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Epidemiologia e Serviços de Saúde

versão impressa ISSN 1679-4974versão On-line ISSN 2237-9622

Epidemiol. Serv. Saúde v.21 n.1 Brasília mar. 2012

http://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742012000100014 

ARTIGO ORIGINAL

 

Descrição de fauna anofélica em área endêmica de malária no Município de Colniza, Estado de Mato Grosso, Brasil

 

Description of fauna of the genus Anopheles (Culicidae, Anophelinae) in malaria endemic area in the Municipality of Colniza, State of Mato Grosso, Brazil

 

 

Giovana Belem Moreira Lima Maciel; Nanci Akemi Missawa

Laboratório de Entomologia, Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso, Cuiabá-MT, Brasil

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

OBJETIVO: este estudo descreve a fauna do gênero Anopheles (Culicidae, Anophelinae) e o comportamento das espécies, visando compreender o elo entomológico na transmissão da malária em Colniza, estado de Mato Grosso, Brasil.
MÉTODOS: os dados foram coletados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Malária (Sivep-malária) e de relatórios entomológicos do município em março, maio, julho e setembro de 2008.
RESULTADOS: verificou a presença de Anopheles darlingi, An. benarrochi, An. mediopunctatus, An. triannulatus e An. nuneztovari; predominou An. darlingi (97,5%), capturada em todos os meses estudados - embora com alta densidade em maio -, uma espécie de maior atividade no início do período noturno e no peridomicílio.
CONCLUSÕES: das cinco espécies presentes nas coletas, houve predominância da principal espécie vetora da malária, An. darlingi, no peridomicilio, com alta densidade no mês de maio; tais informações permitem direcionar ações de controle tendo em consideração os aspectos relacionados aos comportamento dos vetores.

Palavras-chave: Anopheles; insetos vetores; ecologia de vetores; malária; Brasil.


ABSTRACT

OBJECTIVE: this study describes the fauna and the behavior of Anopheles species in order to understand the link in the entomological malaria transmission in the Municipality of Colniza, State of Mato Grosso.
METHODS: data were collected from the Information System of Epidemiological Surveillance of Malaria (Sivep-malaria), andfrom entomological reports of the city in March, May, July and September 2008.
RESULTS: presence of Anopheles darlingi, An. benarrochi, An. mediopunctatus, An. triannulatus and An. nuneztovari was observed; An. darlingi (97.5%) was the predominant species, captured in all months covered by the study but with high density in May, with increased activity in the evening and at home.
CONCLUSION: in five present species collected, the main vector species of malaria, An.darlingi, was predominant in peridomiciliar area, with high density in May; such information allow to direct actions of control considering aspects related to the behavior of the vectors.

Key words: Anopheles; insect vectors; ecology of vectors; malaria; Brazil.


 

 

Introdução

A malária continua a ser um grande problema no mundo. Atualmente, três bilhões pessoas estão sob risco de infecção em 109 países. São 250 milhões de casos por ano e aproximadamente um milhão de mortes.1 Nas Américas, o Brasil foi o país com o maior número de casos em 2004.2 O território brasileiro caracteriza-se por duas regiões distintas em relação à malária: a região endêmica, que abrange os estados amazônicos; e a região não endêmica, constituída pelos demais estados do país.3

Mato Grosso, que faz parte da área endêmica, é responsável, atualmente, por 1,0% dos casos de malária.4 A distribuição dos casos da doença apresenta comportamento não homogêneo e se concentra especialmente na região noroeste do estado.5,6 O município de Colniza-MT, situado nessa região, é área de alto risco para malária, com incidência parasitária anual (IPA) de 139,8 casos por mil habitantes no ano de 2008.7

A dinâmica de transmissão da malária envolve o homem, os parasitos e os vetores. Toda informação epidemiológica e ambiental obtida pelos indicadores, bem como a análise dos dados, podem fornecer subsídios para prevenir a transmissão ou epidemias. O papel desempenhado pela Vigilância Entomológica nesse processo, de contínua observação e avaliação das características biológicas e ecológicas dos vetores, deve proporcionar o necessário conhecimento para a detecção de qualquer mudança no perfil de transmissão da doença.8

De aproximadamente 484 espécies de anofelinos descritas, apenas 50 são capazes de transmitir a malária.9 No Brasil, existem cerca de 55 espécies do gênero Anopheles descritas e os mosquitos de interesse epidemiológico estão incluídos nos subgêneros Nyssorhynchus e Kerteszia,10 dos quais cinco espécies apresentam maior envolvimento na transmissão da doença, destacando-se Anopheles (Nyssorhynchus) darlingi Root, 1926 como principal transmissor de plasmódios humanos, principalmente na região amazônica.10-12

O conhecimento das espécies de vetores da fauna anofélica - densidade, ocorrência sazonal, preferência por horário de atividade hematofágica no intra e no peridomicílio - tem relevância epidemiológica, principalmente em municípios com alto potencial de risco para a doença. Colniza-MT possui características singulares de ocupação: em 2004, foi o município matogrossense que mais desmatou a vegetação da floresta,13 o que pode favorecer o desenvolvimento do mosquito An. darlingi e, consequentemente, o risco de transmissão de malária. Ademais, o município apresentou maior taxa de crescimento populacional no período de 2000 a 200714 e foi responsável por 72,0% dos casos de malária notificados no Estado de Mato Grosso em 2008.7 Acrescenta-se a esse contexto a presença na região de garimpos que promovem impacto direto no meio ambiente, colaborando para o agravamento da transmissão da doença.

