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Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi Ciências Naturais

versão impressa ISSN 1981-8114

Bol. Mus. Para. Emilio Goeldi Cienc. Nat. v.5 n.2 Belém ago. 2010

 

Localidades fossilíferas da Formação Pirabas (Mioceno Inferior)

 

Fossiliferous localities of the Pirabas Formation (Lower Miocene)

 

 

Vladimir de Araújo TávoraI; André Augusto Rodrigues dos SantosII; Raphael Neto AraújoIII

IUniversidade Federal do Pará. Instituto de Geociências. Belém, Pará, Brasil (vladimir@ufpa.br)
IIUniversidade Federal do Pará. Instituto de Geociências. Belém, Pará, Brasil (andresantosgeo@hotmail.com)
IIIUniversidade Federal do Pará. Instituto de Geociências. Belém, Pará, Brasil (raphaelneto@ufpa.br)

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

A Formação Pirabas ocorre exposta descontinuamente ao longo de falésias costeiras, cortes de estradas, minas a céu aberto e em subsuperfície, nos estados do Pará, Maranhão e Piauí. Este trabalho trata de recompilação bibliográfica que reúne um conjunto de 27 localidades fossilíferas da Formação Pirabas, sendo 21 no estado do Pará, três no Maranhão e três no Piauí, além de outras 15 localidades apenas noticiadas. Para cada uma delas consta pela primeira vez a localização geográfica georreferenciada, plotada em mapa de localização, listagem do conteúdo macrofossilífero e dos autores que desenvolveram trabalhos de pesquisa.

Palavras-chave: Localidades fossilíferas. Mioceno Inferior. Formação Pirabas


ABSTRACT

The Pirabas Formation occurs in twenty-seven geographic localities in the Pará, Maranhão and Piauí states, where has been recorded in outcrops along coastal cliffs, roadcuts, mines and in the underground. In this paper, for the first time, the localities were located in map and georeferentiated, its macrofossiliferous content recorded, and the researchers that studied the specific geographic village were listed.

Keywords: Fossiliferous localities. Early Miocene. Pirabas Formation


 

 

INTRODUÇÃO

A Formação Pirabas (Maury, 1925) ocorre descontinuamente nos estados do Pará, Maranhão e Piauí, tendo sido inicialmente referida por Ferreira Penna (1876), que registrou os calcários ricamente fossilíferos da ilha de Fortaleza, litoral paraense. O material aqui coletado foi estudado por White (1887), que descreveu, classificou e ilustrou as primeiras espécies terciárias do nordeste paraense. Foi Maury (1925) quem descreveu detalhadamente a fauna procedente dos calcários aflorantes na foz do rio Pirabas, além de propor formalmente a denominação Formação Pirabas para os calcários, datá-la como do Mioceno Inferior e correlacionar, pela primeira vez, a sua paleofauna com a de unidades litoestratigráficas sincrônicas da região Caribeana. A publicação da monografia de Maury representou o ponto de partida para as pesquisas geológicas e paleontológicas subsequentes na Formação Pirabas. Cabe destacar as contribuições de Cândido Simões Ferreira e colaboradores, a partir de 1957, que registraram novas localidades. Foram desenvolvidos estudos, em escala de detalhe, de petrografia, estratigrafia, biocronologia, taxonomia e de reconstruções paleoambientais.

Este trabalho trata da reunião de todas as localidades fossilíferas citadas e descritas na literatura específica sobre a Formação Pirabas, disseminadas em trabalhos científicos entre os anos de 1876 e 2008, pela primeira vez georreferenciadas, e com seu respectivo conteúdo macrofossilífero atualizado taxonomicamente, finalizando com os autores que a cada localidade pesquisada contribuíram para o crescente conhecimento detalhado desta unidade litoestratigráfica, que melhor documenta o Cenozóico marinho brasileiro.

 

MATERIAL E MÉTODOS

A realização deste trabalho consistiu em levantamento bibliográfico detalhado das localidades fossilíferas da Formação Pirabas, montagem de banco de dados constando localização geográfica georreferenciada das ocorrências, listagem do conteúdo macrofossilífero e dos autores que desenvolveram trabalhos de pesquisa nas regiões selecionadas para o estudo, elaboração de mapa com auxílio dos programas ArcGis e Google Earth. Com o objetivo de efetivar uma listagem mais completa possível dos táxons que ocorrem nestas áreas, foram visitadas as mais representativas: ilha de Fortaleza, Jazida B-17, Aricuru, Salinópolis e Furo Baunilha Grande. Também as amostras das perfurações de Bragança e do poço No 3, em Belém, foram todas revistas, para que eventuais falhas de reconhecimento de táxons no material fossem corrigidas.

 

GEOLOGIA

A sucessão miocênica do estado do Pará depositou-se sob condições de forte controle tectônico, com o desenvolvimento de vales incisos que se encaixam ao longo de zonas de falhas (Rossetti & Góes, 2004). As estruturas que controlaram a deposição da Formação Pirabas e do Grupo Barreiras são falhas normais NW-SE e inclinadas para NE, e falhas transcorrentes NE-SW que funcionaram como zonas de transferência. Este fenômeno é entendido como decorrente do último episódio de manifestação extensional na margem equatorial brasileira, durante o evento de separação América do Sul - África (Costa et al., 1993).

O arranjo dos depósitos da Formação Pirabas evidencia padrão geral progradacional, revelado pela superposição de fácies de plataforma aberta por fácies progressivamente mais costeiras, associadas a sistema deposicional contendo ilhas-barreiras (Góes et al., 1990). Também foram reconhecidos vales estuarinos incisos, através da abundância de depósitos formados sob influência de processos de marés em ambientes canalizados, típicos de estuários. Estes depósitos são caracterizados por litologias típicas com gradações laterais e verticais, geneticamente relacionadas com uma variedade de outros depósitos comuns a sistemas estuarinos, destacando-se particularmente delta de maré, baía/laguna estuarina, planície de maré e mangue. O relacionamento desses depósitos com estratos atribuídos à plataforma rasa, e a associação icnológica, com representantes de ambientes marinhos estressados e com influência de água salobra, são importantes elementos na caracterização da natureza estuarina dos processos de sedimentação (Rossetti & Góes, 2004).

As características estratigráficas sugerem deposição sedimentar em condições de nível de mar alto, durante um período de relativa estabilidade tectónica. A individualização de estratos por critérios paleoecológicos permite a caracterização de ecozonas, que refletem diretamente, em perfis geológicos, os aspectos da dinâmica dos ambientes deposicionais. As ecozonas definem condições de ambiente mais raso, que gera contração no ecoespaço e elevada relação siliciclásticos/carbonatos, produtos de pulsação tectónica. Correspondem a áreas de planícies costeiras, localizadas em áreas planas de plataforma continental ampla, e sujeitas à transgressão e criação por atividade tectónica de espaço de acomodação de sedimentos pela subsidência. Com isso, também foram individualizados vales estuarinos incisos, em associação com discordâncias.

Considera-se que os depósitos estuarinos formaram-se durante a passagem de trato de sistema transgressivo a mar alto, sugerido pelo caráter progradante da sedimentação. A progradação ocorreu através de episódios múltiplos de variação do nível do mar de alta frequência, os quais se superimpuseram aos processos transgressivos e de mar alto, fácies proximais, intermediárias e distais dos sistemas estuarinos (Rossetti & Góes, 2004).

