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Epidemiologia e Serviços de Saúde

versión impresa ISSN 1679-4974versión On-line ISSN 2237-9622

Epidemiol. Serv. Saúde v.22 n.2 Brasília jun. 2013

http://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742013000200013 

ARTIGO ORIGINAL

 

Características dos atendimentos realizados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência no município de Catanduva, Estado de São Paulo, Brasil, 2006 a 2012

Characteristics of care provided by the Emergency Mobile Care Service in the municipality of Catanduva, São Paulo state, Brazil, 2006-2012

 

 

Ricardo Alessandro Teixeira GonsagaI; Izabela Dias BrugugnolliI; Tiago Antonio ZanuttoI; João Paulo GilioliII; Luis Fernando Colla da SilvaII; Gustavo Pereira FragaIII

IFaculdade de Medicina de Catanduva, Faculdades Integradas Padre Albino, Catanduva-SP, Brasil
IIServiço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU 192 -, Catanduva-SP, Brasil
IIIFaculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas-SP, Brasil

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

OBJETIVO: descrever o perfil dos atendimentos realizados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) no município de Catanduva, Estado de São Paulo, Brasil.
MÉTODOS: estudo descritivo utilizando o banco de dados da regulação médica do SAMU de Catanduva-SP, referente aos atendimentos realizados entre janeiro de 2006 e agosto de 2012.
RESULTADOS: foram estudadas 76.296 ocorrências, a maior parte de indivíduos do sexo masculino, com média de idade de 46,9 anos (desvio padrão = 25,3 anos); os tipos de ocorrência mais frequentes foram os agravos clínicos (50,7%), seguidos pelos cirúrgicos e causas externas (26,8%); a Unidade de Suporte Avançado de Vida (USA) foi utilizada em 11% das ocorrências, nas quais, em sua maioria, os usuários foram removidos para hospital terciário (64,3%).
CONCLUSÃO: os atendimentos revelam tendência hospitalocêntrica e regulação médica falha, com predomínio de encaminhamento a hospital terciário.

Palavras-chave: Assistência Pré-hospitalar; Medicina de Emergência; Epidemiologia Descritiva; Serviços Médicos de Emergência.


ABSTRACT

OBJECTIVE: to describe the profile of care provided by the Mobile Emergency Care Service (SAMU) of the municipality of Catanduva, São Paulo state, Brazil.
METHODS: a descriptive study of the Catanduva SAMU medical case urgency screening database of call-outs made between January 2006 and August 2012.
RESULTS: 76,296 occurrences were studied. The predominant sex was male (49.9%) with average age of 46.9 years. Clinical disorders were the most frequent type of occurrence (50.7%) followed by surgery and external causes (26.8%). The Advanced Life Support Unit was used in 11% of cases. Most patients were admitted to tertiary hospitals (64.3%).
CONCLUSION: The care provided by Catanduva SAMU has a high tendency of referring patients to tertiary hospitals. Medical case urgency screening therefore has shortcomings.

Key words: Pre-hospital Care; Emergency Care; Descriptive Epidemiology; Emergency Medical Services.


 

 

Introdução

Define-se como atendimento pré-hospitalar (APH) qualquer assistência realizada, direta ou indiretamente, fora do meio hospitalar, valendo-se dos meios e métodos disponíveis. Dessa forma, APH compreende desde um simples conselho ou orientação médica até o envio de uma viatura de suporte básico ou avançado de vida ao local da ocorrência onde haja pessoas que sofreram algum agravo de saúde, priorizando a manutenção da vida e a minimização de sequelas.1 Em nosso meio, o atendimento às urgências, no qual se insere o APH, apresenta problemas em sua estruturação, tais como dificuldades de acesso da população em vários níveis de atenção, insuficiência de leitos especializados, incipiência dos mecanismos de referência e inadequação na formação dos profissionais de saúde.2

O serviço de atendimento pré-hospitalar no Brasil começou a ser implantado no início dos anos 1990, de maneira heterogênea nas cidades, com o objetivo de atender vítimas de trauma. Em 2001, o governo federal editou a Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências,3 culminando na edição, em 2003, da Política Nacional de Atenção às Urgências e na instituição do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

