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Epidemiologia e Serviços de Saúde

versión impresa ISSN 1679-4974versión On-line ISSN 2237-9622

Epidemiol. Serv. Saúde vol.32 no.3 Brasília  2023  Epub 05-Sep-2023

http://dx.doi.org/10.1590/s2237-96222023000300005.en 

NOTA DE PESQUISA

Automatização da codificação e seleção das causas de óbitos no Peru: estudo descritivo, 2016-2019

Javier Vargas-Herrera (orcid: 0000-0002-1910-602X)1  , Janet Miki (orcid: 0000-0002-6894-8346)2  , Liliana López Wong (orcid: 0000-0001-5737-209X)3  , Jorge Miranda Monzón (orcid: 0000-0003-1212-8223)3  , Rodolfo Villanueva (orcid: 0000-0003-4945-2158)4 

1Universidad Nacional Mayor de San Marcos, Unidad de Telesalud, Lima, Peru

2Vital Strategies, Programa de Registro Civil y Estadísticas Vitales, Lima, Peru

3Ministerio de Salud del Perú, Oficina General de Tecnologías de la Información, Lima, Peru

4Universidad Alas Peruanas, Escuela de Ingeniería de Sistemas e Informática, Lima, Peru

Contribuições do estudo

Principais resultados

Observou-se bom desempenho do software na seleção automática da causa básica de morte, que passou de 69,6%, em 2016, para 78,8%, em 2019. Este resultado correlacionou-se com o uso de declarações de óbito online pelos médicos.

Implicações para os serviços

A codificação e a seleção automática das causas de morte melhoram a produtividade e a oportunidade das informações, contribuindo para a qualidade do sistema de informações de país.

Perspectivas

É necessário analisar a concordância entre os termos médicos nos dicionários dos softwares utilizados nos países da América do Sul, em nome de uma melhora na padronização e comparabilidade das informações sobre causas de morte.

Palavras-chave: Causas de Morte; Registros de Mortalidade; Classificação Internacional de Doenças; Sistemas de Informação em Saúde; Tecnologia da Informação; Epidemiologia Descritiva

Resumo

Objetivo:

descrever o desempenho de um software na seleção automática da causa básica de morte no Peru, entre 2016 e 2019.

Métodos:

estudo descritivo do desempenho de um software na seleção automatizada da causa básica de morte ao longo dos anos (teste qui-quadrado de tendência) e da correlação entre a forma de declaração de óbito e o desempenho do software (coeficientes de correlação e determinação).

Resultados:

foram analisadas 446.217 declarações de óbito; a proporção de declarações com causa básica de morte aumentou de 69,6%, em 2016, para 78,8%, em 2019 (p-valor < 0,001); observou-se correlação linear direta entre as declarações eletrônicas de óbito e o desempenho do software (coeficiente de correlação = 0,95; R2 = 0,89).

Conclusão:

o software apresentou bom desempenho na seleção automática da causa básica de morte, com aumento significativo entre 2016 e 2019.

Palavras-chave: Causas de Morte; Registros de Mortalidade; Classificação Internacional de Doenças; Sistemas de Informação em Saúde; Tecnologia da Informação; Epidemiologia Descritiva

INTRODUÇÃO

A informação sobre a mortalidade é útil para medir o impacto das intervenções em saúde.1 A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu um conjunto de diretrizes e regras para a codificação e seleção da causa básica da morte com vistas à certificação médica; não obstante, há uma preocupação com a confiabilidade dessa codificação.2)-(5 A concordância da codificação, entre codificadores, é maior nos países onde foi implementada uma política de engajamento e retenção de codificadores específicos, atingindo quase 80%,2),(6 semelhantemente ao desempenho dos softwares de codificação automática.