 

LOCALIDADES FOSSILÍFERAS

A ilha de Fortaleza foi a primeira localidade fossilífera da Formação Pirabas registrada na literatura (Ferreira Penna, 1876; Derby, 1877; White, 1887; Katzer, 1933), sendo que a descrição geológica desses calcários foi realizada inicialmente por Kraatz-Koschlau & Huber (1900), que também efetivaram coletas de amostras fossilíferas. Em 1909, Huber reportou a ocorrência de calcários fossilíferos semelhantes em um poço escavado na antiga Estação Experimental de Agricultura de Peixe Boi. Por ocasião da publicação de sua monografia sobre os fósseis terciários do Brasil, Maury (1925) registrou mais uma localidade fossilífera da Formação Pirabas, a Estação Experimental ou Agronómica Augusto Montenegro, localizada no município de Capanema. A partir daí, outras localidades foram sendo notificadas, tais como o km 189 da Estrada de Ferro Capanema-Bragança, Tauari e ilha do Inajá (Carvalho, 1926), furo Baunilha Grande (Silva & Petri, 1952), vale do rio Cururu - ilha do Marajó (Petri, 1954), Gerôncio, rio Urindeua e Farol do Atalaia (Barbosa, 1958). Ressalta-se, porém, que a ampliação das localidades fossilíferas da Formação Pirabas deveu-se às campanhas de campo executadas por Cândido Simões Ferreira, divulgadas à comunidade científica a partir de 1957, nos números dos boletins da nova série Geologia do Museu Paraense Emílio Goeldi, Atas do I Simpósio da Biota Amazónica e 6a Conferência Geológica das Guianas. Além do registro da ocorrência, também constam nestes trabalhos as descrições litológicas, paleontológicas e inferências paleoambientais/paleoecológicas, biocronológicas e paleobiogeográficas.

A ocorrência da Formação Pirabas na zona urban ie de sedimentos terciários (Formação Pirabas) dentro da área da Grande Belém (Poço no 3 Campus Universitário)", enquanto o seu registro mais ao sul no nordeste paraense coube a Ferreira et al. (1981, 1983) e Quadros & Fernandes (1982), e a sua correlação com a bacia da Foz do Amazonas foi primeiro reportada por Schaller et al. (1971). Além dos limites geográficos do estado do Pará, foram caracterizadas, também pelo Professor Cândido Simões Ferreira, novas localidades fossilíferas no Maranhão e Piauí a partir de 1964.

Assim, reúnem-se aqui todas as localidades fossilíferas da Formação Pirabas, registradas até o presente momento, distribuídas entre os estados do Pará (Figura 1), Maranhão e Piauí (Figura 2). Para cada uma delas consta o conteúdo macrofossilífero e autores que caracterizaram a Paleontologia do local. Considerando que a caracterização micropaleontológica não foi realizada em todas elas, são apenas citados os grupos de microfósseis já registrados, permitindo uma visão de quais localidades têm potencial para futuras pesquisas na área de Micropaleontologia. São acrescentadas outras quinze, todas apenas noticiadas por Francisco & Loewenstein (1968) e Silva & Loewenstein (1968), sem constar na literatura qualquer caracterização geológica ou paleontológica, correspondendo apenas a ocorrências pontuais.

 

 

 

ESTADO DO PARÁ

Aricuru

Localização geográfica: localidade Aricuru, município de Maracanã, estado do Pará. Coordenadas: Latitude 0o 42' 10" S, Longitude 47o 30' 43" W.

Fósseis:

Microfósseis: foraminíferos, ostracodes, corais gorgonáceos.

Briozoários: Crisia sp., Cupuladria sp., Fustra sp., Idmonea sp., Lichenopora grignonensis, Metrarabdotos sp., Nellia oculata, Pasythea tulipifera, Steginoporella pirabensis, Vincularia sp., Vittaticella elegans.

Biválvios: Anomia simplex, Pectinidae, Plicatula eroessa.

Gastrópodes: Amauropsis nativitatis, Conus sp., Cypraea pennae, Natica canrena.

Equinóides: Phyllacanthus priscus, Prionocidaris sp.

Paleovertebrados: Dioplotherium allisoni. Referência: Távora & Fernandes (1994).

Belém

Localização geográfica: perfuração 4-BE-01-PA-CPRM e poço No 3, campus universitário da Universidade Federal do Pará, nordeste do estado do Pará. Coordenadas: Latitude 1o 3' 33" S, Longitude 48o 27' 24" W.

Fósseis:

Microfósseis: foraminíferos, ostracodes, microbriozoários.

Macrofósseis: biválvios pectinídeos.

Referências: Almaraz & Formoso (1971), Fernandes (1984, 1988), Ferreira et al. (1978).

Bragança

Localização geográfica: perfuração RKS-3 na planície costeira de Bragança e perfurações F-NC/05 e F-NC/18 na localidade Nova Canindé, nordeste do estado do Pará. Coordenadas: Latitude 1o 3' 5" S, Longitude 46o 46' 12" W Fósseis:

Microfósseis: foraminíferos, ostracodes, microbriozoários.

Macrofósseis: biválvios, gastrópodes, cirrípedes balanomorfos e equinóides incertae sedis.

Referência: Pinheiro et al. (2007).

Caieira (Olaria)

Localização geográfica: 5,4 km a sudoeste da cidade de Capanema, estado do Pará. Coordenadas: Latitude 1o 12'

19" S, Longitude 47o 9' 25" W.

Fósseis:

Cnidários: Cladocora (?) sp.

Biválvios: Chlamys (Argopecten) capanemensis, C. (Leptopecten) latiaurata, Clementia dariena, Pitar circinatus, Pycnodonta haitensis, Teredo sp.

Gastrópodes: Natica canrena.

Paleovertebrados: Carchahinus ackermanni, Rhinoptera studeri, Sphyrna magna (peixes), pena de ave.

Paleoflora: Apeiba pulchra, Bonnetia frequens, Caryocar recognitum, Cassipourea brasiliensis, Davilla destituta, Diospyros sculpta, Drypetes capanemensis, Endlicheria neotropica, Faramea lapidescens, Guatteria ackermannii, G. basilata, Hirtella berryana, Hortia paraensis, Meriania deficiens, Myrcia pirabensis, Pisonia ampliata, Rapatea primordialis, Sapindus ferreirai, Serjania decursiva, Trichilia antecedene.

Referências: Ackermann (1964), Duarte (1967, 2004), Fernandes (1979), Ferreira (1960, 1964a), Ferreira & Cunha (1959), Santos & Travassos (1960).

Colônia Pedro Teixeira

Localização geográfica: igaparé Xibé, Colônia Pedro Teixeira, a 5 km do município de Capanema, estado do Pará / Sítio Guilhermino, Colônia Pedro Teixeira, a 2,5 km ao norte do município de Capanema, estado do Pará / Jazida B-2, segunda travessa da Colônia Pedro Teixeira. Coordenadas: Latitude 1o 10' 38" S, Longitude 47o 13' 00" W.