É fundamental o desenvolvimento de estudos entomológicos que subsidiem opções na adoção de mecanismos de controle que, efetivamente, reduzam o índice de transmissão e a mortalidade por malária.

O presente estudo teve como objetivo descrever a fauna anofélica e o comportamento das espécies que ocorrem em Colniza-MT, buscando compreender o elo entomológico na transmissão da malária no município matogrossense.

 

Métodos

Trata-se de estudo descritivo que utilizou dados secundários resultantes das atividades de rotina da vigilância e controle da malária no município de Colniza-MT, atividades essas realizadas pelos técnicos do Laboratório de Entomologia da Gerência de Núcleos de Apoio em Vigilância em Saúde Ambiental (GEVSA), Coordenadoria de Vigilância em Saúde Ambiental (COVAM), Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES/MT).

Os procedimentos metodológicos adotados para coleta dos anofelinos contidos nos relatórios de monitoramento, descritos a seguir, cumpriram a rotina estabelecida pelo programa para monitoramento de vetores.

As capturas foram realizadas no Distrito Três Fronteiras, distante 315km da sede do Município de Colniza-MT, na divisa com os estados do Amazonas e Rondônia. Nessa região, são desenvolvidas atividades econômicas que envolvem mineração e garimpagem, exploração florestal e agropecuária.15 O clima do município é tropical, quente-úmido, com período de seca coincidente com o inverno. O período chuvoso compreende os meses de outubro a maio (período seco: maio a setembro), com precipitação anual variando entre 1.500 e 2.600mm (precipitação pluviométrica: 2.250mm/ano). A temperatura local oscila entre a máxima de 35oC e a mínima de 15oC e a umidade do ar é bastante elevada, atingindo limites de 88,0%.16

Inicialmente, fez-se a caracterização geográfica da área de estudo utilizando-se um aparelho de GPS. Foram identificados potenciais criadouros e foi feita a captura dos insetos adultos em dois pontos escolhidos, duas residências (intra e peridomicílio) inseridas em ambientes antropizados, com pouca arborização, próximos de pequenos igarapés, lagoas e represas, distantes cerca de 150 metros de áreas típicas da floresta tropical.

A técnica de coleta utilizada foi de captura em humanos protegidos (CSHP) mediante aspiradores manuais de sucção do tipo Castro, durante três noites por mês, no período das 18:00 às 22:00 horas, acrescidas de mais uma noite de coleta de 12 horas (das 18:00 às 6:00 horas) em cada mês de março, maio, julho e setembro de 2008. A CSHP foi realizada conforme a normatização elaborada pelo grupo de trabalho sobre captura de mosquitos.17

A taxonomia dos mosquitos do gênero Anopheles foi realizada utilizando-se a chave específica.10 Para a análise de dados, serviu-se do programa SPSS V15.0.18

 

Resultados

As coletas foram realizadas em duas residências, Ponto A - Mineradora São Francisco (S 09o14'57,0" e W 61o23'16,4") - e Ponto B - Três Fronteiras (S 09o07'25,7" e W 61o30'11,7") -, conforme se apresenta na Figura 1. Verificou-se a presença de cinco espécies de anofelinos nas capturas realizadas nos meses de março, maio, julho e setembro de 2008. Foram capturados 3.160 exemplares das espécies An. darlingi, An. benarrochi, An. mediopunctatus, An. triannulatus e An. nuneztovari, com predominância de An. darlingi (97,5%) em relação às demais espécies (Tabela 1). Sobre a presença dessa espécie, capturada em todos os meses trabalhados (Figura 2), observou-se alta densidade no mês de maio, quando o número de exemplares da espécie representou 96,2% do total de indivíduos coletados. As demais espécies foram capturadas com baixas frequências, ao longo do ano (Figura 3).

 

 

 

 

 

 

 

 

O vetor An. darlingi apresentou atividade no início do período noturno, em todas as capturas realizadas. Seu comportamento pôde ser melhor observado no mês de maio, quando apresentou maiores densidades no período noturno, com diminuição de sua atividade nos horários da madrugada (Figura 4).

 

 

A densidade de An. darlingi foi destacada no peridomicílio, principalmente no mês de maio; entretanto, essa espécie vetora esteve presente em todas as estações, tanto no intra como no peridomicílio (Figura 5).