O SAMU foi oficialmente implantado no ano de 2004. Trata-se de um serviço de atendimento pré-hospitalar móvel que tem como princípio básico o socorro imediato de vítimas e seu encaminhamento ao serviço pré-hospitalar fixo ou hospitalar, com o objetivo de diminuir a gravidade e a mortalidade pelos agravos agudos, incluindo traumas.1,4-7 É ainda de responsabilidade do SAMU a transferência de pacientes entre as instituições hospitalares, obedecendo a critérios previamente acertados entre as instituições e as centrais de regulação.4

Cabral e Souza7 recomendam que haja um banco de dados para elaboração de uma linha de base descritiva dos serviços de saúde e do perfil epidemiológico; esses autores, entretanto, referem que não há instrumentos oficiais para o armazenamento dos dados captados pelas equipes do SAMU, fato corroborado por Pitteri & Monteiro.8 Estudos de APH realizados em diversas cidades brasileiras, assim como experiências internacionais, ao mesmo tempo que apresentaram resultados na redução da gravidade e da mortalidade dos agravos agudos, demonstraram a necessidade de maior integração entre os serviços pré-hospitalares e hospitalares.8-14

Conhecer a epidemiologia dos agravos agudos que acometem uma determinada população é fundamental para definir políticas de prevenção desses agravos e das mortes por eles causadas.15 No Brasil, as ações desenvolvidas pelos SAMU locais têm resultados imediatos pouco conhecidos. Estudo realizado na cidade de Porto Alegre-RS, com vitimados de colapso cardíaco fora do ambiente hospitalar, apresentou resultados limitados, porém comparáveis com outras localidades internacionais.9 As características populacionais e geográficas de cada SAMU interferem diretamente em sua efetividade, como em seus indicadores de qualidade.16 Em Porto Alegre-RS, o atendimento ao paciente traumatizado foi responsável por 35% das ocorrências17 e o suporte avançado de vida foi utilizado em 8,2% destas.18

A equipe do SAMU da região administrativa de Catanduva-SP, localizada na região noroeste do Estado de São Paulo, composta por 18 municípios, com 284.435 habitantes e área total de 4.621,967km2 (IBGE, 2010), é formada por dois médicos, sendo um regulador do sistema e um intervencionista, um enfermeiro assistencialista, três técnicos de enfermagem, quatro motoristas socorristas e dois auxiliares de regulação médica. A equipe trabalha em turnos de 12h, ininterruptamente. Além da central de regulação, o SAMU de Catanduva-SP dispõe de uma viatura de suporte avançado de vida e três viaturas de suporte básico de vida.

O objetivo desse estudo foi descrever o perfil dos atendimentos realizados pelo SAMU do município de Catanduva, Estado de São Paulo, Brasil.

 

Métodos

Estudo descritivo, utilizando as informações contidas no banco de dados (Epi Info 3.5.1®) da central de regulação médica do SAMU de Catanduva-SP, referentes a todas as ocorrências atendidas no período de janeiro 2006 a agosto de 2012.

O SAMU Catanduva teve suas atividades iniciadas em julho de 2004. A rede hierarquizada de atendimento da região administrativa de Catanduva-SP conta com unidades de Atenção Básica em Saúde e conjunto de serviços de urgências 24h: pronto-atendimentos, prontos-socorros, unidades da Estratégia Saúde da Família e unidades básicas de saúde. Não constam na grade de pactuação estabelecimentos secundários de atendimento. Os estabelecimentos hospitalares de referência (terciários) apresentam duas unidades de acolhimento.

Foram avaliadas as ocorrências que necessitaram de intervenção pelas equipes de suporte básico e avançado. As variáveis analisadas foram (i) dados demográficos (sexo, faixas etárias), (ii) tipos de ocorrências classificados pelos médicos reguladores segundo a especialidade ou situação de atendimento - tocoginecologia, pediatria (agravos clínicos), clínica médica, clínica cirúrgica (incluindo causas externas e atendimento traumático pediátrico), psiquiatria (incluindo dependência química) -, (iii) verificação de óbito em domicilio, (iv) transferências inter-hospitalares e (v) outras situações (apoio de mais de uma viatura no local do incidente, orientação sem remoção e atendimento em posto fixo durante evento). O banco de dados do SAMU não apresenta o diagnóstico de acordo com a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde - Décima Revisão (CID-10). Também foram estudados o tipo de viatura utilizado [Unidade de Suporte Básico de Vida (USB) e/ou Unidade de Suporte Avançado de Vida (USA) ] e o destino final dos pacientes (rede hierarquizada primária ou terciaria).