Fósseis:

Cnidários: Flabellum lyricum, F. wailesi.

Briozoários: Steginoporella pirabensis.

Biválvios: Chlamys (Argopecten) capanemensis, C. (Chlamys) callimorpha, C. (C.) sentis, C. (Leptopecten) latiaurata, Cubitostrea glucomarides, Mytilus canoasensis vidali, Neopycnodonta zomerysis, Periglypta multicostata, Pitar circinatus, Teredo sp.

Gastrópodes: Natica canrena, Turbinella tuberculata, Turritella sulcigyrata.

Equinóides: Abertella complanata, Cassidulus sp., Clypeaster paulinoi, Phyllacanthus priscus.

Crustáceos decápodes: Acanthocarpus obscurus, Callinectes paraensis, C. reticulatus, Hepatella amazonica, Neptunus haitensis, N. sp., Parthenope trituberculata, Portunus haitensis, Scylla costata, Sesarma paraensis.

Cirrípedes balanomorfos: Balanus (Megabalanus) transversostriatus.

Paleovertebrados: Carcharhinus ackermanni, Diodon ferreirai, Galeocerdo paulinoi, Ginglymostoma serra, Hemipristis serra, Palaeomyliobatis pirabensis, Rhinoptera ar recognitum, Cassipourea brasiliensis, Davilla destituta, Diospyros sculpta, Drypetes capanemensis, Endlicheria neotropica, Faramea lapidescens, Guatteria ackermannii, G. basilata, Hirtella berryana, Hortia paraensis, Meriania deficiens, Myrcia pirabensis, Pisonia ampliata, Rapatea primordialis, Sapindus ferreirai, Serjania decursiva, Trichilia antecedene.

Referências: Ackermann (1964), Duarte (1967, 2004), Fernandes (1979), Ferreira (1960, 1964a), Ferreira & Cunha (1959), Santos & Travassos (1960).

Colônia Pedro Teixeira

Localização geográfica: igaparé Xibé, Colônia Pedro Teixeira, a 5 km do município de Capanema, estado do Pará / Sítio Guilhermino, Colônia Pedro Teixeira, a 2,5 km ao norte do município de Capanema, estado do Pará / Jazida B-2, segunda travessa da Colônia Pedro Teixeira. Coordenadas: Latitude 1o 10' 38" S, Longitude 47o 13' 00" W. Fósseis:

Cnidários: Flabellum lyricum, F. wailesi.

Briozoários: Steginoporella pirabensis.

Biválvios: Chlamys (Argopecten) capanemensis, C. (Chlamys) callimorpha, C. (C.) sentis, C. (Leptopecten) latiaurata, Cubitostrea glucomarides, Mytilus canoasensis vidali, Neopycnodonta zomerysis, Periglypta multicostata, Pitar circinatus, Teredo sp.

Gastrópodes: Natica canrena, Turbinella tuberculata, Turritella sulcigyrata.

Equinóides: Abertella complanata, Cassidulus sp., Clypeaster paulinoi, Phyllacanthus priscus.

Crustáceos decápodes: Acanthocarpus obscurus, Callinectes paraensis, C. reticulatus, Hepatella amazonica, Neptunus haitensis, N. sp., Parthenope trituberculata, Portunus haitensis, Scylla costata, Sesarma paraensis.

Cirrípedes balanomorfos: Balanus (Megabalanus) transversostriatus.

Paleovertebrados: Carcharhinus ackermanni, Diodon ferreirai, Galeocerdo paulinoi, Ginglymostoma serra, Hemipristis serra, Palaeomyliobatis pirabensis, Rhinoptera

studeri, Rhyzochlatrus vidalis, Scoliodon taxandriae, Sphyrna magna, S. prisca, Sphyraena cunhai.

Referências: Barbosa (1959a), Beurlen (1958a, 1958b), Brito (1971, 1979, 1981b, 1986), Fernandes (1979, 1981), Ferreira (1960, 1964a, 1964b), Ferreira & Cunha (1959), Ferreira (1970), Oliveira (1958), Santos & Ferreira (1966), Santos & Travassos (1960).

Estação Agronômica

Localização geográfica: km 150 da antiga Estrada de Ferro Bragança (ex-Estação Experimental de Agricultura Prática Augusto Montenegro), município de Peixe-Boi, estado do Pará. Coordenadas: Latitude 1o 13' 30" S, Longitude 47o

23' 43" W.

Fósseis:

Briozoários: Lunulites pileolus, Steginoporella pirabensis.

Biválvios: Adrana agronomica, Antigona proserpinae, Arcinella yaquensis, Cardium coutinhoi, C. hortensium, C. viridarii, Chama agronomica, Chione (Lirophora) agraria, Chlamys (Argopecten) agronomica, C. (A.) daidela, Clementia dariena, Corbula (Caryocorbula) agricolae, C. (C.) giga, C. (C.) vertumni, Fragum proavitum, Glycymeris bineminis, G. eumita, Leda (Adrana) agronomica, Lucina frugalis, Pitar (Lamelliconcha) vertumni, Plicatula eroessa, Scapharca (Cunearca) melloi, Solecurtus cereris, Tellina penthesileae, Venericardia agriculturae, V. amazoniana, Ventricolaria thalestris.

Escafópodes: Dentalium paulini.

Gastrópodes: Architectonica nobilis, Calliostoma retectum, C. (Eutrochus) derbyi, Conus longesperatus, Cypraea paraensis, C. pennae, Drillia consors var. pennae, Marginella ceresis, M. estaciana, Natica canrena, Pleuroliria albida, Pyrula paraensis, Solarium eudaidelum, Surcula (Pleurofusia) camposi ?, Terebra derbyi, T. estaciana, Turritela meunieri, T. (Torcula) altilira altilira.

Equinóides: Clypeasterpaulinoi.

Referências: Barbosa (1957, 1959a), Brito (1971, 1979), Ferreira (1960, 1964a), Ferreira & Cunha (1957c), Ferreira (1970), Maury (1925), Santos (1958).

Furo Baunilha Grande

Localização geográfica: Furo Baunilha Grande, próximo à baía de Quatipuru, município de Primavera, estado do Pará. Coordenadas: Latitude 0o 49' 13" S, Longitude 46o 57' 41" W.

Fósseis:

Microfósseis: foraminíferos, ostracodes, nanofósseis

calcários, diatomáceas cêntricas.

Briozoários: Lunulites pileolus.

Crustáceos: Callinectes ferreirai, Uca maracoani.

Referências: Brito (1971, 1972b), Távora (2001).

Gerôncio

Localização geográfica: alto do rio Urindeua, município de Salinópolis, estado do Pará. Coordenadas: Latitude 0o 44' 12" S, Longitude 47o 19' 17" W.

Fósseis:

Biválvios: Dosinia concentrica, Trachycardium paraense, Venericardia perumbonata.

Gastrópodes: Architectonica sp., Fusinus doris, F. soperis.

Referência: Barbosa (1958).

Igarapé Caraparu

Localização geográfica: baixo curso do igarapé Caraparu e 800 a 1.000 metros à montante de sua foz no rio Guamá, município de Santa Izabel do Pará, estado do Pará. Coordenadas: Latitude 1o 28' 48" S, Longitude 48o 10' 14" W

Fósseis:

Microfósseis: foraminíferos.

