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Revista Pan-Amazônica de Saúde

versão impressa ISSN 2176-6215versão On-line ISSN 2176-6223

Resumo

GURGEL-GONCALVES, Rodrigo; PEREIRA, Francisco das Chagas Alves; LIMA, Inácio Pereira  e  CAVALCANTE, Reginaldo Roris. Distribuição geográfica, infestação domiciliar e infecção natural de triatomíneos (Hemiptera: Reduviidae) no Estado do Piauí, Brasil, 2008. Rev Pan-Amaz Saude [online]. 2010, vol.1, n.4, pp.57-64. ISSN 2176-6215.  http://dx.doi.org/10.5123/S2176-62232010000400009.

Ações de controle e vigilância da doença de Chagas devem incluir dados ecológicos e geográficos de seus vetores. O objetivo deste estudo é analisar a distribuição geográfica, a infestação domiciliar e a infecção natural das espécies de triatomíneos capturadas no Estado do Piauí , Brasil. Os registros de ocorrência e indicadores entomológicos (espécimes capturados em intra e peridomicílio, infestação, colonização e infecção natural) das espécies de triatomíneos foram obtidos a partir de capturas domiciliares em 129 municípios do Piauí, em 2008. Das 11 espécies registradas, Triatoma brasiliensis e T. pseudomaculata apresentaram ampla distribuição geográfica, seguidas de Panstrongylus lutzi e T. sordida. Rhodnius neglectus ocorreu mais ao sul (em áreas de cerrado), enquanto R. nasutus, R. pictipes e R. robustus foram registradas em áreas ao norte do Estado. P. geniculatus, P. megistus e Psammolestes tertius ocorreram raramente. Dos 22.896 triatomíneos capturados, T. brasiliensis apresentou os maiores índices de infestação e colonização. O índice de infecção natural de triatomíneos por flagelados morfologicamente similares a Trypanosoma cruzi foi de 0,8%. Após 30 anos de controle e vigilância de vetores da doença de Chagas no Piauí, observa-se a provável eliminação de T. infestans e a manutenção da magnitude de distribuição de T. brasiliensis e T. pseudomaculata. Nesse cenário, recomenda-se reforçar a vigilância entomológica e educação em saúde com intuito de reduzir as chances de colonização de triatomíneos nativos nas unidades domiciliares no Estado do Piauí.

Palavras-chave : Doença de Chagas; Triatominae; Vigilância Epidemiológica.

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