A aplicação incorreta da codificação e definição da causa básica de morte afeta a qualidade dos dados e sua comparabilidade entre países. Existem softwares para automatizar essas notificações, utilizados por cada vez mais países,7)-(10 a apontar uma tendência para o uso de inteligência artificial nesse processo.11 Na América Latina, há experiências de implementação de softwares com esse propósito, do México ao Brasil, Chile, Colômbia e Peru.12

Precisamente no Peru, em 2017, foi implementado o Sistema Informático Nacional de Defunciones (SINADEF), permitindo que as declarações de óbito se realizem via formulários eletrônicos, em tempo real, melhorando a qualidade e oportunidade das notificações.13),(14 O Ministério da Saúde do Peru (MINSA) também decidiu adotar o software Iris, desenvolvido por um consórcio internacional liderado pelo Instituto Alemão de Informação e Documentação Médica, que utiliza um algoritmo baseado nas regras da Décima Revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10), visando automatizar a codificação e seleção da causa básica de morte.15

O objetivo desta nota de pesquisa foi descrever o desempenho de um software na seleção automática da causa básica de morte no Peru, entre 2016 e 2019.

MÉTODOS

Delineamento

Trata-se de estudo descritivo do desempenho de um software na seleção automática da causa básica de morte no Peru, entre os anos de 2016 e 2019. Esse desempenho foi definido como a capacidade do software para obter a causa básica da morte

Contexto

Até 2016, todos os óbitos contavam com declarações de óbito em formato de papel, transcritas para um software-desktop denominado Eventos Vitais e enviadas para o MINSA na forma de arquivos. Em 2017, o SINADEF foi implantado na Web. O sistema permite o registro das declarações de óbito em duas modalidades: digitadas online diretamente pelos médicos; ou transcritas em formatos de papel. Em 2018, adotou-se o software Iris, e, à partir de 2016, os bancos de dados de mortalidade passaram a ser processados utilizando-se desse aplicativo para obter as causas básicas de morte. O dicionário Iris foi adaptado com 12.246 termos médicos em linguagem natural, tendo por referência as causas de óbito preenchidas diretamente pelos profissionais médicos.

Participantes

O presente estudo incluiu os óbitos ocorridos no Peru entre os anos de 2016 e 2019.16 Foram excluídos os óbitos não declarados e os que não estavam disponíveis no momento do processamento pelo software.

Variáveis

As variáveis investigadas foram: declaração do óbito processada (com causa básica de morte; sem causa básica de morte); termos médicos registrados (com código CID-10; sem código CID-10); tipo de erro na declaração rejeitada pelo software (de sintaxe; de código; de sistema); forma de declaração do óbito (em papel; online); e ano do óbito (2016 a 2019).

Fontes de dados e mensuração

A fonte dos dados constituiu-se dos bancos de dados das declarações de óbito referentes ao período de 2016 a 2019, fornecidos pelo MINSA em planilhas. Os dados foram processados pelo Iris nas seguintes datas: banco de dados de mortalidade de 2016, 01/06/2018; banco de 2017, 26/04/2019; banco de 2018, 20/06/2020; e banco de 2019, 22/06/2021.

Controle de viés

Os registros dos bancos de mortalidade passaram por controle de qualidade, para eliminar eventuais registros duplicados ou modificar registros com dados inconsistentes.

Métodos estatísticos

As variáveis obtidas após o processamento com o Iris foram disponibilizadas em tabelas de distribuição de frequência simples. Para análise de tendência, foi utilizado o teste qui-quadrado de tendência. As variáveis dependentes consideradas foram o índice de desempenho do Íris (número de declarações de óbito com causa básica de morte dividido pelo número total de declarações de óbito) e o índice de desempenho do Iris na codificação CID-10 (número de termos médicos com códigos CID-10 dividido pelo número total de termos médicos); e a variável independente, o ano de ocorrência do óbito. Para analisar a correlação linear entre a forma de declaração do óbito e o desempenho do Iris, foram utilizados o coeficiente de correlação de Pearson e o coeficiente de determinação (R2). O nível de significância utilizado foi de 5%. O software Excel® 2016 foi utilizado nas análises.