Macrofósseis: biválvios e gastrópodes incertae sedis.

Referências: Petri (1952), Silva & Loewenstein (1968).

Ilha de Fortaleza

Localização geográfica: ilha de Fortaleza, município de São João de Pirabas, nordeste do estado do Pará. Coordenadas: Latitude 0o 41' 43" S, Longitude 47o 10' 23" W. Inclui os afloramentos situados na Ponta do Castelo, Ponta da Fazenda e Residência.

Fósseis:

Microfósseis: foraminíferos, ostracodes.

Poríferos: Aphrocallistes estevoui, A. lobata, Manzonia apudina.

Cnidários: Asterosmilia compressa, Balanophyllia (Eupsammia) sp., Bathycyathus sp., Cladocora (?) sp., Dendrophyllia sp., Discotrochus sp., Flabellum lyricum, F. wailesi, Fungia (Cycloseris) costulata, Placosmilia sp., Stylophora cf. S. silicensis, Trochoseris catadupensis.

Briozoários: Cupuladria canariensis, Lunulites pileolus, L. pirabicus, Steginoporella pirabensis.

Biválvios: Amusium papyraceum, Anadara brasiliana, A. egleri, Anomia ephippium, A. imbricata, Arca (Arca) zebra, Arcinella arcinella, A. callipona, A. praearcinella, A. yaquensis, Barbatia disclusa, Callista megrathiana, C. obscurata, Cardita morganiana, C. (Carditamera) manteia, Cardium indistinctum, C. pessoae, C. philotarium, C. sp., C. (Neocardium) indistinctum, C. (Trigoniocardia) cordeliae, Chama eudeiela, C. paraensis, C. thalassopora, C. (Aequipecten) glendonensis, C. (Argopecten) agronomica, C. (A.) capanemensis, C. (A.) concinnatus, C. (A.) coopericellus, C. (A.) daidela, C. (Chlamys) callimorpha, C. (C.) indissolubilis, C. (C.) sentis, C. (C.) thalera, C. (Lirophora) agraria, C. (L.) paphia, C. (L.) penthesileae, Clavagella cf. echinata, Clementia dariena, Corbula sp., C. (Caryocorbula) arrecta, C. (C.) chordata, C. (C.) delgada, C. (C.) giga, C. (C.) mimosa, C. (C.) pauciornata, C. (C.) querida, C. (C.) vieta, Crassostrea distans, Cubitostrea glucomarides, Cultellus paraensis, Divaricella castelensis, Dosinia concentrica, Fragum proavitum, Glycymeris acuticostata, G. bineminis, G. eumita, G. pirabensis, Laevicardium laevigatum, Lima (Lima) graptea, Linga (Linga) glenni, L. (L.) glomeramen, Lucina querida, L. tenella, L. (Lucinisca) fluctivaga, Macoma (Psammacoma) riopirabica, Macrocalista maculata, M. (Paradione) maculata, M. (P.) pirabica, Mactra chipolana, Mercenaria prototypa, Metis trinitaria, Miltha childreni, Modiolus domingosi, Mytilus canoasensis vidali, Neopycnodonta zomerysis, Pecten grapteus, Phacoides (Lucinisca) luciniolae, Pitar circinatus, P. (Lamelliconcha) euglypta, P. (L.) hartti, P. (L.) obscurata, P. (L.) recondita, Plicatula eroessa, Pteria serini, Scapharca sp., S. (Cunearca) brasiliana, S. (C.) crandalli, S. (C.) melloi, S. (C.) paraensis, S. (Scapharca) textiiicostata, Semeie paraensis, Soiena obiiquus, Spondyius bostrychites, Tageius whitei, Teilina ceietes, Trachycardiumparaense, T. thaiassium, Venericardia isaurae, V perimetra, V. pseudowiimotti, V. thaieia, Ventricoiaria thaiestris.

Escafópodes: Dentaiium pauiini.

Gastrópodes: Actaeonina ?, Aiectrion pirabica, A. praetriviata, Amauropsis nativitatis, Anciiia (Spareiia) mutiia, A. (Amaida) branneri, Anciiiaria mutiia, Architectonica nobiiis, Astraca sp., Caiiiostoma cirrus, C. pirabicum, C. retectum, C. (Eutrochus) decampose, C. (E.) derbyi, Caiyptraea cf. aperta, C. centraiis, C. fausta, C. niduiifera, Canceiiaria caiypso, C. euciethra, C. hartti, C. pirabensis, C. praeindentata, C. subtiiicanceiiata, Cerithium ?, C. caiciveiatum, C. gonzagae, C. ieei, C. pachecoi, C. pirabicum, Ciava wiiiiamsi, Coiubraria paraensis, Conus sp., C. conditorius, C. iisboae, C. iongesperatus, C. restitutus, C. pachecoi, C. pirabensis, C. whitei, C. (Conorbis) restitutus, Crassispira (Crassispira) jamaicensis, Crucibuium faustum, Cyiindriteiia acuta, C. crassiiicata, C. muitipiicata, C. truncata, Cypraea macrovoiuta, C. pennae, Cypraeacteon pennae, Driiiia consors, D. crandaiii, D. pirabica, Fascioiaria restituta, F. (Piestocheiius) senecta, Ficus paraensis, Fissureia immortaiis, Fissuridea derbyi, F. immortaiis, Fusus baumanni, F. doris, F. soperi, Lunatia iunuia, L. modica, Lyria caiiigona, L. musicinoides, Margineiia acuta, M. crassipiicata, M. muitipiicata, M. paraensis, M. periatens, M. pirabica, M. truncata, Meiongena sp., Mesaiia rathbuni, Mitra senecta, Morum harrisi, Murex brevifrons, M. messoriusi, M. pennaei, M. wiiiiamsi, M. cf. yaquensis, Natica eurydice, N. canrena, N. (Stigmauiax)suicata, Neverita modica, Oiiva paraensis, O. pirabica, Oiiveiia caicis, O.paraensis, O.subperdita, Orthauiax brasiiiensis, O. inornatus, O. pugnax, Pachycrommium nativitatis, Petaioconchus macrophagma subvarians, Phaiium paraensis, Phosfictiiis sp., Pieuroiiria aibida, Poiystria aibida, Pycnodonta haitensis, Pyruia paraensis, Retusa (Cyiichnina) arcana, Scaphander paraensis, Sconsia feiix, Serpuiorbis amazoniana, S. corticescuipturata, Simpuium cariotae, S. chiorostomoides, S. infeiix, Siphonaiia harrisi, Stigmauiax suicatus, Strombus cf. S. aidrichi, S. cf. S. gigas, S. goeidii, Surcuia (Pleurofusia) camposi, Terebra aulakoessa, T. denotans, T. elethra, T. paraensis, T. peramabilis, T. (Paraterebra) odopoia, Tritonidea amazonica, T. arcana, Trochus cirrus, T. retectus, Trophon (Boreotrophon) tropica, Turbinella amazoniana, T. brasilianus, T. gratus, T. laevigata, T. tuberculata, Turbo (Taeniaturbo) brasiliensis, Turritella gatunensis, T meunieri, T tuberculata, T (Torcula) altilira altilira, T. (T.) paraensis, Umbrella derbyi, Vasum cf. V. haitense, V. kraatzi, Vermetus (Petaloconchus ?) subvarians, Xancus brasilianus, X. gratus, X. tuberculatus, Xenophora conchyliophora.

