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Revista Pan-Amazônica de Saúde
versão impressa ISSN 2176-6215versão On-line ISSN 2176-6223
Resumo
SOUZA, Amanda Larissa Garça de; FERREIRA, Maria Caroline Rodrigues; CORREA, Nádia Cristina Fernandes e SANTOS, Orquídea Vasconcelos dos. Aproveitamento dos resíduos de extração de óleo da castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa) em produtos alimentícios ricos em proteínas, lipídios e fibras. Rev Pan-Amaz Saude [online]. 2016, vol.7, n.4, pp.21-30. ISSN 2176-6215. http://dx.doi.org/10.5123/s2176-62232016000400003.
OBJETIVO:
Analisar as composições nutricionais, minerais e aminoacídicas do material resultante da extração do óleo da castanha-do-brasil.
MATERIAIS E MÉTODOS:
Seguiu-se o padrão internacional e a legislação brasileira vigente, obtendo-se a farinha desengordurada por extração em prensa hidráulica. Para a caracterização físico-química, usou-se a metodologia da Association of Official Analytical Chemists; para o teor de fibras totais utilizou-se a metodologia do Instituto Adolfo Lutz. Na composição em macro e microminerais, as amostras foram preparadas por digestão ácida assistida em forno micro-ondas com posterior leitura dos elementos por espectrometria; e o perfil de aminoácidos foi obtido por cromatografia líquida de alta eficiência e calculando-se o escore químico de cada um deles, em seguida comparado ao padrão da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura/Organização Mundial da Saúde.
RESULTADOS:
O material resultante da extração do óleo da castanha-do-brasil configura-se como uma farinha com alta relevância nutricional, com média de 502,08 kcal por 100 g. Além disso, destaca-se o teor proteico com média de 37,54%, o teor lipídico em torno de 35,68% e de fibras com 9,65 g/100 g. No que se refere aos micronutrientes, a farinha apresentou considerada riqueza mineral, com destaque para o selênio e o magnésio, com valores próximos ou acima das recomendações diárias de referência. Seu perfil de aminoácido mostrou a qualidade dos componentes estruturais, evidenciando os aminoácidos sulfurados, como a metionina e a cisteína, com valores médios de 25,3 e 7,5 mg/g, respectivamente, além da presença dos aminoácidos de cadeia ramificada.
CONCLUSÃO:
Evidencia-se que a qualidade nutricional e funcional torna esse subproduto apto para aplicação como matéria-prima de base ou em substituições parciais como composto de enriquecimento nutricional no setor alimentício.
Palavras-chave : Análise de Alimentos; Valor Nutritivo; Controle da Contaminação Ambiental.

