SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.10Resistência a antimicrobianos de enterobactérias isoladas de águas destinadas ao abastecimento público na região centro-oeste do estado de São Paulo, BrasilFlebotomíneos (Psychodidae: Phlebotominae) de área endêmica para leishmaniose cutânea e visceral no nordeste do estado do Pará, Brasil índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

  • Não possue artigos citadosCitado por SciELO

Links relacionados

  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO

Compartilhar


Revista Pan-Amazônica de Saúde

versão impressa ISSN 2176-6215versão On-line ISSN 2176-6223

Resumo

PEREIRA, Waltair Maria Martins et al. Hanseníase em metrópole da Amazônia brasileira: cobertura de atenção básica à saúde e sua relação com o perfil clínico e a distribuição espaço-temporal da doença em Belém, estado do Pará, Brasil, de 2006 a 2015. Rev Pan-Amaz Saude [online]. 2019, vol.10, e201900069.  Epub 12-Nov-2019. ISSN 2176-6215.  http://dx.doi.org/10.5123/s2176-6223201900069.

OBJETIVO:

Analisar a distribuição espaço-temporal da hanseníase e a cobertura dos serviços de atenção básica no município de Belém, estado do Pará, Brasil, de 2006 a 2015.

MATERIAIS E MÉTODOS:

Estudo ecológico, com análise de dados dos Sistemas de Informação de Agravos Notificáveis e de Atenção Básica do Ministério da Saúde. Foram incluídos 3.921 registros de casos novos. Investigaram-se dados clínico-epidemiológicos, incluindo a distribuição espacial da taxa de detecção da doença. Os dados foram tabulados no Microsoft Excel®, os testes estatísticos elaborados no BioEstat e no SPSS, e os mapas gerados no Qgis.

RESULTADOS:

Os doentes de hanseníase eram, em geral, do gênero masculino (58,07%), de 20 a 59 anos de idade (67,66%) e com formação escolar inferior a quatro anos de estudo (43,82%). A maioria era portadora de hanseníase multibacilar (62,69%), com predomínio da forma clínica dimorfa (borderline) (39,56%). A tendência da detecção geral foi regressiva frente ao aumento da cobertura de Unidades Básicas de Saúde (UBS). A associação com algum grau de incapacidade física foi significante para idade, escolaridade, contatos, lesões e classificação operacional (p < 0,0001). Áreas hiperendêmicas corresponderam a 37% das unidades de análise. A análise da autocorrelação espacial local identificou aglomerados em quatro bairros da cidade.

CONCLUSÃO:

Os achados indicaram áreas hiperendêmicas prioritárias às ações de prevenção e controle, bem como a necessidade de aumento da cobertura dos serviços da Estratégia Saúde da Família e melhor distribuição geográfica das UBS, de modo a facilitar o acesso às medidas de prevenção e controle da doença.

Palavras-chave : Hanseníase; Epidemiologia Descritiva; Análise Espacial; Indicadores Básicos de Saúde; Estratégia Saúde da Família.

        · resumo em Inglês | Espanhol     · texto em Português | Espanhol     · Português ( pdf ) | Espanhol ( pdf )