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Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi Ciências Naturais

versão impressa ISSN 1981-8114

Bol. Mus. Para. Emilio Goeldi Cienc. Nat. v.3 n.2 Belém ago. 2008

 

CARTA DO EDITOR

 

 

Dr. Marinus S. Hoogmoed

Editor científico

 

 

Apresento, com prazer, o segundo número de 2008 do Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Naturais. Infelizmente, está um pouco atrasado por razões logísticas e, por isso, peço desculpas.

Para melhorar a qualidade da revista e para evitar alguma subjetividade, optamos por um sistema rígido de revisão por pares. Esse sistema conta com o apoio de revisores externos às instituições dos autores. Estamos cientes de que os pedidos de revisão são uma carga extra para os revisores, mas, por sua vez, eles também dependem de outros revisores para ter seus próprios trabalhos publicados. Tudo está conectado. Felizmente, há muitos que colaboram e fazem um ótimo trabalho em pouco tempo, ajudando a publicação a se manter no prazo. Quero agradecer a esses colegas por sua ajuda e pela cooperação indispensáveis. Parece que cada vez mais revisores aceitam o trabalho e respondem dentro do prazo. Mas, ainda há muitos especialistas que, quando solicitados, dizem não ter tempo para fazer uma revisão; tudo bem, vamos buscar outro revisor. Outros, simplesmente não respondem aos pedidos dos editores, obrigando-nos a procurar outra pessoa após algum tempo de espera. Há, também, os que se comprometem a fazer o trabalho, mas que nunca o fazem, apesar de repetidas cobranças. Essas atitudes negativas atrapalham bastante o desempenho do Boletim e podem causar atraso na publicação.

Isso me leva a outro assunto, para o qual estou olhando com toda atenção: a publicação de trabalhos científicos em inglês. Com trabalhos em inglês, podemos convidar especialistas estrangeiros para participar no processo de revisão, o que é impossível com originais em português. Dessa maneira, temos acesso a um grupo de revisores bem maior do que os disponíveis apenas aqui, no Brasil. A meu ver, esse é mais um aspecto positivo para se utilizar o inglês como língua para a comunicação científica, seja no Brasil ou em outros países. Já temos alguns artigos em inglês neste e no próximo número. Vamos ver como será a tendência de submissão de artigos em inglês no ano que vem. Consideramos positivo o crescente interesse de pesquisadores de fora do Brasil que procuraram informações sobre a possibilidade de publicação no Boletim. Maior diversificação, tanto dos autores como dos assuntos, é bom para a revista.