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Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi Ciências Humanas

Print version ISSN 1981-8122

Bol. Mus. Para. Emilio Goeldi Cienc. Hum. vol.4 no.1 Belém Apr. 2009

 

Urnas funerárias de povos indígenas extintos e curiosos ídolos de barro e pedra da região amazônica5

 

 

Dr. Emílio A. Goeldi, Pará (Brasil)

 

 

1. O novo Museu Estadual de História Natural e Etnografia do Pará, que pode agora lançar um olhar retrospectivo sobre o primeiro decênio de sua existência, registrou no seu programa de trabalho, já na primeira hora de sua fundação, a investigação e reunião de tudo aquilo que restou de vestígios do antigo modo de vida e de atividades dos autóctones do Baixo Amazonas e, antes de tudo, na região da foz. Nessa ocasião, a experiência prática trouxe a constatação daquilo que se podia prever com base numa consideração simples: visto que, em longo prazo, a maior parte do inventário costumeiro e sobremaneira simples do dia-a-dia dos serviços domésticos indígenas cai vítima da influência destrutiva do clima trópico-equatorial, a pesquisa pré-histórica (pré-histórica, é claro, no sentido em que devemos utilizá-la nas circunstâncias do mundo atual) fica resumida em essência à leitura dos documentos em forma de barro e de pedra. No que diz respeito à plasticidade de material rochoso adequado, entretanto, não se pôde fornecer, por assim dizer, absolutamente nada ao longo do leito propriamente dito do rio Amazonas, ao menos em sua parte mais baixa, e o que hoje se encontra de utensílios de pedra nessa região merece, em geral, atenção redobrada em virtude de sua relativa raridade, na mesma medida da matéria-prima que precisou ser buscada de regiões remotas. Disso já decorre que a pesquisa pré-histórica na região amazônica corresponde essencialmente à investigação de resquícios de cerâmica de períodos remotos, correspondentes à gênese e extinção do homem.

2. Dada tal aspiração, nosso museu precisou logo compreender e estimar a necessidade e as vantagens de um processo metódico. As expedições e escavações que foram realizadas ao longo dos anos por iniciativa desse instituto pertencem a um plano minuciosamente refletido, e uma olhada no mapa basta para deduzir, da unicidade dos pontos até agora apreciados, que elas confluem, sem ordem pré-fixada, para uma linha frontal que vale primeiramente para a busca sistemática do litoral, no estuário do rio Amazonas, e para as faixas de terra para o norte e para o sul.

3. Numa primeira dissertação, que publiquei em português no ano de 1900 sob o título "Escavações arqueológicas em 1895 executadas pelo Museu Paraense no litoral da Guiana brasileira entre Oiapoque e Amazonas"6, vertido para o alemão como "Archäologische Ausgrabungen im Jahre 1895 im Küstengebiet von Brasilianisch-Guyana zwischen Oyapock und Amazonas", foram descritos os achados de cerâmica feitos em duas cavernas funerárias artificiais construídas em forma de bota no rio Cunani. Excetuando-se a disposição singular da própria cova, merece especial atenção a decoração exterior das urnas mortuárias - esteticamente concebida como ornamento de altíssimo valor - em meandros, espirais e desenhos de escada vermelhos e amarelos passando por dentro do traço original, que, originando-se nela, para ela retorna.

4. Já no ano seguinte, 1896, foram feitas outras pesquisas e escavações - que trouxeram resultados não menos surpreendentes e gratificantes e revelaram um grandioso contingente de urnas funerárias singulares, cujo merecido e notável trabalho iconográfico só agora chega a efeito - em certos afluentes da margem esquerda do Baixo Amazonas, sobretudo nos rios Maracá e Anauerá-Pucú, como também nas ilhas que ficam diante das respectivas fozes no canal setentrional, na ilha do Pará e em outras menores. Dessa venerabilíssima coleção, posso hoje apresentar ao menos a impressão das provas das estampas que acompanharão a futura dissertação sobre esse objeto, com a observação de que vigorou a mais meticulosa exatidão na confecção dessas estampas.

5. Frente ao modo como estão dispostas as sepulturas, surgindo à nossa frente na área norte da costa do Cunani, defrontamo-nos, aqui nos mencionados afluentes da margem esquerda, com rochedos parcialmente submersos em colinas de terra firme que terminam em barranco, nichos que, em todo caso, por intervenção humana, devem ter-se ampliado e aumentado. Não se pode negar que se encontra nessa estrutura um traço de parentesco com os poços em forma de bota do Cunani. Quanto às urnas em si, entretanto, sua modalidade tão digna de nota só chegou a ser descrita ao longo dos anos por [Domingos Soares] Ferreira Penna (em tempo, o descobridor dos locais das sepulturas em questão), depois por Ch. [Charles] F. [Frederick] Hartt e Ladislau Netto, e por último pelo Professor Karl von den Steinen, em sua maior parte baseados em materiais esporádicos: o fato de que alguns pontos essenciais até agora não foram vistos é tão incontestável quanto compreensível.

