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Revista Pan-Amazônica de Saúde
versão impressa ISSN 2176-6215versão On-line ISSN 2176-6223
Resumo
BELLOTO, Marcus Vinicius Tereza et al. Enteroparasitoses numa população de escolares da rede pública de ensino do Município de Mirassol, São Paulo, Brasil. Rev Pan-Amaz Saude [online]. 2011, vol.2, n.1, pp.37-44. ISSN 2176-6215. http://dx.doi.org/10.5123/S2176-62232011000100004.
Verificou-se a prevalência dos enteroparasitos em 310 alunos (2 a 15 anos) matriculados numa escola da rede pública do município de Mirassol, no Estado de São Paulo. Uma amostra fecal de cada criança foi coletada e processada pelos métodos Faust e de Hoffmann, Pons & Janer, usualmente empregados na detecção de protozoários e helmintos humanos. Das crianças analisadas apresentaram-se parasitadas 30,3%, com pelo menos um parasito intestinal patogênico. Giardia Lamblia foi o protozoário mais frequente (15,16%), seguido da Entamoeba histolytica (0,64%). Os helmintos detectados foram: Ascaris lumbricoides (3,55%), Strongiloides stercoralis e Taenia sp, que foram diagnosticados em 0,32% das amostras avaliadas. Verificou-se associação significativa entre enteroparasitoses e uso de água de torneira. Não se observou significância estatística na comparação entre faixas etárias ou gênero e a presença de parasitos. Embora não tenhamos associado distúrbios gastrointestinais à presença de doenças parasitárias intestinais, a presença destes agentes pode provocar novos casos, visto que estas crianças podem funcionar como portadores e, portanto, fonte de contaminação. Este estudo sugere que um programa de educação continuada envolvido com a prevenção e tratamento das infecções parasitárias é uma medida fundamental para a sua erradicação.
Palavras-chave : Doenças Parasitárias; Giardia lamblia; Ascaris lumbricoides; estudos transversais.