Cefalópodes: Aturia ackermanii.

Equinóides: Abertella pirabensis, Clypeaster concavus, C. lamegoi, C. paraensis, C. paulinoi, Echinolampas oliveirai, E. paraensis, Histocidaris sp., Plagiobrissus grandis, Prionocidaris sp., Phyllacanthuspriscus, Schizaster sp.

Crustáceos decápodes: Acanthocarpus obscurus, Arenaeus cribarius, Callapa circularis, Calappilia broksi, Callinectes ferreirai, C. paraensis, C. pirabensis, C. reticulares, Cyclocancer tuberculatus, Euphylax septendentatus, Hepatella amazonica, Necronectes tajinensis, Panopeus capanemensis, P. sp., Paratumidocarcinus marajoarus, Parthenope tuberculata, Portunus atecuicitilis, P. haitensis, P. pirabensis, P. sp., P. spinimanus, Randallia sp., Scylla costata, Sesarma paraensis, Tasadia tuberculatus, Tetraxanthus rathbunae, Typilobus unispinatus.

Paleovertebrados: Arius sp., Carcharhinus ackermanii, C. egertoni, C. priscus, C. sp., Carcharodon megalodon, Diodon ferreirai, Galeocerdo paulinoi, Ginglymostoma obliquum, G. serra, Hemipristis serra, Hypoprion sp., Isurus novus, Myliobatis sp., Nebrius obliquus, Palaeomyliobatis pirabensis, Rhinoptera studeri, Rhyzochlatrus vidalis, Scoliodon taxandriae, Sphyraena cunhai, S. egleri, Sphyrna magna (peixes), vértebra de crocodiliano, placas de quelônios, Dioplotherium allisoni, Metaxitherium sp., Rytiodus sp. (sirênios).

Referências: Barbosa (1957, 1959a, 1959b, 1967, 1971), Beurlen (1958a), Brito (1971, 1972a, 1979, 1980, 1981b, 1981c, 1987), Campos (1974), Cassab (1984), Costa et al. (2004), Couto (1967), Fernandes (1979), Fernandes & Távora (1989, 1993), Ferreira (1964a, 1964b, 1965, 1966, 1967, 1970), Ferreira & Cunha (1957a, 1957b, 1959), Ferreira & Fernandes (1997), Kraatz-Koschlau & Huber (1900), Lalor & Távora (2006), Martins-Neto (2001), Maury (1925), Oliveira (1958), Santos (1958), Santos & Ferreira (1966), Santos & Salgado (1971), Santos & Travassos (1960), Sommer (1967), Távora (2001), Távora & Fernandes (1989), Távora et al. (2002a, 2005b), Toledo (1989), Toledo & Domming (1989), Toledo et al. (1997), Xavier (1974), White (1887).

Ilha do Marajó

Localização geográfica: perfuração Rast-1-AP. Rio Araguari, bacia do Marajó, 50o W aproximadamente, 1o 12' N aproximadamente, profundidade de 279 m / perfuração Cost-1-Aa. Ilha Camaleão, bacia do Marajó, profundidade de 486 m / sondagem Cururupu, poço CR-1-PA / sondagem Badajós, poço BJ-1-PA / sondagem Limoeiro, poço LM-1-PA. Coordenadas: Latitude 0o 12' 45" S, Longitude 48o 55' 15" W.

Fósseis:

Microfósseis: foraminíferos.

Briozoários: Biselenaria placentula, Lichenopora grignonensis, Trigonopora monilifera.

Referências: Barbosa (1967), Petri (1954).

Irituia

Localização geográfica: km 48 - Vila Mãe do Rio, município de Irituia, nordeste do estado do Pará. Coordenadas: Latitude 2o 3' 21" S, Longitude 47o 33' 10" W.

Fósseis: foraminíferos, ostracodes, nanofósseis calcários (microfósseis).

Referências: Ferreira & Francisco (1988), Ferreira et al. (1981, 1983, 1984), Quadros & Fernandes (1982).

Jazida Aracê

Localização geográfica: jazida da Cimentos do Brasil S/A (CIBRASA), 8 km a nordeste do município de Capanema, estrada Capanema-Tauri, estado do Pará. Coordenadas: Latitude 1o 8' 9" S, Longitude 47o 8' 45" W.

Fósseis:

Cnidários: Flabellum lyricum.

Gastrópodes: Natica canrena.

Referências: Fernandes (1981), Ferreira (1964a).

Jazida B-9

Localização geográfica: jazida da Cimentos do Brasil S/A (CIBRASA), Colônia Pedro Teixeira, 5 km ao norte da cidade de Capanema, estado do Pará. Coordenadas: Latitude 1o 10' 47" S, Longitude 47o 12' 4" W.

Fósseis:

Microfósseis: foraminíferos.

Poríferos: Aphrocallistes estevoui, A. lobata, Manzonia apudina.

Cnidários: Flabellum lyricum.

Gastrópodes: Natica canrena.

Referências: Fernandes (1981), Ferreira (1964a), Ferreira & Fernandes (1997).

Jazida B-17

Localização geográfica: jazida da Cimentos do Brasil S/A (CIBRASA), município de Capanema, nordeste do estado Pará. Coordenadas: Latitude 1o 2' 47" S, Longitude 47o 9' 26" W.

Fósseis:

Microfósseis: foraminíferos, ostracodes, microbriozoários.

Poríferos: Aphrocallistes estevoui, A. lobata, Manzonia apudina.

Cnidários: Caryophyllia (Acanthocyathus) fernandesi, Flabellum lyricum, F. wailesi.

Biválvios: Anadara brasiliana, Anomia ephippium, Arcinella callipona, A. praearcinella, A. yaquensis, Barbatia disclusa, Cardita morganiana, Cardium indistinctum, C. pessoae, C. philotarium, C. (Neocardium) indistinctum, Chama eudeiela, C. (Argopecten) daidela, C. (Lirophora) agraria, C. (L.) paphia, C. (L.) penthesileae, Chlamys indissolubilis, C. thalerus, C. (Argopecten) daideleus, C. (A.) tetristriata, C. (Chlamys) callimorpha, C. (C.) indissolubilis, Clementia dariena, Corbula (Caryocorbula) delgada, C. (C.) mimosa, C. (C.) querida, Crassostrea distans, Cubitostrea glucomarides, Dosinia concentrica, Glycymeris acuticostata, G. bineminis, G. pirabensis, Laevicardium laevigatum, Lima (Lima) graptea, Linga (Linga) glenni, Macrocalista maculata, Mactra chipolana, Mercenaria prototypa, Mytilus canoasensis vidali, Pitar circinatus, Plicatula eroessa, Scapharca (Cunearca) brasiliana, S. (C.) melloi, Spondylus bostrychites, Tellina celetes, Trachycardium paraense, Venericardia isaurae, V. perimetra, Ventricolaria thalestris.

