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Revista Paraense de Medicina
versão impressa ISSN 0101-5907
Resumo
AMARAL, Ivanete do Socorro Abraçado et al. Avaliação do modelo APRI como marcador de fibrose hepática. Rev. Para. Med. [online]. 2007, vol.21, n.4, pp.7-13. ISSN 0101-5907.
OBJETIVO: avaliar o desempenho do teste APRI como marcador indireto de fibrose hepática em pacientes portadores de hepatites virais crônicas da FSCMPA. MÉTODO: foram avaliados dados laboratoriais e histopatológicos (METAVIR) de 102 pacientes a fim de comparar os resultados da biópsia com o cálculo do teste. Considerou-se: F0-F1 e F2-F4 como fibrose ausente/inexpressiva e presença de fibrose expressiva, respectivamente; F0-F3 e F4 como ausência e presença de cirrose, respectivamente. Utilizou-se os pontos de corte simultâneos sugeridos por Wai et al. (2003) e desenvolveu-se pontos de corte únicos, através de curvas ROC, para esta amostra. RESULTADOS: as especificidades encontradas com os cortes originais foram, para fibrose significativa e cirrose, 96% e 87%, respectivamente. Evidenciou-se melhor desempenho ao confirmar diagnóstico de fibrose expressiva (VPP 90%) e em excluir cirrose hepática (VPN 95%). As únicas vantagens obtidas com os pontos definidos neste estudo foram a classificação de 100% dos pacientes e aumento da sensibilidade, o que não justifica sua aplicabilidade. CONCLUSÃO: o teste APRI é capaz de afirmar a existência de fibrose importante e de excluir o diagnóstico de cirrose, o que viabiliza seu uso, como alternativa, na prática clínica.
Palavras-chave : APRI; fibrose hepática; avaliação.