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Informe Epidemiológico do Sus

versão impressa ISSN 0104-1673

Inf. Epidemiol. Sus v.6 n.2 Brasília jun. 1997

http://dx.doi.org/10.5123/S0104-16731997000200001 

EDITORIAL

 

O Informe Epidemiológico do SUS traz, neste número, a configuração atual da rede nacional de laboratórios de saúde pública, historiando a sua evolução até o momento e enfatizando o papel destacado que tem para as ações de vigilância epidemiológica. Como exemplo de análises epidemiológicas efetivamente realizadas com a participação dos laboratórios centrais de saúde pública (LACENs), é apresentado o trabalho realizado pelo LACEN do Estado do Espírito Santo, visando o controle de doenças entéricas na rede de ensino básico. O trabalho apresentado em seguida também integra as ações do LACEN na investigação de epidemia de febre tifóide em município daquele Estado, demonstrando, simultaneamente, a importância da integração das ações de vigilância epidemiológica nas esferas de gestão municipal, estadual e federal.

A avaliação da situação de saúde por meio da análise de dados secundários gerados pelo sistema de informações em saúde é apresentada em três situações específicas que, além de trazer resultados inovadores, auxiliam também na compreensão sobre as possibilidades e limitações dessas bases de dados: o sistema de informação sobre nascidos vivos (SINASC) é utilizado para a avaliação da situação de saúde materno-infantil na cidade do Rio de Janeiro; o sistema de informação sobre internações hospitalares (AIH) constitui a base para a análise do quadro de morbi-mortalidade no Estado do Rio Grande do Sul; e os dados sobre mortalidade em municípios do Estado de São Paulo são analisados conjuntamente com outras informações relevantes para a saúde, utilizando abordagens analíticas que possibilitam a configuração de novos indicadores.

Finalmente, as ações de saúde voltadas para o controle de doenças e agravos têm um grande desafio em duas situações particularmente graves no quadro nosológico brasileiro, que são igualmente apresentadas neste número do INFORME. O diagnóstico sobre a evolução da AIDS no Estado da Bahia é apresentado, tendo por referência as informações geradas pelos serviços de saúde. As recomendações terapêuticas e de controle do dengue, cuja progressão tem se revelado da maior gravidade em nosso meio, são apresentadas e divulgadas, na expectativa de difundir o conhecimento e contribuir para as ações de controle em todo o território nacional. Nesse sentido, é também apresentada uma revisão bibliográfica sobre os cemitérios como locais sobre os quais devem ser exercidas ações de controle ambiental, tendo em vista a proliferação de mosquitos vetores dessa endemia.