Gastrópodes: Amauropsis nativitatis, Architectonica nobilis, Calliostoma pirabicum, C. (Eutrochus) decampose, Cancellaria calypso, C. hatti, Cerithium pachecoi, C. pirabicum, Colubraria conditorius, C. lisboae, C. longesperatus, C. pachecoi, C. paraensis, C. pirabensis, C. restitutus, C. withei, C. (Conorbis) restitutus, Crassispira (Crassispira) jamaicensis, Cylindritella crassilicata, C. truncata, Cypraea macrovoluta, C. pennae, Drillia consors, Ficus paraensis, Fissuridea derbyi, Fusus baumanni, Lunatia lunula, Lyria calligona, Mesalia rathbuni, Mitra senecta, Murex brevifrons, M. pennae, M. (Chicoreus) brevifrons, Natica canrena, N. (Stigmaulax) sulcata, Oliva paraensis, O. pirabica, Olivella paraensis, Orthaulaxbrasiliensis, O. inornatus, O. pugnax, Pachycrommium nativitatis, Polystria albida, Sconsia felix, Surcula (Pleurofusia) camposi, Tritonidea amazonica, Trochus cirrus, Turbinella brasilianus, T. tuberculata, Turritella gatunensis, T. meunieri, T. sulcigyrata, T. tuberculata, T. (Torcula) altilira altilira, T. (T.) paraensis, Umbrella derbyi, Xancus brasilianus, Xenophora conchyliophora.

Equinóides: Abertella complanata, Agassizia eugeniae, Anisopetalus oliveirai, Prionocidaris sp.

Crustáceos decápodes: Acanthocarpus obscurus, Callapa circularis, Callinectes cf. declivis, C. pirabensis, C. reticulatus, C. sp., Euphylax septendentatus, Necronectes tajinensis, Portunus atecuicitilis, P. haitensis, P. spimanus, Scylla costata, Tetraxanthus rathbunae.

Cirrípedes balanomorfos: Balanus dentivarians, B. eburneus, B.improvisus, Megabalanus tintinnabulum.

Paleovertebrados: Carcharhinus ackermanii, C. egertoni, C. priscusi, C. sp., Carcharodon megalodon, Galeocerdo paulinoi, Ginglymostoma serra, Hemipristis serra, Isurus novus, Nebrius obliquus, Scoliodon taxandriae, Sphyrna magna (peixes), osteodermos de carapaças e de plastrão de Criptodira-Cheloniidae e Pleurodira (quelônios), dentes de crocodilianos, Dioplotherium allisoni, Metaxitherium sp., Rytiodus sp. (sirênios).

Referências: Beurlen (1958b), Brito (1980, 1981a, 1981c, 1986, 1987), Brito & Ramires (1974), Costa et al. (2004), Fernandes & Távora (1989, 1993), Ferreira (1964a), Ferreira & Fernandes (1997), Santos (1958), Santos & Salgado (1971), Santos & Travassos (1960), Távora et al. (2002b, 2005a), Toledo (1989), Toledo & Domming (1989), Toledo et al. (1997).

Praia de Fortalezinha

Localização geográfica: município de Maracanã, estado do Pará. Coordenadas: Latitude 0o 37' 33" S, Longitude 47o 32' 30" W. Fósseis:

Biválvios e Gastrópodes: fragmentos incertae sedis.

Paleovertebrados: Arius sp., Diodon ferreirai, Galeocerdo paulinoi, Hemipristis serra e Myliobatis sp. (peixes). Referência: Nogueira Neto et al. (2008).

Rio Urindeua

Localização geográfica: município de Salinópolis, estado do Pará. Coordenadas: Latitude 0o 40' 56" S, Longitude

47o 23' 12" W.

Fósseis:

Biválvios: Arcinella yaquensis, Cerithium williamsi, Ficus paraensis, Glycymeris bineminis.

Referência: Barbosa (1958).

Salinópolis

Localização geográfica: praias do Atalaia e do Maçarico, município de Salinópolis, nordeste do estado do Pará/alto do rio Urindeua, município de Salinópolis, estado do Pará. Coordenadas: Latitude 0o 36' 5" S, Longitude 47o 18' 48" W Fósseis:

Microfósseis: foraminíferos, ostracodes.

Poríferos: Aphrocallistes estevoui, A. lobata, Manzonia apudina.

Cnidários: Balanophyllia (Eupsammia) sp., Caryophyllia (Acanthocyathus) fernandesi, Discotrochus sp., Flabellum lyricum, F. wailesi, Stylophora cf S. silicensis.

Briozoários: Cupuladria canariensis, Lunulites pileolus, L. pirabicus, Steginoporella pirabensis.

Biválvios: Anadara brasiliana, Anomia ephippium, Arcinella callipona, A. praearcinella, A. yaquensis, Barbatia disclusa, Cardita morganiana, Cardium indistinctum, C. pessoae, C. philotarium, C. (Neocardium) indistinctum, Cerithium williamsi, Chama eudeiela, C. (Argopecten) daidela, C. (Lirophora) agraria, C. (L.) paphia, C. (L.) penthesileae, Chione paraensis, Chlamys thalerus, C. (Argopecten) tetristriata, C. (Chlamys) callimorpha, C. (C.) indissolubilis, Clementia dariena, Corbula (Caryocorbula) delgada, C. (C.) mimosa, C. (C.) querida, Crassostrea distans, Cubitostrea glucomarides, Dosinia brasiliensis, D. concentrica, Ficus paraensis, Glycymeris acuticostata, G. bineminis, G. pirabensis, Laevicardium laevigatum, Lima (Lima) graptea, Linga (Linga) glenni, Macrocalista maculata, Mactra chipolana, Mercenaria prototypa, Mytilus canoasensis vidali, Pitar circinatus, Plicatula eroessa, Scapharca (Cunearca) brasiliana, S. (C.) melloi, Spondylusbostrychites, Tellina celetes, Trachycardium paraense, Venericardia isaurae, V. perimetra, V. perumbonata, Ventricolaria thalestris.

Gastrópodes: Amauropsis nativitatis, Architectonica nobilis, A. sp., Calliostoma pirabicum, C. (Eutrochus) decampose, Cancellaria calypso, C. hatti, Cerithium pachecoi, C. pirabicum, Colubraria conditorius, C. lisboae, C. longesperatus, C. restitutus, C. pachecoi, C. paraensis, C. pirabensis, C. withei, C. (Conorbis) restitutus, Crassispira (Crassispira) jamaicensis, Cylindritella crassilicata, C. truncata, Cypraea macrovoluta, C. pennae, Drillia consors, Ficus paraensis, Fissuridea derbyi, Fusinus doris, F. soperis, Fusus baumanni, Lunatia lunula, Lyria calligona, Mesalia rathbuni, Mitra senecta, Murex brevifrons, M. pennae, M. (Chicoreus) brevifrons, Natica canrena, N. (Stigmaulax) sulcata, Oliva paraensis, O. pirabica, Olivella paraensis, Orthaulax brasiliensis, O. inornatus, O. pugnax, Pachycrommium nativitatis, Polystria albida, Sconsia felix, Surcula (Pleurofusia) camposi, Tritonidea amazonica, Trochus cirrus, Turbinella brasilianus, T. tuberculata, Turritella gatunensis, T. matarucana ?, T. meunieri, T. sulcigyrata, T. tuberculata, T. (Torcula) altilira altilira, Umbrella derbyi, Xancus brasilianus, Xenophora conchyliophora.

