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Revista Pan-Amazônica de Saúde
versión impresa ISSN 2176-6215versión On-line ISSN 2176-6223
Resumen
SANTOS, Leonardo Miranda dos et al. Prevalência da infecção endocervical de Chlamydia trachomatis em universitárias do estado do Pará, Região Amazônica, Brasil. Rev Pan-Amaz Saude [online]. 2017, vol.8, n.3, pp.27-33. ISSN 2176-6215. http://dx.doi.org/10.5123/s2176-62232017000300004.
OBJETIVOS:
Descrever a prevalência e os fatores associados à infecção endocervical por Chlamydia trachomatis em estudantes de uma universidade da capital e de três de seus campi do interior do estado do Pará, Amazônia, Brasil.
MATERIAIS E MÉTODOS:
Estudo transversal, com mulheres de idade igual ou superior a 18 anos, que realizaram o preventivo do câncer do colo uterino, de setembro de 2010 a outubro de 2014. O DNA da secreção cérvico-vaginal foi extraído pelo método fenol-clorofórmio e submetido à amplificação dos genes da β-globina humana e ompA de C. trachomatis por reação em cadeia da polimerase. Foram utilizados os testes de Mann-Whitney, estimação da proporção e odds ratio para análises estatísticas. O p ≤ 0,05 foi considerado estatisticamente significativo para um intervalo de confiança (IC) de 95%.
RESULTADOS:
A prevalência de C. trachomatis foi de 11,9% [54/454 (IC 95% 8,9-14,9)]. A infecção foi identificada em 10,4% [36/345 (IC 95% 7,2-13,7)] das estudantes da Capital e em 16,5% [18/109 (IC 95% 10,3-24,6)] das estudantes dos campi do interior (p = 0,12), sendo de 7,1% (2/28) no Interior 1, 22,2% (6/27) no Interior 2 e 18,5% (10/54) no Interior 3. Não foi observada associação entre as variáveis investigadas e a infecção endocervical por C. trachomatis.
CONCLUSÃO:
A prevalência da infecção por C. trachomatis entre as universitárias se assemelhou à média encontrada no Brasil e não se mostrou associada às condições sociodemográficas e comportamentais das universitárias investigadas.
Palabras clave : Doenças Bacterianas Sexualmente Transmissíveis; Doenças Negligenciadas; Estudos Transversais.