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Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi Ciências Naturais

versão impressa ISSN 1981-8114

Bol. Mus. Para. Emilio Goeldi Cienc. Nat. v.1 n.3 Belém dez. 2006

 

Efeito de diferentes dietas sobre a muda dos estágios iniciais de Ucides cordatus (LINNAEUS, 1763) (Decapoda: Ocypodidae)

 

Effects of different diets on the molt of Ucides cordatus (LINNAEUS, 1763) (Decapoda: Ocypodidae)

 

 

Keila Patrícia Mota SouzaI; Rauquírio Marinho da CostaI; Fernando Araújo AbruhosaII; Luci Cajueiro Carneiro PereiraIII

IUniversidade Federal do Pará. Campus de Bragança. Instituto de Estudos Costeiros. Laboratório de Plâncton e Cultivo de Microalgas. Bragança, Pará, Brasil (raucosta@ufpa.br)
IIUniversidade Federal do Pará. Campus de Bragança. Instituto de Estudos Costeiros. Laboratório de Carcinicultura. Bragança, Pará, Brasil (faraujo@ufpa.br)
IIIUniversidade Federal do Pará. Campus de Bragança. Instituto de Estudos Costeiros. Laboratório de Oceanografia Costeira e Estuarina. Bragança, Pará, Brasil (cajueiro@ufpa.br)

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Larvas de algumas espécies de crustáceos são lecitotróficas, completando seus estágios de desenvolvimento larval sem a necessidade de alimentos. Entretanto, a alimentação no estágio de zoea I de Ucides cordatus (LINNAEUS, 1763) parece ser essencial para suprir as necessidades nutricionais indispensáveis ao complemento de seu desenvolvimento larval. Para comprovar a necessidade de alimento e testar a eficiência de diferentes tipos de dietas sobre as taxas de sobrevivência durante as fases iniciais de zoea, foram aplicados cinco tratamentos, em triplicata, utilizando Thalassiosira weissflogii, Skeletonema costatum, Dunaliella viridis, Artemia sp. e Artemia sp. com Thalassiosira weissflogii (tratamentos: Tw, Sc, Dv, A e ATw, respectivamente). Nos cinco tratamentos empregados, os percentuais de larvas que mudaram para o estágio de zoea II foram de 17%, 18,3%, 27%, 58% e 80% para Dv, A, Sc, Tw e ATw, respectivamente. Foi possível verificar que os tratamentos com T. weissflogii (58 %) e Artemia sp. com T. weissflogii (80%) supriram as necessidades nutricionais das larvas zoea I e II, demonstrando que estas espécies planctónicas constituem uma fonte adequada de alimento nestes estágios larvais. Por outro lado, D. viridis não foi nutritivamente adequada para alimentação de zoea I e II de U. cordatus sob as condições experimentais utilizadas.

Palavras-chaves: Alimentação. Larva. Microalga. Ucides cordatus.


ABSTRACT

Crustacean larvae of certain species are lecithotrophic completing their development without feeding. However, feeding seems to be essential to complete the entire molting process in larvae of Ucides cordatus (LINNAEUS, 1763). In order to verify the necessity of food and the efficiency of different diets on molting between initial zoea stages, five triplicate treatments with live food were employed in laboratory experiments: Thalassiosira weissflogii, Skeletonema costatum, Dunaliella viridis, Artemia sp. and Artemia sp. with Thalassiosira weissflogii (treatments: Tw; Sc, Dv, A e ATw, respectively). In all treatments, success in molting to zoea II stage was accomplished (17%, 18.3%, 27%, 58%, and 80% for Dv, A, Sc, Tw and ATw, respectively). Treatments with microalgae (T. weissflogii, 58 % and Artemia sp. with T. weissflogiiI, 80%) were suitable to supply zoea larvae nutritional requirements showing to be an adequated source of food in this larval stage. On the other hand, D. viridis was not nutritionally adequated for the feed of U. cordatus zoea I and II under the experimental employed conditions.

Keywords: Feeding. Larvae. Microalgae. Ucides cordatus.


 

 

INTRODUÇÃO

O caranguejo-uçá, Ucides cordatus cordatus (LINNAEUS, 1763), constitui um elemento típico da fauna dos manguezais e representa um dos mais importantes recursos pesqueiros para as comunidades que habitam as adjacências destes ecossistemas (KJERFVE; LACERDA, 1993). Distribuem-se ao longo da costa do Atlântico Ocidental, ocorrendo desde a Flórida, Estados Unidos, até cidade de Santa Catarina, Brasil (MELO, 1996).