Cefalópodes: Aturia ackermanii.

Equinóides: Abertella complanata, Cassidulussp., Clypeaster concavus, C. lamegoi, C. paulinoi, Phyllacanthus priscus, Rhyncholampas candidoi.

Crustáceos decápodes: Acanthocarpus obscurus, Arenaeus cribarians, Callapa circularis, Callapilia brooksi, Callinectes pirabensis, C. reticulatus, Portunus haitensis, Scylla costata.

Paleovertebrados: Carcharhinus ackermanii, C. egertoni, C. priscus, C. sp., Carcharodon megalodon, Galeocerdo paulinoi, Ginglymostoma serra, Hemipristis serra, Isurus novus, Nebrius obliquus, Scoliodon taxandriae, Sphyrna magna (peixes), osteodermos de carapaças e de plastrão de Criptodira-Cheloniidae e Pleurodira (quelônios), coprólitos e fragmento mandibular de crocodilianos, Dioplotherium allisoni, Metaxitherium sp., Rytiodus sp. (sirênios).

Referências: Barbosa (1958), Beurlen (1958b), Cassab (1984), Costa et al. (2004), Fernandes (1979), Fernandes & Távora (1989, 1993), Ferreira (1964a, 1964b, 1967), Ferreira & Cunha (1959), Ferreira & Fernandes (1997), Fernandes & Morais (1994), Oliveira (1958), Santos & Salgado (1971), Santos & Travassos (1960), Távora et al. (2002a, 2005b), Toledo (1989), Toledo & Domming (1989), Toledo et al. (1997).

Sítio Cassiano

Localização geográfica: sítio Cassiano, Nova Timboteua, extinta Estrada de Ferro Belém-Bragança, estado do Pará. Coordenadas: Latitude 1o 13' 33" S, Longitude 47o 20' 18" W

Fósseis:

Cnidários: Flabellum wailesi.

Briozoários: Steginoporella pirabensis.

Biválvios: Pitar circinatus.

Gastrópodes: Natica canrena.

Paleovertebrados: Rhinoptera studeri, Rhyzochlatrus vidalis.

Referências: Barbosa (1959a), Fernandes (1979), Costa et al. (2004), Ferreira (1964a), Ferreira & Cunha (1959), Santos & Travassos (1960).

Tauari

Localização geográfica: km 195 da extinta Estrada de Ferro Belém-Bragança, município de Capanema, nordeste do estado do Pará. Coordenadas: Latitude 1o 9' 4" S, Longitude 47o 6' 4" W.

Fósseis:

Crustáceos: Balanus eburneus, B. improvisus.

Referência: Brito (1977).

Vila de Japerica

Localização geográfica: rio Japerica, Vila de Japerica, município de Primavera, estado do Pará. Coordenadas: Latitude 0o 50' 34" S, Longitude 47o 5' 33" W.

Fósseis:

Biválvios: Chlamys (Chlamys) callimorpha, C. (C.) sentis, C. (C.) thalera.

Gastrópodes: Natica canrena.

Crustáceos: Panopeus sp.

Referências: Brito (1971), Ferreira (1960, 1964a), Ferreira (1970).

OUTRAS LOCALIDADES

Caieira Célio Lobato

Localização geográfica: situada, aproximadamente, no km 155 da rodovia Belém-Bragança (PA-25), ao norte dessa rodovia, estado do Pará.

Campinho

Localização geográfica: localidade também denominada de Nova Canindé (segundo os moradores), situa-se 40 km ao sul de Bragança pela PA-12, município de Bragança, nordeste do estado do Pará.

Igarapé Camaleão

Localização geográfica: afluente pela margem direita do rio Pirabas, município de Primavera, nordeste do estado do Pará.

Igarapé Grande

Localização geográfica: afluente do rio Cajutuba, ilha de Marudá, município de Marapanim, nordeste do estado do Pará.

Igarapé Quitéria

Localização geográfica: afluente do igarapé Caraparu, município de Santa Izabel do Pará, estado do Pará.

Ilha do Campo do Sal

Localização geográfica: situada entre as baías de São João de Pirabas e de Japerica, distante a 6 km leste do município de São João de Pirabas, nordeste do estado do Pará.

Km 138 da rodovia Belém-Bragança

Localização geográfica: PA-25, extinta Estrada de Ferro Belém-Bragança, município de Capanema, nordeste do estado do Pará.

Piabas

Localização geográfica: município de Bragança, nordeste do estado do Pará.

Pilões

Localização geográfica: ilha do Inajá, município de Primavera, nordeste do estado do Pará.

Primavera

Localização geográfica: município de Bragança, km 152 da rodovia Belém-Bragança (PA-25), nordeste do es­tado do Pará.

Quatipuru

Localização geográfica: município de Primavera, nordeste do estado do Pará.

Rio Axindeua

Localização geográfica: município de Primavera, nordeste do estado do Pará.

Rio Goiabal

Localização geográfica: município de Primavera, estado do Pará.

Rio Paracarema

Localização geográfica: situa-se no lugar Fazenda Velha, município de Primavera, nordeste do estado do Pará.

Tucum

Localização geográfica: situa-se ao norte do rio Axindeua, município de Primavera, nordeste do estado do Pará.

 

ESTADO DO MARANHÃO

Igarapé Marciano

Localização geográfica: afluente do rio Caeté, acerca de 3,5 km ao sul do vilarejo Caeté, no município de Primeira Cruz, estado do Maranhão. Coordenadas: Latitude 2o 34' 41" S, Longitude 43o 22' 43" W.

Fósseis:

Briozoários: Lunuiites piieoius, Steginoporeiia pirabensis.

Biválvios: Anadara (A.) brasiiiana, Arca (Arca) imbricata, Chama cf. C. agronomica, Chione paraensis, C. (Lirophora) agraria, Chiamys (Argopecten) gibbus, C. (A.) capanemensis, C. (A.) giendonensis, C. (Chiamys) sentis, Cardita (Carditamera) manteia, Corbuia (Caryocorbuia) querida, Dosinia concentrica, Giycymeris bineminis, Linga giomeramen, Lucina pectinata, Pitar (Lameiiiconcha) perarcana, Piicatuia eroessa, Pteria serini, Venericardia agricuiturae, Ventricoiaria thaiestris.

Gastrópodes: Architectonica nobiiis, Caiiiostoma derbyi, Conus restitutus, C. whitei, Diodora immortaiis, Orthauiax pugnax, Petaioconchus (Macrophragma) subvarians, Sinum cf. S. gabbi, Siphocypraea (Muracypraea) pennai, Turriteiia agronomica, T. pirabica.

Crustáceos decápodes: Caiappa circuiaris, Cyciocancer tubercuiatus.

Referências: Ferreira & Cassab (1985), Ferreira et ai. (1973).

Ponta do Itaaçu

Localização geográfica: município de Alcântara, baía de São Marcos, estado do Maranhão. Coordenadas: Latitude 2o 24' 35" S, Longitude 44o 24' 55" W.

