SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.4 número3Espécies de Culicoides (Diptera; Ceratopogonidae) e hospedeiros potenciais em área de ecoturismo do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, Brasil índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

  • Não possue artigos citadosCitado por SciELO

Links relacionados

  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO

Compartilhar


Revista Pan-Amazônica de Saúde

versão impressa ISSN 2176-6215versão On-line ISSN 2176-6223

Rev Pan-Amaz Saude v.4 n.3 Ananindeua set. 2013

http://dx.doi.org/10.5123/S2176-62232013000300001 

EDITORIAL | EDITORIAL | EDITORIAL

 

A trajetória da RPAS no seu terceiro ano de existência

 

The trajectory of RPAS in its third year of existence

 

La trayectoria de la RPAS en su tercer año de existencia

 

 

Vânia Barbosa da Cunha Araújo

Editora Executiva da Rev Pan-Amaz Saude, Instituto Evandro Chagas/SVS/MS, Ananindeua, Pará, Brasil

 

 

A Revista Pan-Amazônica de Saúde é um periódico trimestral e trilíngue que tem como mote fortalecer e contribuir para a pesquisa brasileira ao publicar os resultados das investigações nas áreas de biomedicina, saúde pública e meio ambiente. Embora traga como registro em seu nome a Pan-Amazônia e busque valorizar as investigações dessa região, também recebe contribuições de outras regiões e países.

Nesse curto espaço de tempo, várias conquistas e árduo trabalho são registrados. É muito importante para nós, editores, acompanharmos pari passu as ações desenvolvidas pelo Núcleo Editorial no seu cotidiano, pois isso nos permite avaliar o quanto avançamos. Desde o surgimento da revista nos filiamos à Associação Brasileira de Editores Científicos (ABEC), como forma de nos integrarmos ao meio, buscando soluções e conhecimento que nos permitissem conduzir o processo editorial da RPAS.

Fomos advertidos por uma corrente de editores que nossa empreitada poderia não ser exitosa, em razão de iniciarmos um periódico na área e subárea medicina/biodiversidade/saúde pública/ambiente, com uma periodicidade esperada apenas para os periódicos consagrados. Também foi motivo de apreensão o fato de ela ser trilíngue na versão eletrônica, considerando a sobrecarga de atribuições para um periódico emergente. Desde o seu primeiro ano de existência passamos a lhe atribuir o Digital Object Identifier (DOI) e, com 2 anos de idade, ela foi avaliada pelas subáreas biodiversidade e medicina I e estratificada como Qualis/CAPES B4. Além disso, registramos que a RPAS foi visualizada em seu formato eletrônico 173.766 vezes desde a sua criação - com 86,36% de novas visitas - e citada 156 vezes em outros periódicos, teses e dissertações. Possuímos um corpo de referees ad hoc nacionais e internacionais do mais alto nível e um Conselho Editorial extremamente atuante. Embora tenhamos conseguido sua indexação em algumas bases de pesquisa bibliográfica, ainda lutamos para indexá-la em outras que lhe darão maior projeção. O Núcleo Editorial é extremamente criterioso e cuidadoso com o processo editorial, desde a verificação de plágio até à publicação do fascículo.

Todavia, enfrentamos uma série de percalços para atingirmos o padrão que pretendemos. O índice de submissões, apesar de significativo, apresenta um número de rejeições superior a 50%. Indagamos a nós mesmos: como podemos conseguir um número de artigos de bom nível para fechar um fascículo dentro do prazo se, na corrida para melhorar o fator de impacto de suas produções, pesquisadores buscam publicar apenas em revistas consagradas nos meios científicos e acadêmicos, pagando, inclusive, para publicar naquelas de maior projeção? Ora! Esse é um dos maiores entraves para as revistas emergentes. Outro desafio é ultrapassar a barreira da endogenia. Na Região Norte, poucos são os títulos editados dentro da área de escopo da RPAS, e publicar contribuições da região não nos parece endogênico, muito embora este seja um dos critérios observados para a sua indexação em algumas bases.

Naturalmente ousamos e, se o fazemos, é porque contamos com uma grande aliada: a Scientific Electronic Library Online (SciELO). Muito embora ainda não façamos parte de sua base, conseguimos uma projeção internacional por adotarmos sua metodologia e seguir todas as recomendações de seu comitê de avaliação, e esperamos que, brevemente, estaremos inseridos nessa coleção.

Apesar das dificuldades, estamos convencidos de que precisamos passar por todo esse processo, pois, assim, cresceremos com uma visão madura. A cada dia um novo desafio. E a luta continua!