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Revista Pan-Amazônica de Saúde

versão impressa ISSN 2176-6215versão On-line ISSN 2176-6223

Resumo

PINTO, Ana Yecê das Neves; VALENTE, Vera da Costa; VALENTE, Sebastião Aldo da Silva  e  FIGUEIRAS, Amira Consuelo de Melo. Doença de Chagas congênita por infecção aguda maternal por Trypanosoma cruzi transmitida via oral. Rev Pan-Amaz Saude [online]. 2011, vol.2, n.1, pp.89-94. ISSN 2176-6215.  http://dx.doi.org/10.5123/S2176-62232011000100012.

Uma família de quatro pessoas, incluindo uma mulher de 24 anos de idade, apresentou-se em nosso laboratório em dezembro de 2006 com uma síndrome febril prolongada de etiologia desconhecida. Após uma triagem laboratorial extensa, foi confirmada, por meio de hemocultura positiva para T. cruzi, combinada com achados clínicos, epidemiológicos e sorológicos, a ocorrência de doença de Chagas aguda. A paciente, seus pais e marido receberam uma dose diária de Benzonidazol, porém ela desenvolveu intolerância severa à droga e amenorreia. Seu tratamento foi interrompido devido à confirmação de gravidez de cerca de 12 semanas de idade gestacional. A criança nasceu prematuramente em 18 de abril de 2007 com baixo peso e sinais de síndrome do desconforto respiratório. Testes de triagem diagnóstica para infecções congênitas, incluindo a doença de Chagas, resultaram negativos durante o período perinatal. Aproximadamente quatro meses após o nascimento, os achados clínicos forneceram os seguintes indicadores clínicos de doença congênita: esotropia, microcefalia e atraso no desenvolvimento psicomotor. Testes sorológicos confirmaram a soroconversão e a ressonância magnética apresentou lesões císticas e calcificações intracranianas. Os autores discutem a natureza crítica deste grave problema de saúde pública na região e sugerem revisões necessárias ao tratamento recomendado para pacientes grávidas com a doença de Chagas aguda.

Palavras-chave : Doença de Chagas; Transmissão Vertical de Doença Infecciosa; Tripanossomicidas.

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