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Boletim de Pneumologia Sanitária

versão impressa ISSN 0103-460X

Bol. Pneumol. Sanit. v.10 n.1 Rio de Janeiro jun. 2002

 

INFORMES

 

2- RESUMOS DE TRABALHOS APRESENTADOS NA
I CONFERÊNCIA QTROP/FAP SOBRE A TUBERCULOSE - 2002

 

Diagnóstico radiológico à distância: um relato de experiência

 

 

Luiz Carlos Corrêa AlvesI; Antonio RezendeII

ICentro de Referência Professor Hélio FragalFUNASA/MS
IIHospital Municipal Raphael de Paula Souza

 

Keywords: tuberculosis, radiography, omage nterpretation, computer-assisted

 

Trata-se de um trabalho que visa divulgar um projeto de leitura radiológica à distância, através de imagens radiológicas digitalizadas e uma "estação de leitura".

O equipamento de radiografia capta o feixe de Raios-X, após colimados, em uma unidade sensora de alta resolução (PLI) que os transforma em sinais digitais, possibilitando gravar as imagens coletadas em meio ótico ou enviá-las eletronicamente.

A "estação de leitura" é equipada com um monitor de alta resolução, cuja tela reproduz a forma da telerradiografia; com um programa que possibilita magnificar a imagem ou um detalhe, modificar os contrastes permitindo que o leitor a explore bem, aumentando a segurança do laudo; uma "juke-box", composta de 150 CDs, capaz de armazenar as imagens recebidas e uma impressora que permite resgatá-la, com excelente qualidade, em filme de acetato.

Vislumbrando as possibilidades de um equipamento móvel que pudesse ir a grupos populacionais de risco ou populações sem acesso a tais exames, elaborou-se um programa que permitisse avaliar a factibilidade do sistema.

Optou-se, inicialmente, em manter o aparelho de raios-x fixo no SESI de Duque de Caxias para examinar os pacientes da Tisiologia do Centro de Saúde de Duque de Caxias. Os exames foram gravados em CD e enviados para a estação de leitura montada no Centro de Referência Professor Hélio Fraga onde leitores especializados liam as imagens, emitiam um laudo e imprimiam os exames anormais.

Buscando simplificar a emissão dos laudos e, com a possibilidade da máquina vir a aprender a reconhecer uma telerradiografia normal, organizou-se uma linguagem para os laudos que possibilitasse codificá-los, além de usar-se apenas o mouse. Assim organizou-se uma tela com quatro colunas, basicamente e, alguns "conectores" que permitissem uma fluência na leitura dos laudos.

Nesta 1 a fase, foram feitos e lidos 721 exames, sendo 11% com imagens sugestivas de tuberculose em atividade, 10.7% com imagens de atividade interrogada, 20.2% com seqüelas e, 53% normais e 5.1% com outros diagnósticos.