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Revista Pan-Amazônica de Saúde

versión impresa ISSN 2176-6223versión On-line ISSN 2176-6223

Resumen

TELES, Annyelle Figueredo et al. Hemoglobinas de origem africana em comunidades quilombolas do estado do Tocantins, Brasil. Rev Pan-Amaz Saude [online]. 2017, vol.8, n.1, pp.39-46. ISSN 2176-6223.  http://dx.doi.org/10.5123/s2176-62232017000100006.

OBJETIVO:

Verificar a incidência de hemoglobinas de descendência africana (HbS e HbC) em comunidades quilombolas do estado do Tocantins, Brasil.

MATERIAIS E MÉTODOS:

Foi coletado o sangue de quilombolas em 14 comunidades do Estado; a triagem foi realizada em eletroforese de acetato de celulose (pH 8,6), e aquelas com padrão alterado foram submetidas à cromatografia líquida de alta eficiência, sendo registrados o gênero e a idade das pessoas amostradas.

RESULTADOS:

A análise dos resultados demonstrou que, dos 822 quilombolas investigados, 95 apresentaram hemoglobinas anormais, sendo 0,5% com doença falciforme (HbSS); 5,7% traço para hemoglobina S (HbAS); 4,9% traço para hemoglobina C (HbAC); 0,2% com hemoglobina fetal aumentada; 0,1% com hemoglobina A2 aumentada; e 88,4% com hemoglobina normal (HbAA). HbSS foi observada na faixa etária infantil e adolescente e HbAS e HbAC em todas as faixas etárias. Em relação ao sexo, não foi possível sugerir o efeito materno para HbS, devido ao maior quantitativo de pessoas do sexo masculino com essa informação genética.

CONCLUSÃO:

Neste estudo, a incidência das HbS e HbC, observada nas comunidades quilombolas, esteve dentro do esperado para a Região Norte do Brasil. No entanto, destacam-se a elevada prevalência da doença falciforme e a grande frequência de traço falciforme em algumas das comunidades estudadas, com atenção especial para a região sul do Estado. Desse modo, os resultados aqui apresentados sinalizam risco iminente para o aumento da incidência da doença no Tocantins.

Palabras clave : Anemia Falciforme; Traço Falciforme; Hemoglobina C; Hemoglobina Falciforme.

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