SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.10Atividade antimicrobiana de fungos liquenizados ocorrentes no campus Belém da Universidade Federal do Pará, estado do Pará, BrasilHanseníase em metrópole da Amazônia brasileira: cobertura de atenção básica à saúde e sua relação com o perfil clínico e a distribuição espaço-temporal da doença em Belém, estado do Pará, Brasil, de 2006 a 2015 índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

  • Não possue artigos citadosCitado por SciELO

Links relacionados

  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO

Compartilhar


Revista Pan-Amazônica de Saúde

versão impressa ISSN 2176-6215versão On-line ISSN 2176-6223

Resumo

MARTINS, André et al. Resistência a antimicrobianos de enterobactérias isoladas de águas destinadas ao abastecimento público na região centro-oeste do estado de São Paulo, Brasil. Rev Pan-Amaz Saude [online]. 2019, vol.10, e201900065.  Epub 08-Nov-2019. ISSN 2176-6215.  http://dx.doi.org/10.5123/s2176-6223201900065.

OBJETIVOS:

Isolar e identificar enterobactérias resistentes a antimicrobianos de águas para consumo humano na região centro-oeste do estado de São Paulo, Brasil.

MATERIAIS E MÉTODOS:

Foram analisadas 3.726 amostras de águas de 62 municípios dessa região, provenientes do sistema público de abastecimento e de poços como soluções alternativas coletivas. As amostras positivas para coliformes totais e/ou Escherichia coli foram semeadas em Ágar MacConkey, para isolamento e identificação. Avaliaram-se as enterobactérias isoladas para detecção de resistência a antimicrobianos e produção de β-lactamase de espectro expandido.

RESULTADOS:

Das 67 amostras de águas de 29 municípios com crescimento de enterobactérias foram resistentes: 21 (31,34%) a pelo menos um antimicrobiano, sete (10,43%) a duas classes de antimicrobianos, três (4,47%) a três classes e uma (1,49%) a quatro classes. A droga que apresentou o maior número de amostras bacterianas resistentes foi a cefoxitina (12), seguida por cefalotina (oito), cefotaxima (cinco), ticarcilina + clavulanato (quatro), aztreonam (quatro), ácido nalidíxico (três) e ampicilina + sulbactam (três). As cefalosporinas de segunda geração apresentaram o maior número de amostras bacterianas resistentes (12; 32,43%), seguido pelas penicilinas (10; 14,92%) e cefalosporinas de primeira geração (8; 25,81%). Três (4,47%) amostras foram resistentes a três classes de antimicrobianos e uma (1,49%), a quatro classes.

CONCLUSÃO:

As águas para consumo podem ser fonte de disseminação de bactérias Gram-negativas resistentes e multirresistentes, caracterizando um problema de saúde pública e sendo importante o tratamento adequado das águas e o monitoramento dos sistemas de abastecimento público, para a detecção de bactérias resistentes a antimicrobianos.

Palavras-chave : Antibacterianos; Farmacorresistência Bacteriana; Água Potável; Enterobacteriaceae.

        · resumo em Inglês | Espanhol     · texto em Português | Espanhol     · Português ( pdf ) | Espanhol ( pdf )