Lima21 encontrou 0,34 ± (0,05), um resultado que equivale aproximadamente à metade daquele encontrado no presente estudo, mostrando que, durante a safra 2014, as amêndoas tiveram maior rentabilidade do que a safra 2012.
Quanto à composição nutricional da amêndoa baseada nas análises físico-químicas, de acordo com os resultados obtidos (%), a amêndoa da castanhola é rica em lipídeos, com 52,85 ± (0,65), e em proteínas, com 37,99 ± (1,15); um percentual menor foi encontrado com relação ao teor de carboidratos, de 3,56. Em estudo realizado por Teixeira2, os resultados médios (%) foram maiores do que os encontrados no presente estudo: 58,42 ± (0,04) de lipídeos, 27,68 ± (0,98) de proteínas e 10,64 ± (0,95) de carboidratos.
Os resultados referentes à análise de resíduo mineral fixo apresentaram uma média (%) de 3,99 ± (0,06). Esse valor reflete uma riqueza em compostos inorgânicos, ou seja, riqueza em micronutrientes. O valor (%) obtido a partir da análise do teor de umidade foi de 5,65 ± (0,45), índice considerado baixo quando comparado ao estudo realizado por Lima21, de 12,96 ± (0,13). Tais resultados podem ser explicados em decorrência das características edafoclimáticas de Belém, durante a safra 2014.
A amêndoa apresentou o teor (%) de fibra bruta de 25,74 ± (0,00) e, de acordo com a Portaria n° 27 de 13 de janeiro de 199824, alimentos que contenham de 3-6 g por 100 g de produto sólido são considerados alimentos com alto teor de fibras, o que mostra mais um potencial tecnológico e funcional da amêndoa da castanhola, alimento rico em fibras.
Esse fruto demonstrou um elevado valor energético devido à sua considerável proporção lipídica e proteica, apresentando o valor de 605,49 kcal por 100 g, o que relacionado com a sua composição biométrica mostra um consumo aproximado de 167 amêndoas para se alcançar esse valor energético, representado por uma média de percentual de 30,27% de calorias diárias, a partir de uma dieta padrão de 2.000 kcal por dia.
A extração do conteúdo lipídico apresentou um rendimento médio de 52,85%. O rendimento obtido após extração ratifica o alto valor energético da amêndoa desse fruto, podendo-se assim caracterizá-lo como um alimento oleaginoso, sendo sua prevalência físico-química proveniente de composto lipídico.
Quanto à análise física e físico-química do óleo da amêndoa, o índice médio de viscosidade (cSt) foi de 38,05 ± (0,28) sob a temperatura de 40° C. Essa análise faz referência à descrição das propriedades mecânicas do óleo como, por exemplo, a capacidade de escoar. A temperatura influencia diretamente no resultado da viscosidade do óleo, sendo esta uma proporção inversa.
O índice de refração relaciona o grau de saturação das ligações, sofre influência do teor de ácidos graxos livres, oxidação e tratamento térmico20. O resultado encontrado (n D ) de 1,46 ± (0,00) é semelhante ao encontrado por Santos20, em estudo realizado com a castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa Humb. & Bonpl.), sugerindo que o óleo extraído possui quantidade significativa de ácido oleico.
O índice de acidez expressa a quantidade de ácidos graxos livres após o processo de hidrólise. Dessa forma, um alto índice de acidez avalia o grau de deterioração do óleo. O resultado obtido (%AGL) de 3,35 ± (0,38) indica um bom estado de conservação e preservação de qualidade do óleo. E o índice de peróxido é o método mais utilizado para avaliar o estado de oxidação dos óleos e gorduras, obedecendo a proporção de quanto maior o índice de peróxido, maior a oxidação do óleo ou gordura, ocasionando a rancificação dos mesmos25. Após análise, o óleo apresentou comportamento desejável, com o resultado (mEqkg-¹) de 2,68 ± (0,00). Esses dois índices são diretamente influenciados pela temperatura, presença de luz e oxigênio, portanto, são análises que garantem um padrão de qualidade dos óleos.
Estes dois parâmetros foram avaliados para verificar a adequação do óleo ao limite estabelecido pelo Codex Alimentarius26 e pela ANVISA, que indica um índice de acidez de valor máximo de 4,0 mgKOH/g e para peróxidos de 15 mEqkg-1, para óleos brutos e não refinados26,27.
A mensuração do índice de saponificação foi usada para estimar o peso molecular dos ácidos graxos estereficados ao glicerol na molécula de triacilglicerol. Dessa forma, um baixo índice de saponificação indica ácidos graxos de alto peso molecular e um alto índice indica ácidos graxos de baixo peso molecular28. E, dentro do resultado obtido (mgKOH/g), o alto índice 173,91 ± (0,00) indica ácidos graxos de baixo peso molecular presente no óleo.
A composição nutricional, funcional e os compostos bioativos do óleo das amêndoas da Terminalia catappa Linn., baseada no seu perfil de ácidos graxos, mostram os ácidos hexadecanoico e octadecanoico com destaque, os quais são as nomenclaturas científicas dos ácidos palmítico e esteárico, respectivamente. São dois ácidos graxos saturados, isto é, sem ligações duplas entre carbonos, representando aproximadamente 38% do total dos ácidos graxos.
Dentre os ácidos graxos insaturados, o que apresentou maior predominância foi o ácido oleico, com 33,87%. Este é o ácido graxo mais importante do grupo dos monoinsaturados. Uma alimentação rica em ácidos graxos monoinsaturados auxilia na diminuição das lipoproteínas de baixa densidade (LDL), sem redução das lipoproteínas de alta densidade (HDL). Isto significa menor risco de doenças cardiovasculares29.
Com 22,24%, o ácido linoleico foi o mais importante do grupo dos poli-insaturados. É precursor do ácido araquidônico, que é transformado no organismo a partir de um processo metabólico, permitindo o alongamento e dessaturação adequada da cadeia, gerando sucessivos elementos benéficos atuantes no sistema imunológico humano3.
A composição nutricional e o aporte funcional encontrados neste óleo apresentam predominância em torno de 60% de insaturações, seguindo como uma fonte de óleos com propriedades funcionais para a saúde, quando relacionados à prevenção de patologias cardiovasculares pautadas em sua proporção quantitativa de ômegas 3, 6 e 9, com destaque para os ácidos graxos essenciais linoleico (ɷ-6) e linolênico (ɷ-3).
CONCLUSÃO
Os resultados evidenciaram que a amêndoa da castanhola (Terminalia catappa Linn.) é um alimento com alto valor nutricional e apelo funcional, decorrente do teor de fibra encontrado em 100 g da amêndoa. O óleo extraído via sólido-líquido da amêndoa apresentou um alto rendimento e, de acordo com os parâmetros estabelecidos que avaliam a qualidade do óleo, este se encontra dentro dos limites estabelecidos pelas legislações brasileiras vigentes, isto é, encontra-se com qualidade adequada ao consumo humano. O óleo da amêndoa da castanhola mostrou-se rico em ácidos graxos insaturados. Dessa forma, seu consumo pode apresentar diversos efeitos benéficos na fisiologia humana, como prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares, diabetes, câncer, processos inflamatórios, entre outros, sendo uma fonte de alimentação funcional e não apenas como tem sido predominantemente visto, como um contaminante ambiental.