Aspectos éticos

O estudo baseou-se na análise de variáveis contempladas nos bancos de dados de mortalidade do MINSA, também disponíveis na Plataforma Nacional de Dados Abertos https://www.datosabiertos.gob.pe/ e que não incluem informações capazes de permitir a identificação das pessoas falecidas.

RESULTADOS

Entre 2016 e 2019, foram analisados 446.217 óbitos de residentes em todas as regiões do Peru, registrados no banco de dados de mortalidade do MINSA. Esse quantitativo correspondeu a 67% das mortes estimadas para o período de estudo. Foram excluídos os óbitos que não se encontravam cadastrados no sistema de mortalidade, no momento do processamento (Figura 1).

Figura 1 Processo de seleção das mortes estudadas, Peru, 2016-2019 

Observou-se aumento progressivo do índice de desempenho do software, cujo percentual de declarações de óbito processadas passou de 69,6%, em 2016, para 78,8%, em 2019 (p-valor < 0,001) (Tabela 1).

Tabela 1 Desempenho do software na seleção da causa básica de morte e processamento de declarações de óbito (n = 446.217), Peru, 2016-2019 

Desempenho do software 2016 2017 2018 2019 p-valora
N % N % N % N %
Declarações de óbito processadas < 0,001
Com causa básica de morte 67.697 69,6 86.848 71,8 79.979 74,8 95.405 78,8
Sem causa básica de morte 29.542 30,4 34.174 28,2 26.926 25,2 24.653 21,2
Total 97.241 100,0 121.024 100,0 106.905 100,0 121.047 100,0
Termos médicos processados < 0,001
Com código CID-10 222.446 87,2 321.904 89,8 299.988 91,1 346.635 92,7
Sem código CID-10 32.641 12,8 36.623 10,2 29.401 8,9 27.297 7,3
Total 255.087 100,0 358.527 100,0 329.389 100,0 373.932 100,0
Declarações de óbito rejeitadas segundo o tipo de erro < 0,001
Erro de sintaxe - - 744 2,3 545 2,1 582 2,4
Erro de código 26.819 90,8 30.337 94,0 24.616 94,9 23.130 93,8
Erro de sistema 2.725 9,2 1.185 3,7 790 3,0 941 3,8
Total 29.544 100,0 32.266 100,0 25.951 100,0 24.653 100,0
Forma de declaração de óbito < 0,001
Em papel 96.605 100,0 85.986 71,0 32.227 30,1 25.397 21,0
Eletrônico - online 636 0,0 35.038 29,0 74.678 69,9 95.650 79,0
Total 97.241 100,0 121.024 100,0 106.905 100,0 121.047 100,0

a) Teste qui-quadrado de tendência.

Observou-se, também, tendência crescente do índice de desempenho do software na codificação CID-10, com aumento progressivo da proporção desse desempenho: de 87,2%, em 2016, para 92,7%, em 2019 (p-valor < 0,001). Entretanto, a maior proporção de erros nos registros que o software não conseguiu processar são erros de codificação (Tabela 1).

Observou-se correlação linear direta entre a proporção de declarações de óbito preenchidas diretamente por médicos no SINADEF e o desempenho do Iris: coeficiente de correlação de Pearson = 0,95; R2 = 0,89 (Figura 2).

Notas: Correlação linear de Pearson = 0,95; Coeficiente de determinação R2 = 0,89.

Figura 2 Correlação entre a proporção de declarações de óbito produzidas em formato eletrônico online e o índice de desempenho do software na seleção da causa básica de óbito, Peru, 2016-2019 

DISCUSSÃO

No período estudado, o desempenho do software aumentou em função do progresso de sua capacidade para codificar, com a CID-10, os termos usados pelos médicos na notificação das causas de morte. A proporção de declarações preenchidas diretamente pelos médicos correlacionou-se com o desempenho do software. A implementação do SINADEF teve papel importante nesse processo, ao permitir a construção de um dicionário adaptado ao contexto peruano e, a cada ano, contribuir com um maior número de termos médicos. Estudos têm demonstrado as melhoras alcançadas após o treinamento dos médicos no preenchimento das declarações de óbito, e na qualidade dos dados por eles registrados,17),(18 além da possibilidade de aprimorar o próprio desempenho do software.