Para estratificação da faixa etária, utilizou-se o modelo-padrão da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS),19 que consiste em: menores de 1 ano; 1 a 4 anos; 5 a 14; 15 a 24; 25 a 34; 35 a 44; 45 a 54; 55 a 64; 65 a 74; e 75 e mais anos. A classificação da gravidade foi feita pelo método Simple Triage and Rapid Treatment (START),20 com atribuição de cores: vermelho para casos graves; amarelo para gravidade moderada; verde para baixa gravidade; e cinza para os casos considerados inviáveis (constatado óbito no momento do atendimento).

Foram calculadas as frequências absolutas e relativas para as variáveis qualitativas e médias, e respectivos desvios-padrão para as variáveis quantitativas.

Foram excluídos dos bancos de dados os nomes e qualificações dos pacientes, assim como seus endereços. O projeto da pesquisa foi submetido e teve a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa das Faculdades Integradas Padre Albino (CEP/FIPA): Parecer no 34/09; Certificado de Apresentação para Apreciação Ética (CAEE) no 0015.0.218.000-09.

 

Resultados

No período de janeiro de 2006 a agosto de 2012, foram atendidas 76.296 ocorrências. O sexo masculino representou a maior parte dos pacientes atendidos. A média da idade dos usuários foi de 46,9 anos: desvio-padrão de 25,3 anos (Tabela 1).

 

 

Houve predomínio do sexo masculino nos atendimentos, em todo o período. A faixa etária de maior demanda foi a de 75 anos e mais anos, seguida dos 15 aos 24 anos (15,6% e 13,4%, respectivamente). Quanto ao tipo de ocorrência, mais da metade foi atribuída a causas clínicas (50,7%), seguidas de cirúrgicas (acrescidas de causas externas) e transferências inter-hospitalares (26,8% e 11,3%, respectivamente). A partir de 2010, houve uma redução dos casos categorizados como 'Não informado' em todas as variáveis estudadas, à exceção da variável 'Hospital de destino final' (Tabela 1).

A viatura mais usada foi a USB (89,0%), exceto na verificação de óbito domiciliar (1,0%). A clínica médica teve sua concentração de atendimento a partir dos 55 anos (40,7%), ao passo que a clínica cirúrgica e a psiquiatria concentraram-se nos adultos jovens (dos 15 aos 44 anos, totalizando 46,7% e 64,4% respectivamente). No banco de dados da central de regulação médica do SAMU, não foram diferenciados os casos de transtornos mentais daqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas. Já a verificação de óbito no domicilio concentrou-se nos idosos - faixas de idade acima dos 65 anos -, em 51,9% dos casos. Como destino final dos pacientes, predominaram as unidades terciárias (64,3%), com variação de 50,4 a 92,4% (Tabela 2).

 

 

Quanto à gravidade (complexidade) das ocorrências atendidas, segundo a classificação START, 2,1% dos casos foram classificados como graves, 28,1% como moderados e 69,6% como leves. Verificou-se predomínio de tratamento dos pacientes em ambientes hospitalares terciários: 95,7% dos classificados como graves, 96,7% dos pacientes de gravidade moderada e 69,9% dos pacientes de baixa complexidade.

 

Discussão

Entre os 76.296 atendimentos realizados pelo SAMU de Catanduva-SP no período de janeiro de 2006 a agosto de 2012, predominaram ocorrências envolvendo indivíduos do sexo masculino. Os tipos de ocorrência mais frequentes foram por agravos clínicos, seguidos pelos cirúrgicos e causas externas. A Unidade de Suporte Básico de Vida - USB - foi utilizada em quase 90% das ocorrências. A maioria dos pacientes atendidos foi removida para o hospital terciário.