Os indivíduos jovens e adultos desta espécie vivem em manguezais com salinidade moderada, habitando galerias largas, sempre retas e relativamente rasas, situadas na zona de intermarés (MELO, 1996). Permanecem escondidos durante a preamar, com saídas freqüentes durante a baixa-mar em busca de alimentos. A dieta é constituída preferencialmente de folhas de mangue vermelho (Rhizophora mangle) e de matéria orgânica em decomposição (CASTRO, 1986), além de sementes de todas as espécies vegetais existentes no mangue (WOLFF et al., 1998).

A degradação dos manguezais é um fator que afeta diretamente o ciclo de vida do caranguejo-uçá. Essa crescente degradação, associada à escassez de dados referentes à biologia da espécie, prejudica a avaliação efetiva da dimensão do problema (IBAMA, 1994). Atualmente, observada-se uma acentuada redução na dimensão da carapaça de caranguejos (U. cordatus) quando capturados em áreas de grande exploração comercial, bem como a diminuição no número de indivíduos machos por unidade de área, reduzindo, assim, a taxa de renovação deste recurso extrativista (IBAMA, 1994). Pode-se, desta forma, considerar que o caranguejo-uçá, nestas zonas, vem sofrendo uma sobre-pesca crescente (WOLFF et al., 1998). Trabalhos detalhados sobre o levantamento demográfico de populações de U. cordatus em seu habitat são indispensáveis para o monitoramento dos estoques naturais e para o aperfeiçoamento de métodos de cultivo.

No Brasil, o primeiro trabalho realizado sobre o completo desenvolvimento larval de U. cordatus foi realizado por Rodrigues e Hebling (1989), que descreveram os seis estágios de zoea e o único estágio de megalopa para espécie. A partir de então, foi possível a realização de diversos trabalhos relacionados à implementação de novas técnicas de larvicultura, considerando os diferentes fatores ambientais e o tipo de alimento adequado ao desenvolvimento larval destes crustáceos, principalmente em seus estágios iniciais de desenvolvimento (ABRUNHOSA et al., 2002; SIMITH; DIELE, 2003).

A aqüicultura representa, atualmente, uma importante atividade econômica, envolvendo estudos referentes à biologia, ecologia e produção de diversos organismos aquáticos, sendo o papel da alimentação reconhecidamente um dos mais complexos (TAVARES; ROCHA, 2001). O cultivo de algas planctónicas é fundamental para a alimentação de organismos aquáticos, principalmente nos estágios iniciais de desenvolvimento, visto suas dimensões, formas, facilidade de manejo e valor nutricional, sendo, desta forma, empregado em diversos projetos relacionados à carcinicultura e à aquicultura (DUERR-EIRIK; MOLNAR; VERNON, 1998).

Este trabalho tem objetivo DE verificar a eficiência de diferentes dietas alimentares (unialgais e mistas) sobre a muda nos estágios larvais iniciais de U. cordatus. A partir de estudos desta natureza será possível, em um futuro próximo, assegurar uma elevação das taxas de sobrevivência larval e subsidiar a implementação de programas de repovoamento e reposição de estoques, maximizando, conseqüentemente, o recrutamento em ambiente natural.

 

METODOLOGIA

Coleta, isolamento e manutenção de algas planctônicas

As amostras de fitoplâncton foram coletadas no estuário do rio Caeté, nos diferentes canais de maré e furos ao longo da estrada Bragança-Ajuruteua, Pará, através de arrastos horizontais realizados com uma rede de plâncton, cônico-cilíndrica, com 1 m de comprimento, 30 cm de diâmetro de boca e 64 µm de abertura de malha. Posteriormente, as amostras coletadas foram acondicionadas em recipientes plásticos e transportadas ao Laboratório de Plâncton e Cultivo de Microalgas da Universidade Federal do Pará (UFPA), Campus de Bragança.

No laboratório, as espécies presentes nas amostras foram devidamente identificadas, sendo algumas isoladas com o uso das técnicas descritas pelo manual de métodos da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, 1995). Após este procedimento, as espécies isoladas foram aclimatadas em condições controladas de temperatura (28 ± 2oC) e iluminação (irradiância de 100 µmol.m-2.s-1).

