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Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi Ciências Humanas

versión impresa ISSN 1981-8122

Resumen

ALBUQUERQUE, Adna Almeida de  y  BARTHEM, Ronaldo Borges. A pesca do tamoatá Hoplosternum littorale (Hancock, 1828) (Siluriformes: Callichthyidae) na ilha de Marajó. Bol. Mus. Para. Emilio Goeldi Cienc. Hum. [online]. 2008, vol.3, n.3, pp.359-372. ISSN 1981-8122.

Hoplosternum littorale (Hancock, 1828) (Siluriformes, Callichthyidae) é um peixe de médio porte conhecido na Amazônia brasileira como tamoatá. Apresenta respiração acessória, o que permite ocupar as extensas áreas pantanosas da foz dos rios Amazonas e Orinoco. O tamoatá é o principal recurso pesqueiro da ilha de Marajó, sendo capturado principalmente nos campos alagados da bacia do rio Arari, no município de Santa Cruz do Arari (PA). Seu desembarque representa 6% do total no porto do Ver-o-Peso, em Belém (PA), o principal da Amazônia oriental. A pesca do tamoatá é marcadamente sazonal, ocorrendo na estação seca. De julho a agosto, é mais intensa no rio e lago Arari e de outubro a novembro, nos poços das fazendas, que são os últimos a secarem na região. A pesca é feita por pescadores locais, que vendem sua produção para as geleiras. Estas são embarcações de madeira, com urnas de gelo que levam a produção para ser comercializada nos principais portos urbanos, em especial o do Ver-o-Peso. A pesca é aqui descrita com base em observações de campo e entrevistas estruturadas com pescadores comerciais e fazendeiros da região. A frota de geleiras que desembarca o tamoatá em Belém é composta por 415 embarcações com capacidade de urna de até 27 t. As pescarias são realizadas, basicamente, por redes de emalhar de monofilamento e de cerco de multifilamento.

Palabras clave : Pesca; Tamoatá; Hoplosternum littorale; Ilha de Marajó.

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