SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.9 número2Diagnóstico de laboratorio de la esporotricosis felina en muestras recogidas en el estado de Rio de Janeiro, Brasil: limitaciones de la impronta citológicaPerfil sociodemográfico de los pacientes en cuidados paliativos en un hospital de referencia en oncología del estado de Pará, Brasil índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

  • No hay articulos citadosCitado por SciELO

Links relacionados

  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO

Compartir


Revista Pan-Amazônica de Saúde

versión impresa ISSN 2176-6223versión On-line ISSN 2176-6223

Resumen

GONCALVES, Nelson Veiga et al. A hanseníase em um distrito administrativo de Belém, estado do Pará, Brasil: relações entre território, socioeconomia e política pública em saúde, 2007-2013. Rev Pan-Amaz Saude [online]. 2018, vol.9, n.2, pp.21-30. ISSN 2176-6223.  http://dx.doi.org/10.5123/s2176-62232018000200003.

OBJETIVO:

Analisar a distribuição espacial da hanseníase em Mosqueiro, o 1° Distrito Administrativo de Belém, estado do Pará, Brasil.

MATERIAIS E MÉTODOS:

Estudo transversal e ecológico, utilizando dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação sobre o município de Belém do período de 2007 a 2013, e do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Foram realizadas análises espaciais das relações entre a taxa de detecção da hanseníase, o índice de condições de vida (ICV) e a cobertura da Estratégia Saúde da Família (ESF).

RESULTADOS:

A taxa de detecção anual de casos novos apresentou uma tendência decrescente, com um surto em 2009. Contudo, a endemicidade média da doença foi alta. O perfil dos indivíduos mais acometidos foi o gênero masculino (66,67%), de escolaridade de nível fundamental (66,67%), da faixa etária de 16 a 59 anos (82,05%), residente na zona urbana (74,36%), com grau zero de incapacidade física (53,84%) e classificação operacional multibacilar (76,92%). A maioria era de casos novos (64,10%), com entrada por encaminhamento (38,46%). A distribuição espacial da hanseníase não foi homogênea nos territórios das ESF, apresentando áreas com transmissão ativa da doença, com casos novos multibacilares sem tratamento, padrão muito alto de endemicidade e ICV muito baixo, tais como Maracajá, Carananduba e Baia do Sol.

CONCLUSÃO:

As análises espaciais, utilizando kernel e álgebras de mapas, foram eficazes para a construção do cenário epidemiológico da hanseníase em Mosqueiro. Ressalta-se a necessidade de expansão da cobertura da ESF, para a melhoria de ações de controle dessa doença produzida sob a lógica perversa das iniquidades sociais.

Palabras clave : Hanseníase; Epidemiologia; Análise Espacial; Estratégia Saúde da Família.

        · resumen en Español | Inglés     · texto en Español | Portugués     · Español ( pdf ) | Portugués ( pdf )