A cepa de Skeletonema costatum utilizada nos experimentos foi isolada do estuário do rio Caeté (ScBr1), enquanto as cepas de Thalassiosira weissflogii (TWBr1) e Dunaliella viridis (DVBr1) foram doadas pelo Laboratório de Planctologia do Departamento de Engenharia de Pesca da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Para produção em massa das espécies utilizadas nos experimentos, foram utilizadas técnicas de cultivo escalonado partindo-se de volumes iniciais de 30 ml (tubos de ensaio sem aeração) até atingir o volume final de 1000 ml (erlenmeyers com aeração) (GOMES, 1986; TAVARES; ROCHA, 2001). O meio de cultivo empregado foi o meio f/2 de Guillard (1975) preparado com água do mar, previamente filtrada e autoclavada (1 ATM/30 min). Durante os experimentos, as microalgas foram mantidas em fase exponencial de crescimento, através de repicagens para um novo meio de cultivo a cada sete dias, sendo retiradas alíquotas periódicas para alimentação das larvas experimentadas.

Coleta de fêmeas ovígeras, eclosão dos ovos e liberação das larvas de Ucides cordatus

As fêmeas ovígeras de U. cordatus foram coletadas, manualmente, no furo do Meio, localizado no estuário do rio Caeté, Bragança, Pará, durante o período reprodutivo que ocorre de janeiro a maio. Posteriormente, foram transportadas, em recipientes plásticos, ao Laboratório de Carcinicultura, onde foram lavadas em água corrente e aclimatadas, sem alimento, até a desova e eclosão dos ovos, em aquários de 20 l, contendo água do mar com salinidade 30 e aeração constante.

Após a eclosão, aproximadamente 600 larvas foram transferidas para cada um dos 15 aquários utilizados (cinco tratamentos com três réplicas cada). Os aquários empregados possuiam capacidade de 10 l e foram previamente desinfetados com cloro e água destilada. Durante os experimentos, utilizou-se água do mar com salinidade 30 e aeração constante.

Experimentos de alimentação, muda e sobrevivência

As larvas selecionadas foram submetidas a cinco diferentes tratamentos constituídos por três réplicas cada e distribuídos em 15 aquários: tratamento com T. weissflogii (Tw), com S. costatum (Sc), com D. viridis (Dv), com Artemia sp. (A) e com Artemia sp. combinada com T. weissflogii (ATw).

As larvas foram alimentadas diariamente (100 ml de suspensão algal) durante um período de oito dias (período necessário para muda entre os estágios de zoea I e II), sendo efetuadas contagens diárias dos espécimes mortos e observações da presença de mudas, em todos os aquários. A cada dois dias, 50% da água dos aquários experimentais foi substituída por uma nova água contendo o antibiótico Clorafenicol, na concentração de 25 mg.l-1.

Diariamente, foram verificadas variáveis físico-químicas, tais como pH, salinidade e temperatura, mantidas entre 8,1 e 8,3 (pH), 30 (salinidade) e 27,5oC, respectivamente.

Os dados obtidos foram, inicialmente, testados quanto sua homogeneidade e normalidade através dos testes de Bartlett (SOKAL; ROHLF 1969) e Lilliefors (CONOVER, 1971), respectivamente. Quando não verificados estes pressupostos, os dados foram transformados (log x +1). Posteriormente, para avaliar diferenças entre os diversos tratamentos utilizados, realizou-se uma análise de variância unifatorial (ANOVA), seguida do teste de significância Post-hoc PLSD de Fisher (p<0,05).

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Nos experimentos realizados durante o cultivo do primeiro e segundo estágios larvais do caranguejo-uçá (U. cordatus), observou-se a presença do estágio zoea II após oito dias de cultivo nos cinco tratamentos empregados, porém, em proporções e dias diferentes (Tabela 1).

 

 

Os tratamentos unialgais apresentaram percentuais de muda para o estágio zoea II de 17%, 27% e 58% para Dunaliella viridis (Dv), Skeletonema costatum (Sc) e Thalasiosira weissflogii (Tw), respectivamente. No tratamento com T. weissflogii, o maior percentual de muda ocorreu no quarto dia de cultivo, enquanto no tratamento com S. costatum as larvas começaram a mudar para o estágio de zoea II no quinto dia, em apenas duas réplicas. No tratamento com D. viridis, o processo de muda para o segundo estágio teve início no sétimo dia, sendo observada zoea II unicamente em duas réplicas experimentais (Tabela 1). Os resultados obtidos nos diferentes tratamentos demonstraram a existência de diferenças significativas (p< 0,05) entre o tratamento Tw e os demais tratamentos algais, os quais apresentaram percentuais de sobrevivência inferiores aos registrados para T. weissflogii.

