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Revista Pan-Amazônica de Saúde

versão impressa ISSN 2176-6215versão On-line ISSN 2176-6223

Resumo

COSTA, Bleno Leonam Gonçalves da et al. Fatores de risco para óbitos por influenza A H1N1 no estado do Amazonas, no ano epidêmico de 2019. Rev Pan-Amaz Saude [online]. 2024, vol.15, e202401560.  Epub 11-Set-2024. ISSN 2176-6215.  http://dx.doi.org/10.5123/s2176-6223202401560.

INTRODUÇÃO:

Estima-se que as influenzas sazonais resultem em cerca de 3 a 5 milhões de casos graves e em 290.000 a 650.000 mortes por complicações respiratórias relacionadas em todo o mundo. Em 2021, foram registrados 1.389 casos de síndrome respiratória aguda grave causados por influenza no Brasil, sendo que 162 foram a óbitos e, destes, 12 eram de residentes do estado do Amazonas.

OBJETIVO:

Identificar os fatores de risco para óbito por influenza A/H1N1 no Amazonas, no ano epidêmico de 2019.

MATERIAIS E MÉTODOS:

Um estudo de coorte prospectivo foi realizado com dados secundários da vigilância epidemiológica do Amazonas, utilizando o modelo de regressão logística para analisar a associação entre os fatores sociodemográficos e clínicos com o óbito por influenza.

RESULTADOS:

Em 2019, foram registradas 161 hospitalizações de indivíduos acometidos por influenza A no Amazonas, dos quais 37 (23,0%) evoluíram para óbito. A maioria dos pacientes tinham idade entre 13 e 59 anos e eram do sexo feminino. Pacientes com idade de 13 a 59 anos e de 60 anos ou mais e os que apresentavam pneumopatia apresentaram maior risco de óbito, enquanto o uso do antiviral foi fator de proteção.

CONCLUSÃO:

A redução da mortalidade por influenza é possível por meio de políticas públicas já implementadas, como a disponibilidade e administração oportuna de antivirais. Ressalta-se ainda a relevância das comorbidades como fatores de risco para o óbito em pacientes hospitalizados por influenza.

Palavras-chave : Vírus da Influenza A Subtipo H1N1; Síndrome Respiratória Aguda Grave; Monitoramento Epidemiológico; Vigilância em Saúde Pública; Amazônia.

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