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Informe Epidemiológico do Sus

versão impressa ISSN 0104-1673

Inf. Epidemiol. Sus v.7 n.3 Brasília set. 1998

http://dx.doi.org/10.5123/S0104-16731998000300001 

EDITORIAL

 

A adoção de medidas capazes de propiciar o aperfeiçoamento e o uso descentralizado dos sistemas de informação geridos pelo CENEPI, mereceu, por sua relevância, destaque dentre as principais atividades desenvolvidas pela instituição no ano de 1998. Tais medidas tiveram como meta, além da melhoria nas atividades de vigilância epidemiológica, a ampliação da capacidade de análise nas três esferas de governo, procurando lhes dar instrumentos para melhor monitorar o quadro sanitário e subsidiar o estabelecimento de prioridades.

Neste processo, duas etapas foram fundamentais. A primeira, a descentralização dos cursos de treinamento para as Secretarias Estaduais de Saúde, para a implantação efetiva desses sistemas em todo território nacional. A segunda, a migração dos softwares dos Sistemas de Informações sobre Mortalidade - SIM, sobre Nascidos Vivos - SINASC e sobre Agravos de Notificação - SINAN para uma nova plataforma, tornando-os compatíveis com o sistema operacional Windows.

Para o ano de 1999 estão entre as ações prioritárias a serem desenvolvidas a implantação das novas versões desses sistemas e o acompanhamento sistemático do desempenho de estados e municípios no processamento e envio dos dados deles oriundos ao CENEPI. Tal ação visa disponibilizar informações mais confiáveis, em prazos mais oportunos, de maneira a dar subsídios mais efetivos para o planejamento e avaliação de intervenções setoriais em saúde, em particular aquelas relacionadas a vigilância epidemiológica e controle de doenças.

O trabalho realizado até aqui nos deixa cientes de que a melhoria da qualidade desses dados é uma responsabilidade que deve ser compartilhada pelos gestores do SUS nos três níveis de governo. Nesse contexto, temos buscado ampliar a divulgação, através do Informe Epidemiológico do SUS, de artigos que possam auxiliar os profissionais comprometidos com a informação e sua análise para planejamento e avaliação de intervenções setoriais. Os três artigos publicados sobre o tema neste número são extremamente representativos das diferentes abordagens que ele admite e de enorme importância para o aperfeiçoamento dos sistemas. Esperamos continuar contando, nas próximas publicações, com contribuições igualmente valiosas, originadas tanto de instituições de ensino e pesquisa quanto da rede de serviços de saúde.