Fósseis:

Biválvios: Adrana agronomica, Apolymetis (Florimetis) trinitaria, Corbula (Caryocorbula) querida, Crassinella erichseni, C. martinicensis, Pitar (Lamelliconcha) euglypta, Pteria cf. P. serini, Microcardium jamaicensis.

Gastrópodes: Alabina asperoides, Bittium praevarium, Cerithium sp., Conus sp., Littorina sp., Natica canrena, Pachycrommium nativitatis, Petaloconchus macrophragma subvarians, Polinices sp., Potamides sp., Tectonica cf. T. pusilla, Terebra (Strioterebrum) sp.

Referências: Ferreira (1969a, 1969b, 1970).

Turiaçu

Localização geográfica: baía do Turiaçu/Ponta do Mutuoca, litoral do estado do Maranhão. Coordenadas: Latitude 1o 39' 48" S, Longitude 45o 22' 19" W.

Fósseis:

Briozoários: Lunulites pileolus.

Biválvios: Amusiumpapyraceum, Chione (Chione) paraensis, Chlamys (Aequipecten) glendonensis, Chlamys (Argopecten) daidela, Dosinia concentrica, Fragum proavitum, Laevicardium laevigatum, Pitar (Lamelliconcha) euglypta, Venericardia perimetra, Ventricolaria thalestris. Escafópodes: Dentalium paulini.

Gastrópodes: Calliostoma retectum, Clyptraea aperta, Cypraea pennae, Diodora derbyi, Mesalia rathbuni, Natica canrena, Turritella (Torcula) altilira altilira.

Referências: Ferreira (1964a), Ferreira & Cassab (1985), Ferreira & Klein (1971).

 

ESTADO DO PIAUÍ

Angíco

Localização geográfica: município de Luís Corrêa, estado do Piauí. Coordenadas: Latitude 2o 49' 50" S, Longitude 41o 43' 20" W.

Fósseis:

Gastrópodes: Metula sp., Mitra (Tiara) sp., Natica canrena, Potamides suprasulcatus, Sinum sp., Tritiaria (Antillophos) cf. elegans, Vexillum (Uromitra) cf. triptum. Referência: Ferreira (1964a).

Luís Corrêa

Localização geográfica: fazenda da Várzea, rio São Miguel, município de Luis Corrêa, estado do Piauí. Coordenadas: Latitude 2o 52' 44" S, Longitude 41o 40' 1" W.

Fósseis:

Biválvios: Anadara (Scapharca) egleri, Arca (Arca) imbricata, Chione (Chione) subrostrata, Chlamys (Argopecten) cf. concinnatus, Pitar (Lamelliconcha) diminuta.

Gastrópodes: Natica canrena, Potamides woodringi, Rhinoclavis (Ochetoclava) terpena, Turritella sulcigyrata.

Cirrípedes balanomorfos: Megabalanus tintinnabulum.

Referências: Brito (1972a), Ferreira (1964a), Ferreira & Cassab (1985), Ferreira (1970).

Baixo Parnaíba

Localização geográfica: localidade Cajueiro, fazenda Lama Preta, 20 km ao sul da cidade de Parnaíba, município de Parnaíba, estado do Piauí / lagoa Lama Preta, entre Buriti dos Lopes e Parnaíba, estado do Piauí. Coordenadas: Latitude 3o 5' 17" S, Longitude 41o 47' 2" W.

Fósseis:

Biválvios: Anadara brasiliana, A. egleri, Arca (Arca) imbricata, Chione (Chione) subrostrata, Chlamys (Argopecten) cf. concinnatus, Iphigenia ferreirai, Noetia (Noetia) cf. trinitaria, Crassostrea distans, Tivela sulcata.

Gastrópodes: Mesalia rathbuni, Mitra (Tiara) sp., Natica canrena, Potamides suprasulcatus, Turbo (Taeniaturbo) brasiliensis, Turritella meunieri, T. sulcigyrata, T. (Torcula) altilira altilira.

Referências: Campos (1980), Ferreira (1964a), Ferreira & Cassab (1985), Ferreira (1970), Santos & Ferreira (1966).

 

CONCLUSÕES

A consecução deste trabalho, que incluiu listagem das localidades fossilíferas da Formação Pirabas, seu georreferenciamento e plotagem em mapas, cujos sedimentos foram depositados em um complexo de paleovales caracterizado por sistemas estuarinos com preenchimentos compostos, refletindo a combinação de elevação eustática e tectônica, permitiu visualizar a descontinuidade de sua área aflorante, principalmente nos estados do Maranhão e Piauí. A concentração de testemunhos do Mar de Pirabas deve estar ligada à estabilidade tectônica da área, que criou espaços subsidentes de acomodação à preservação dos sedimentos, entre a Plataforma Bragantina, onde o embasamento cristalino ocorre próximo da superfície, e o norte do Piauí.

O pequeno número de localidades da Formação Pirabas nos estados da região nordeste pode ter sido causado por intensa atividade neotectônica contínua desde o Mioceno, que deve ter deslocado os blocos rochosos para a subsuperfície, ou acelerado os processos erosivos na superfície. Além disso, o trabalho favoreceu a identificação de localidades fossilíferas que necessitam de estudos paleobiológicos, visando ampliar o conhecimento sobre a geometria de seus depósitos.

Por fim, este trabalho representa o resgate histórico de 15 localidades da Formação Pirabas, citadas por Francisco & Loewenstein (1968) e Silva & Loewenstein (1968), que hoje não existem mais, provavelmente por ação antrópica, já que atualmente são áreas urbanizadas ou adaptadas à agricultura ou pastos.

 

AGRADECIMENTOS

Os autores expressam seus agradecimentos à Universidade Federal do Pará, pela infraestrutura necessária e apoio logístico para o desenvolvimento desta pesquisa; ao professor Cândido Simões Ferreira (Universidade Federal do Rio de Janeiro), pelo constante estímulo; e aos avaliadores anônimos deste manuscrito, pelas valiosas sugestões para sua melhoria.

 

REFERÊNCIAS

ACKERMANN, F. L., 1964. Geologia e fisiologia da Região Bragantina (estado do Pará): 1-90. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus.

ALMARAZ, J. S. U. & M. L. F. FORMOSO, 1971. Contribuição ao ambiente da Formação Pirabas - mineralogia das argilas. Anais do Congresso Brasileiro de Geologia 25(2): 247-265.

BARBOSA, M. M., 1957. Redescrição do exemplar tipo de Lunulites pileolus White, 1887. Boletim do Museu Nacional, Nova Série Geologia 24: 1-6.

BARBOSA, M. M., 1958. Moluscos miocênicos de Gerôncio, rio Urindeua e farol do Atalaia (estado do Pará). Boletim do Museu Nacional, Nova Série Geologia 28: 1-27.

BARBOSA, M. M., 1959a. Steginoporella pirabensis n. sp. de briozoário da Formação Pirabas, Estado do Pará, Brasil. Anais da Academia Brasileira de Ciências 31(1): 109-111.

BARBOSA, M. M., 1959b. Descrição de um novo briozoário da Formação Pirabas. Boletim do Museu Nacional, Nova Série Geologia 29: 1-7.

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Endereço para correspondência:
Museu Paraense Emílio Goeldi
Editor do Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Naturais
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Recebido: 22/01/2010
Aprovado: 10/08/2010