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Epidemiologia e Serviços de Saúde

versión impresa ISSN 1679-4974versión On-line ISSN 2237-9622

Epidemiol. Serv. Saúde v.20 n.1 Brasília mar. 2011

http://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742011000100001 

EDITORIAL

 

Interfaces da vigilância em saúde nos serviços

 

 

Susan Martins Pereira

Editora Executiva

 

 

Com alegria e esperança renovadas saudamos os nossos leitores, desejosos de que este seja um ano de realizações e avanços no acesso universal, integralidade, qualidade, participação e controle social dos serviços oferecidos no âmbito do Sistema Único de Saúde do Brasil.

Nesta primeira edição de 2011 da Epidemiologia e Serviços de Saúde, apresentamos três artigos relacionados ao tema saúde materno-infantil: Oliveira e colaboradores analisam o estado nutricional e fatores relacionados ao déficit de estatura em crianças cadastradas no Programa Bolsa Família, acrescentando subsídios à análise das ações do programa, tema ainda não suficientemente explorado pelo método epidemiológico.1 Também relacionado à saúde materno-infantil, o artigo de Boccolini e colaboradores aborda a relação entre aleitamento materno e internações por doenças diarreicas, discutindo o efeito dessa simples e importante medida para a saúde da criança.2 Siqueira e Dias analisam a percepção materna no cuidado de bebês prematuros e apontam necessidades na direção da integralização e da humanização, aspectos importantes na organização da atenção a saúde.3 Lobo e colaboradores apresentam diversos fatores influentes na eficiência de hospitais de ensino e levantam aspectos relevantes para a orientação da política de reestruturação desses hospitais.4 Os dois artigos seguintes, de autoria de Salviano e colaboradores e Pinheiro e colaboradores, abordam a percepção, conduta e atitudes dos profissionais de saúde frente a eventos adversos a medicamentos, em diferentes contextos dos serviços de saúde: o primeiro, entre profissionais em equipe de Saúde da Família (ESF); e o segundo, em hospital de ensino.5,6 A tendência da mortalidade por câncer em município de fronteira do país é analisada por Silva e Mattos em artigo que contribui para o entendimento da situação de saúde dos habitantes dessas regiões.7 Melo e colaboradores descrevem as instituições de longa permanência para idosos em um estado do nordeste do país, um tema de importância e um desafio para o sistema de saúde.8 Na qualidade de artigo de revisão, este número da revista apresenta manuscrito de Leão e colaboradores, contendo algumas reflexões sobre a Rede Nacional de Atenção integral à Saúde do Trabalhador - Renast. A abordagem crítica dos autores convida a uma reflexão sobre a criação da Rede, importante iniciativa para a organização da saúde do trabalhador, todavia com alguns desafios a serem superados.9 O leitor desta edição também dispõe de duas notas técnicas, sobre a febre amarela no Brasil e leishmanioses, em que são apresentadas recomendações recentes oriundas do corpo de técnicos10,11 e, por fim, os resumos de dissertações de mestrado premiadas durante a realização do II Prêmio Rede de Formação de Recursos Humanos.

Com esta edição, finalizo minha colaboração à frente da Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços e como Editora Executiva da publicação técnico-científica do Ministério da Saúde. Agradeço a disposição de nossos consultores, membros do comitê editorial, editoras assistentes e autores, e aos parceiros da área de informação, educação e comunicação que, conjuntamente, viabilizaram as ações desenvolvidas a cada edição da revista Epidemiologia e Serviços de Saúde.

Boa leitura!

 

Referências

1. Oliveira FCC et al. Estado nutricional e fatores detereminantes do déficit estatural em crianças cadastradas no Programa Bolsa Família. Epidemiologia e Serviços de Saúde 2011; 20(1):7-18.

2. Boccolini CS, Boccolini PMM. Relação entre aleitamento materno e internações por doenças diarreicas nas crianças com menos de um ano de vida nas Capitais Brasileiras e Distrito Federal, 2008. Epidemiologia e Serviços de Saúde 2011; 20(1):19-26.

3. Siqueira MBC, Dias MAB. A percepção materna sobre a vivência e aprendizado de cuidado de um bebê prematuro. Epidemiologia e Serviços de Saúde 2011; 20(1):27-36.

4. Lobo MSC, Silva ACM, Lins MPE, Fiszman R, Bloch KV. Influência de fatores ambientais na eficiência de hospitais de ensino. Epidemiologia e Serviços de Saúde 2011; 20(1):37-45.

5. Salviano LHMS, Luiza VL, Ponciano AMS. Percepção e condutas de profissionais da Estratégia Saúde da Família acerca de reações adversas a medicamentos. Epidemiologia e Serviços de Saúde 2011; 20(1):47-56.

6. Pinheiro HCG, Pepe VLE. Reações adversas a medicamentos: conhecimento e atitudes dos profissionais de saúde em um hospital-sentinela de ensino do Ceará-Brasil, 2008. Epidemiologia e Serviços de Saúde 2011; 20(1):57-64.

7. Silva JFS, Mattos IE. Padrão de distribuição do câncer em cidade da zona de fronteira: tendência da mortalidade por câncer em Corumbá, Mato Grosso do Sul, no período 1980-2006. Epidemiologia e Serviços de Saúde 2011; 20(1):65-74.

8. Melo IAF, Kubrusly ES, Peixoto Junior AA. Perfil das instituuições de longa permanência para idosos no Estado de Alagoas no período de 2007 a 2008. Epidemiologia e Serviços de Saúde 2011; 20(1):75-83.

9. Leão LHC, Vasconcellos LCF. Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast): reflexões sobre a estrutura de rede. Epidemiologia e Serviços de Saúde 2011; 20(1):85-100.

10. Romano et al. Febre amarela no Brasil: recomendações para a vigilância, prevenção e controle. Epidemiologia e Serviços de Saúde 2011; 20(1):101-106.

11. Pelissari DM, Cechinel MP, Sousa-Gomes ML, Lima Júnior FEF. Tratamento da Leishmaniose Visceral e Leishmaniose Tegumentar Americana no Brasil. Epidemiologia e Serviços de Saúde 2011; 20(1):107-110.