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Epidemiologia e Serviços de Saúde

versión impresa ISSN 1679-4974versión On-line ISSN 2237-9622

Epidemiol. Serv. Saúde vol.30 no.3 Brasília set. 2021  Epub 20-Ago-2021

http://dx.doi.org/10.1590/s1679-49742021000300028 

CARTA

O potencial na integração do agente controlador de endemia na Estratégia Saúde da Família

El potencial en la integración del agente de controle a las endemias en la Estrategia de Salud de la Familia

Eduardo Dias Wermelinger (orcid: 0000-0003-1926-4789)1  , Aldo Pacheco Ferreira (orcid: 0000-0002-7122-5042)1 

1Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Prezada editora,

Artigo publicado no n. 1 do vol. 30 deste periódico1 abordou a integração do agente de controle de endemia na Estratégia Saúde da Família (ESF) no combate ao Aedes aegypti, apontando para a necessidade de realizar ajustes nessa integração. No sentido de contribuir na reflexão acerca desses ajustes, trazemos algumas ponderações.

A assimilação de conhecimentos adequados não necessariamente reverte em ações efetivas na eliminação dos criadouros;2 essa dimensão deve ser considerada, mas reforça a pertinência e relevância da interação dos agentes de endemia na ESF. É importante considerar as dificuldades - até mesmo dos agentes - para alcançar os criadouros urbanos do Aedes aegypti, assim como notar as limitações comuns dos cidadãos (doenças, obesidade, idade, deficiências, fobias, entre outras) que lhes dificultam ou impossibilitam alcançar e eliminar muitos dos criadouros.2 A culpabilização individual deve ser evitada, privilegiando-se o planejamento de estratégias efetivas que contornem as limitações em cada contexto.2

Seria conveniente refletir sobre a pertinência de capacitar as equipes com novas habilidades, em especial direcionadas à promoção de ações colaborativas e cooperativas,2 a fim de se contornarem os obstáculos sociais e ambientais e se propiciar a interação com outros serviços, como a coleta de lixo, e com diferentes profissionais, a exemplo de assistentes sociais.

Idealmente, é estratégico propor uma atuação abrangente no combate aos vetores, porque o mesmo ambiente urbano onde prolifera o Aedes aegypti também pode ser propício à proliferação de outros importantes vetores para a saúde pública, como pernilongos, moscas, baratas e ratos.

Referências

1. Pereira GA, Picoli RP, Cazola LHO. Integração do agente de combate à endemias na Estratégia Saúde da Família, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, 2017. Epidemol Serv Saude. 2021; 30(1):e2019500. doi: http://dx.doi.org/10.1590/s1679-49742021000100018. [ Links ]

2. Wermelinger ED, Salles ICM. O sujeito preventivo das doenças transmitidas pelo Aedes aegyti nas campanhas publicitárias: obrigação, culpabilização e álibi para a responsabilidade do poder público. Physis. 2018;28(4): e280401. doi: https://doi.org/10.1590/S0103-73312018280401. [ Links ]

Recebido: 12 de Abril de 2021; Aceito: 21 de Julho de 2021

Endereço para correspondência: Eduardo Dias Wermelinger - Rua Leopoldo Bulhões, 1480, Manguinhos, Rio de Janeiro, Brasil, RJ. CEP: 21041-210 E-mail:eduardo.wermelinger@fiocruz.br

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