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Epidemiologia e Serviços de Saúde
versão impressa ISSN 1679-4974versão On-line ISSN 2237-9622
Resumo
MAGALHAES, Maria da Conceição Cavalcanti e ROJAS, Luisa Iñiguez. Diferenciação territorial da hanseníase no Brasil. Epidemiol. Serv. Saúde [online]. 2007, vol.16, n.2, pp.75-84. ISSN 1679-4974. http://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742007000200002.
No Brasil, a hanseníase é um problema de Saúde Pública e seu plano de eliminação está entre as ações de relevância nacional. A redução da prevalência da doença a partir de 1991 não coincide com a diminuição da detecção de casos novos. Existe um reconhecimento internacional sobre o comportamento focal da hanseníase, ou seja, sua distribuição restrita a espaços onde coincide com um conjunto de premissas para sua produção. No Brasil, a espacialidade da doença tem sido estudada de forma pontual em alguns Estados e Municípios, sem sistematização. O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), recentemente implementado pelo Ministério da Saúde, permite explorações detalhadas da doença. Este trabalho foi dedicado ao estudo da hanseníase no Brasil a partir de um esboço de sua distribuição macroregional e estadual centrado na atenção a sua distribuição municipal, no período de 1998 a 2002. Conformou-se um sistema de informação geográfica que possibilita a análise da diferenciação espacial das taxas de detecção geral em menores de 15 anos de idade e por formas clínicas, indicadores considerados fundamentais na análise da evolução da endemia, assim como a identificação dos espaços críticos de produção da doença. Os resultados sugerem a expansão da hanseníase em focos localizados nas Regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste, associados às frentes de colonização agrícola da Amazônia Legal e ao crescimento de determinadas cidades e Regiões Metropolitanas.
Palavras-chave : hanseníase; taxa de detecção; diferenciação espacial; Brasil.