Uma limitação do estudo reside na falta de uma análise da concordância entre o software e a aplicação de regras por codificadores experientes. No Peru, esse tipo de análise é difícil porque, antes da implementação do SINADEF, a maior parte das declarações de óbito era codificada por pessoal sem treinamento formal na CID-10. Uma segunda limitação encontra-se no fato de, neste estudo, o desempenho do Iris não ser analisado por variáveis sociodemográficas ou grupo de doenças.

O maior desempenho do software foi próximo de 80%. Um estudo realizado em São Paulo, no ano de 2010, em uma amostra de 666 óbitos com o propósito de testar o dicionário do software em português, constatou desempenho de 95%.19 Na Holanda, durante um estudo de implementação da automatização, com dados de 134.262 óbitos ocorridos em 2009, verificou-se um aumento de desempenho de 17% no primeiro lote para 69% no último lote, após uma série de melhorias no dicionário.20 Na Espanha, um estudo para avaliar o impacto da automatização dos registros da causa de morte na mortalidade na comunidade autônoma (macrorregião geopolítica) de Navarra, sobre 5.060 óbitos ocorridos em 2014, identificou um desempenho de 90%.21 Ao se avaliar a usabilidade do Iris em uma pequena amostra de mortes em Burkina Faso, encontrou-se um desempenho de 90%.10)

No presente estudo, a codificação automática de termos médicos de causas de morte atingiu 93%, enquanto na Itália, em 2016, essa proporção foi de 78%.22

A maioria dos erros que levaram o software a rejeitar uma declaração de óbito aconteceram na codificação: erros de digitação, de ortografia ou com caracteres estranhos.19 Entretanto, o software também apresenta dificuldades para codificar adequadamente as causas externas, porque os médicos legistas utilizam uma gama bastante variada de causas de óbito, o que afeta a eficiência do dicionário.20

Há um movimento global orientado à seleção automatizada da causa básica de morte. Quase todos os países da União Europeia já utilizam o Iris. Na América Latina, o software encontra-se em processo de implantação, em vários países. No Brasil, ele foi incorporado a um aplicativo móvel para médicos, com o objetivo de melhorar o preenchimento da Declaração de Óbito (DO).23),(24

Conclui-se que há uma tendência de melhoria no desempenho do software para a seleção da causa básica de morte no Peru. Aparentemente, isso se deve à implantação do SINADEF e à otimização do dicionário de termos médicos. Mais estudos sobre o Iris são necessários, no sentido de se avaliar o impacto do software nas estatísticas de mortalidade. Considerando-se que sua implementação na região melhorará a comparabilidade dos dados, é mister estudar a concordância entre os termos médicos dos dicionários utilizados nos países da América do Sul.

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AGRADECIMENTO Agradecemos ao doutor Benjamin Clapham, da organização Vital Strategies, pelo apoio na preparação do artigo, e aos doutores Juan Cortez-Escalante e Jaqueline García de Almeida Ballestero pela revisão da tradução do artigo para o português.

Recebido: 29 de Março de 2023; Aceito: 07 de Julho de 2023

Correspondência: Javier Vargas-Herrera. E-mail: jvargash@unmsm.edu.pe

CONTRIBUIÇÃO DOS AUTORES

Vargas-Herrera J e Miki J contribuíram na concepção e delineamento do estudo, análise e interpretação dos resultados, redação e revisão crítica do conteúdo do manuscrito. Wong LL, Monzón JM e Villanueva R contribuíram na análise e interpretação dos dados, e revisão do conteúdo do manuscrito. Todos os autores aprovaram a versão final do manuscrito e são responsáveis por todos os seus aspectos, incluindo a garantia de sua precisão e integridade.

CONFLITOS DE INTERESSE

Os autores declaram não haver conflitos de interesse.

Editor associado:

Taís Freire Galvão - https://orcid.org/0000-0003-2072-4834

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