O sexo masculino é o mais frequente entre todos os tipos de atendimento, nos diversos anos estudados, concluiu este estudo. A população masculina está mais exposta a diversas doenças, seja pelas atividades econômicas e recreativas, seja pela exposição à violência e drogas.21-25 É fato que a pirâmide etária do Brasil apresenta mudanças importantes nas últimas décadas, com estreitamento de sua base e alargamento do corpo e topo, demonstrando um envelhecimento da população (IBGE, 2010), o que se vê refletido no atendimento às urgências médicas.24 No SAMU de Catanduva-SP, as faixas etárias abaixo de 15 anos foram responsáveis por 6,8% dos atendimentos, enquanto a partir de 55 anos, representaram 34,8%. Marques e colaboradores,18 em estudos dos agravos clínicos atendidos na cidade de Porto Alegre-RS, mostraram maior ocorrência entre os indivíduos da faixa etária de 41 a 62 anos, o que corrobora os dados analisados aqui. Não houve variações significativas na proporção de atendimentos segundo o tipo de ocorrência, à exceção dos números crescentes de atendimentos de psiquiatria: de 1,3% em 2006 para 2,2% do total das solicitações em 2012.

Quando analisada a liberação de viaturas para atendimento das ocorrências, observou-se que a USA foi responsável por 11% dos atendimentos. Quanto à utilização de cada tipo de viatura, encontrou-se, na literatura, variação de 9 a 91%, a depender basicamente do modelo de atendimento pré-hospitalar adotado, além da disponibilidade das equipes de APH.12-16 Um dos pilares da assistência ao paciente com agravos agudos é a presença de padrões de qualidade no atendimento prestado. Fraga26 ressalta que no Brasil não existe, todavia, um sistema organizado de atendimento móvel de urgência em suas diferentes fases, e relata ausência de registros dos atendimentos nos três níveis de gestão governamental. Tais achados dificultam a comparação entre serviços, principalmente no que se refere à unidade avançada utilizada. Ademais, deve-se levar em consideração o tipo de atendimento prevalente no serviço, a localidade, as barreiras geográficas, as distâncias percorridas e a infraestrutura de assistência à saúde. O atendimento a todos os agravos agudos à saúde representa sobrecarga nas portas de entrada das urgências de maior complexidade.26 Observou-se, ainda, que mais de 64,3% dos pacientes foram encaminhados aos estabelecimentos terciários (hospitais de referência) em detrimento da Atenção Primária (Estratégia Saúde da Família e pronto-atendimentos). Prevaleceram agravos de baixa gravidade (69,9% dos casos classificados como leves) atendidos nos hospitais de referência (terciários), denotando falta de adesão e desrespeito aos protocolos pré-definidos quanto à regulação médica e às portas de entrada da rede integrada de saúde.12,27-30 Esses achados revelaram, portanto, uma tendência hospitalocêntrica, com predomínio de encaminhamento a hospital de referência (terciário).

Esta pesquisa apresenta limitações, ao ter descrito os atendimentos realizados e não os eventos que poderiam gerar ocorrências. A validade externa está condicionada ao território geográfico estudado, sendo permitida apenas a transferência de conclusões para realidades semelhantes. Alguns dados, tais como o diagnóstico dos pacientes, não estavam disponíveis para análise.

No plano regional e nacional, não há um sistema de informação unificado, o que dificulta a análise do perfil dos atendimentos. Dessa forma, não é possível comparar dados, estabelecer metas e índices de qualidade.12,29,30 Devido à recente implantação do SAMU no Brasil, a literatura nacional todavia é insuficiente para revelar informações do serviço. O presente estudo, portanto, é de especial valia para essa análise e sua posterior melhora resultará do estabelecimento de metas e planos de ações, além de um maior uso de indicadores de qualidade do serviço pelas instituições responsáveis.

 

Contribuição dos autores

Todos os autores participaram do planejamento do estudo, coleta de dados, análise estatística e redação final do artigo.

Todos os autores leram e aprovaram sua versão final.

 

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Endereço para correspondência:
Ricardo Alessandro Teixeira Gonsaga -
Rua Altinópolis, nº 690,
Bairro Residencial Agudo Romão,
Catanduva-SP, Brasil.

CEP: 15802-020
E-mail: novo02@uol.com.br

Recebido em 31/10/2012
Aprovado em 09/05/2013