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Informe Epidemiológico do Sus

versão impressa ISSN 0104-1673

Inf. Epidemiol. Sus v.2001 n.1 Brasília mar. 2001

http://dx.doi.org/10.5123/S0104-16732001000100007 

 

Portaria no 1.943, de 18 de outubro de 2001, sobre doenças de notificação compulsória*

 

 


Ministério da Saúde


 

GABINETE DO MINISTRO

 

Portaria No 1.943, DE 18 DE OUTUBRO DE 2001

 

 

Define a relação de doenças de notificação compulsória para todo território nacional.

 

O Ministro de Estado de Saúde, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o disposto no art. 8o, inciso I, do decreto no 78.231, de 12 de agosto de 1976, resolve:

Art. 1o Os casos suspeitos ou confirmados das doenças a seguir relacionadas são de notificação compulsória às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e à Fundação Nacional de Saúde:

1. Botulismo
2. Carbúnculo ou "antraz"
3. Cólera
4. Coqueluche
5. Dengue
6. Difteria
7. Doença de Chagas (casos agudos)
8. Doença Meningocócica e outras Meningites
9. Esquistossomose (em área não endêmica)
10.Febre Amarela
11.Febre Maculosa
12.Febre Tifóide
13.Hanseníase
14.Hantaviroses
15.Hepatite B
16.Hepatite C
17.Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) em gestantes e crianças expostas ao meio de transmissão vertical
18.Leishmaniose Tegumentar Americana
19.Leishmaniose Visceral
20.Leptospirose
21.Malária (em área não endêmica)
22.Meningite por Haemophilus influenzae
23.Peste
24.Poliomielite
25.Paralisia Flácida Aguda
26.Raiva Humana
27.Rubéola
28.Síndrome da Rubéola Congênita
29.Sarampo
30.Sífilis Congênita
31.Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS)
32.Tétano
33.Tularemia
34.Tuberculose
35.Varíola

Parágrafo único. A ocorrência de agravo inusitado á saúde, independentemente de constar desta relação deverá também ser notificado imediatamente às autoridades sanitárias mencionadas no caput deste artigo.

Art. 2o Deverão ser notificados de forma imediata às Secretarias Estaduais de Saúde e estas deverão informar a FUNASA imediatamente após a notificação os casos suspeitos de botulismo, carbúnculo ou "antraz", cólera, febre amarela, febres hemorrágicas de etiologia não esclarecida, hantaviroses,paralisia flácida aguda, peste, raiva humana, tularemia e varíola e os surtos ou agregação de casos ou óbitos de agravos inusitados, difteria, doença de etiologia não esclarecida e doença meningocócica.

Art. 3o Deverão ser notificados de forma imediata às Secretarias Estaduais de Saúde e estas deverão informar a FUNASA imediatamente após a notificação os casos confirmados de poliomielite, sarampo e tétano neonatal.

Art. 4o A definição de caso para cada doença relacionada no art. 1o desta Portaria deve obedecer à padronização definida pela Fundação Nacional de Saúde - FUNASA.

Art. 5o O fluxo, a periodicidade e os instrumentos utilizados para a realização da notificação são os definidos nas normas do Sistema de Informações de Agravos de Notificação - SINAN.

Art. 6o Os gestores estaduais e os municipais do Sistema Único de Saúde poderão incluir outras doenças e agravos no elenco de doenças de notificação compulsória, em seu âmbito de competência, de acordo com o quadro epidemiológico local.

Parágrafo único. As inclusões de outras doenças e agravos deverão ser comunicadas pelos gestores estaduais e municipais à Fundação Nacional de Saúde.

Art. 7o Fica revogada a Portaria no 933/GM, de 4 de setembro de 2000.

Art. 8o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

 

 

JOSÉ SERRA

 

 

* Publicada no Diário da União no 204, página 35, de 24 de outubro de 2001.