 

 

Discussão

Um fator importante na análise do perfil de transmissão da malária diz respeito ao comportamento dos vetores. A predominância de An. darlingi em relação às outras espécies, aqui observado, está de acordo com pesquisas realizadas em localidades rurais da Amazônia, a exemplo de Porto Velho-RO11 e Acrelândia-AC.12 Estudo realizado no Estado do Acre demonstrou densidade elevada de An. darlingi nos meses de fevereiro a maio de 2008, não associada apenas à precipitação e final do período chuvoso mas também a fatores antropogênicos observados na região.12

A baixa frequência de captura das demais espécies ao longo do ano foi semelhante à encontrada no estado do Maranhão, onde foram capturados An nuneztovari e An triannulatus em baixas densidades.22 Nesse estudo, An. triannulatus foi encontrada nas estações seca e chuvosa, com maior frequência e pico na estação chuvosa.19 Essas duas espécies - An. nuneztovari e An. triannulatus - foram capturadas com elevada frequência em coleta realizada no Município de Belém-PA.20 As espécies An. nuneztovari e An. darlingi foram capturadas picando humanos no Estado de Roraima.21 Segundo alguns autores, An. nuneztovari parece ser incapaz de causar surtos de malária na ausência de An. darlingi.22 Em áreas naturais da região amazônica, observou-se que a diversidade e a densidade das espécies foram variáveis, o que se deve, possivelmente, às águas ácidas nos rios pobres em nutrientes, onde apenas An. mediopunctatus e An. oswaldoi foram encontrados.22 An. nuneztovari e An triannulatus foram observados colonizando ambientes alterados, tornando-se abundantes, senão dominantes, nesses ambientes.

A observação da atividade noturna do vetor An. darlingi foi análoga à verificada em região indígena do Estado de Rondônia,23 com predominância de atividade matutina e vespertina, especialmente nos crepúsculos, em área de peridomicílio; já no Estado do Pará, embora An. darlingi tenha ocorrido em todas as horas da noite, observou-se maior atividade da espécie entre 21 e 24 horas.24

A presença de An. darlingi no intra ou peridomicílio é um excelente indicador do local onde a transmissão está a ocorrer, principalmente quando a densidade vetorial é alta. A variação no número de casos de malária está relacionada, além de outros fatores, às flutuações do número de seus vetores,24 embora tenha-se verificado uma incidência parasitária anual - IPA - baixa em Belém-PA, localidade com alta densidade de An. darlingi.20 A endofilia tende a diminuir como resultado de mudanças nos hábitos de pessoas e, possivelmente, à causa de adaptações no comportamento dos anofelinos provocadas pela utilização maciça de inseticidas.25

Não obstante a ocorrência de picos no número de espécimes capturados ao longo do ano e a presença constante de An. darlingi em todas as estações, os resultados apresentados deixam claro que as ações de controle não podem ficar restritas aos períodos com maiores densidades do vetor, devendo ser efetuadas no decorrer de todo o ano.24

Neste estudo, foram observados alguns problemas metodológicos nos relatórios do monitoramento de vetores, que não permitiram análise de alguns indicadores entomológicos como a verificação da paridade das fêmeas de An. darlingi e o Índice de An. darlingi/Coletor/Hora (IDCH).26

Ao descrever a entomofauna do gênero Anopheles de uma das regiões amazônicas em Mato Grosso, estas autoras verificaram a presença de espécies de interesse epidemiológico, com predominância de An. darlingi, reconhecida pelo comportamento antropofílico e endófilo, e como o anofelino que melhor se adapta a ambientes antrópicos.10 A presença de criadouros artificiais na região do distrito Três Fronteiras, gerados por cavas dos garimpos, desmatamentos para formação de pastagens e acelerado processo de ocupação do solo, demonstram a complexidade do tema.

É mister refletir sobre a tropicalidade da malária e compreender as condições ambientais, a vegetação, o clima e a biodiversidade como fatores de favorecimento da ocorrência de criadouros de espécies implicadas na veiculação da doença.

As informações levantadas por este estudo oportunizam a reflexão sobre o que é essencial para suas autoras: a busca de padrões técnicos adequados para a tomada de decisão, considerando-se, além da priorização epidemiológica, a análise dos aspectos relacionados ao comportamento dos vetores, características das comunidades e dinâmica de transmissão local para, dessa forma, adotar ações de vigilância e controle diferenciadas, adequadas a cada situação apresentada pelo agravo.27

 

Agradecimentos

Agradecemos aos técnicos da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso pelos trabalhos entomológicos e epidemiológicos, em especial aos entomólogos Hilda Rodrigues, Angelina Marinho da Silva e Cladson Oliveira de Souza, que foram imprescindíveis à realização do monitoramento de vetores da malária.

 

Contribuição dos autores

Maciel GBML contribuiu na concepção do desenho do estudo, compilação dos dados contidos nos relatórios técnicos de monitoramento de vetores de malária, análise dos resultados, redação, revisão bibliográfica e aprovação da versão final do artigo.

Missawa NA na concepção do desenho do estudo, compilação dos dados contidos nos relatórios técnicos de monitoramento de vetores de malária, análise dos resultados, redação e revisão bibliográfica.

 

Referências

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Endereço para correspondência:
Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso,
Coordenadoria de Vigilância em Saúde Ambiental,
Laboratório de Entomologia,
Av. Adauto Botelho S/N, Parque da Saúde,
Bairro Coophema, Cuiabá-MT.
CEP: 78085-200
E-mail: giovanabio@terra.com.br

Recebido em 19/09/2010
Aprovado em 06/03/2012