No tratamento A (Artemia sp.), foi observado um percentual de 18,3% de muda para o segundo estágio de zoea no terceiro dia de cultivo em apenas uma das réplicas utilizadas, enquanto no tratamento contendo Artemia sp. combinada com T. weissflogii (ATw), 80% das larvas mudaram para o estágio de zoea II, no terceiro dia de cultivo (Tabela 1).

Somente nos tratamentos com Thalassiosira weissflogii (Tw) e T. weissflogii com Artemia sp. (ATw), as larvas zoea II mudaram para zoea III no sétimo dia de cultivo em todas as réplicas empregadas, embora o número de larvas que mudaram não tenha sido representativo. Não foram observadas larvas zoea III nos demais tratamentos.

Trabalhos relacionados à biologia nutricional de larvas do caranguejo-uçá (Ucides cordatus), têm sido pouco explorados. Apesar do conhecimento do desenvolvimento lecitotrófico de larvas de algumas espécies de crustáceos, sabe-se que nas larvas zoea desta espécie as reservas nutritivas provenientes dos ovos não são suficientes para suprir todas as necessidades nutricionais destas espécies (ABRUNHOSA et al., 2002).

Estudando a morfologia do estômago das larvas de Sesarma curacaoens, Gomes (2004) observou que as larvas possuem um comportamento alimentar lecitotrófico facultativo, alcançando os estágios seguintes sem a presença de fontes externas de alimento, corroborando os resultados obtidos por Anger, Schreiber e Montú (1995).

Para Ucides cordatus, entretanto, torna-se fundamental o uso de alimento nos primeiros estágios de desenvolvimento para garantir bons resultados na larvicultura. Este fato foi observado por Abrunhosa et al. (2002), os quais observaram que 81,7% das larvas alimentadas com microalgas mudaram para o estágio de zoea II, enquanto apenas 16,7% das larvas não alimentadas alcançaram o segundo estágio. No presente trabalho, o tratamento que proporcionou o maior percentual de muda (80%) foi o tratamento misto (T. weissflogii combinada com Artemia sp.), o que indica que as necessidades nutricionais de cada estágio larval podem ser alteradas em função de seu desenvolvimento, mesmo em se tratando de um único estágio larval (diferentes fases de zoea, por exemplo). Por outro lado, é possível, durante o desenvolvimento larval, o aumento das dimensões das zoea I propiciarem a captura de alimento com maiores dimensões que as observadas nos momentos iniciais do ciclo de vida das larvas empregadas.

D. viridis não foi nutritivamente adequada para alimentação de zoea de U. cordatus sob as condições experimentais utilizadas, o que sugere que o emprego de microalgas autóctones, como T. weisslogii e S. costatum, pode favorecer o desenvolvimento de organismos aquáticos cultiváveis. Resultados semelhantes foram obtidos por Ives (1985) e Teegarden e Cembella (1996), que comentam a importância de uma experiência alimentar prévia para o sucesso da herbivoria de um predador sobre determinada presa. Costa (2002) destaca a elevada especificidade existente entre predador e presa em outras espécies de crustáceos (copépodos) cultivados em laboratório.

Estudos adicionais com dietas unialgais e mistas, constituídas por outras espécies de algas planctónicas do estuário do rio Caeté, podem fornecer melhores resultados que os registrados nos experimentos realizados até o momento, o que ressalta a importância de novos estudos que venham a contribuir para a implementação de programas de repovoamento e reposição de estoques combinados com medidas de gerenciamento e manejo sustentável deste recurso extrativista junto às comunidades de catadores e pescadores locais.

 

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pela concessão da bolsa de Iniciação Científica (CNPq/PIBIC) e de recursos financeiros concedidos através do Projeto Milênio/NEC.

 

REFERÊNCIAS

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Endereço para correspondência:
Editora do Museu Paraense Emílio Goeldi
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São Braz – CEP 66040-170
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Telefone/fax: 55-91-3219-3317
E-mail: boletim@museu-goeldi.br

Recebido: 10/03/2005
Aprovado: 18/10/2006