6. Entre as urnas de tal proveniência podem-se diferenciar, quanto à forma e apresentação, três tipos: - I. aquelas em que aparecia claramente um índio sentado em seu banquinho, com indumentária festiva de audiência e conselho, dando uma reprimenda. Pernas e braços de tubos ocos são encaixados na parte da frente de um grande cilindro de madeira, que deve representar o tronco, enquanto a cabeça apresenta uma espécie de capacete parecido com uma gamela ou até mesmo um hemisfério, às vezes lembrando um antigo elmo de centurião romano, e eventualmente a modos de esfinge. - II. aquelas em que aparecia um quadrúpede incrivelmente grosseiro como modelo, por trás do qual se poderia entender mais provavelmente uma tartaruga. Um buraco redondo provido de uma cobertura no tamanho correspondente, colocado no centro da região dorsal, dá o acesso ao interior do espaço oco. - III. urnas bem cirandadas com magníficas linhas de contorno redondas, sem ornamentos adicionais, talvez como alusão a um rosto antropomórfico ou zoomórfico, em semi-relevo, estampadas na região superior da garganta [Figuras 1 a 3].

 

 

 

 

 

 

7. Ao contrário de tudo o que os autores anteriores já apresentaram, nosso material tão abrangente como nunca resultou na análise bastante fundamentada de que talvez todas as urnas estejam pintadas de maneira muitíssimo peculiar e primitiva, com linhas brancas em forma de meandros e espirais sobre base escura nas regiões correspondentes ao torso, às extremidades e à parte posterior da cabeça, ao passo que sobre ambas as metades do rosto foi aplicada tinta amarela num espaçoso campo contornado de vermelho [Figura 4].

 

 

8. Além disso, certos cilindros simples de barro oferecem uma novidade curiosa, sem qualquer inserção nas extremidades ou outros suplementos ornamentais, com cobertura chata, semelhante a uma tartaruga. Parece que, nesse caso, se distingue uma casta social, na medida em que se aceite que aqui o modo de sepultar abriu mão do tratamento de primeira classe e se recorreu à forma e decoração as mais humildes possíveis [Figuras 5 a 10].

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

9. Um ótimo pretexto para a determinação da idade aproximada dessas urnas foi oferecido pela descoberta da urna de uma pessoa do sexo feminino, que apresenta, nos braços e na espinha dorsal, autênticas contas de vidro brancas, azuis e verdes, mergulhadas em resina e ordenadas em pulseiras e colares - contas de vidro lapidadas, que foram identificadas por especialistas como de origem veneziana e idênticas aos produtos lá fabricados no século XVI. Dessa forma, pode-se, com toda certeza, qualificar essa urna como pós-colombiana e situar sua origem no recuado período das invasões dos conquistadores de raça lusitana.

10. Sobre a autoria dessa cerâmica, só se podem fazer conjecturas até agora. Com o fato de que as ilhas dos rios mencionados acima teriam sido ocupadas por tribos Tucujus, o que ficamos sabendo por meio das crônicas do período das invasões, não ganhamos nenhuma ajuda digna de menção para a solução desse problema, visto que não sabemos nada sobre esses Tucujus. Se, porém, tivermos aqui permissão de expressar nosso sentimento, o qual se pode sempre trazer à tona como destilado final após prova cuidadosa de todos os detalhes, assim a suposição não passaria muito longe do alvo, de que aqui, quando não exatamente com um tronco Nu-Aruak, eventualmente poderíamos estar lidando com uma horda caraíba que seguiu o conhecido caminho da intussuscepção das artes, da indústria e da língua por meio das mulheres raptadas nas tribos Nu-Aruak, chegando assim a aprender, conscientemente ou não, a fazer cerâmica.

11. De toda forma, merecem citação como fatores invocados para trazer uma luz oportuna à resposta da questão, as saliências labiais que aparecem claramente em cada uma das peças que cobrem as cabeças (Figura 44, Figura 62 etc.) e, além disso, a regularidade das tiras dos braços e das pernas nas urnas antropomórficas - uma característica que eu me lembro de ter lido em algum lugar como peculiar a algumas tribos caraíbas das Guianas. No que diz respeito à técnica global, não posso deixar de perceber uma forte imitação e traços de evidente parentesco entre esse modo Maracá de funeral e aquele que conhecemos da literatura referente às nossas velhas conhecidas urnas funerárias dos Aturos do Orinoco (os Aturos, se relatei corretamente, ainda não estão definitivamente acomodados em relação à sua posição etnográfica e filiação).

12. Uma segunda dissertação, da qual eu tenho a honra de lhes apresentar ao menos a parte iconográfica em 10 estampas heliográficas e, assim, talvez mesmo o principal da mesma, tenciona versar sobre certos ídolos amazônicos.

A primeira metade da dissertação ocupa-se de ídolos de barro cuja ocorrência nos cemitérios indígenas de troncos extintos da ilha de Marajó, na região do delta do rio Amazonas, é considerável e dos quais posso apresentar um exemplar magnífico e bem conservado, pertencente ao Museu do Pará, acrescentando-se que numerosas variantes estão retratadas em minhas três primeiras estampas [Figuras 11 a 13]. Fica claro, mesmo para alguém pouco versado no imaginário indígena, que esses instrumentos possuem caráter simbólico e que foram utilizados como maracás rituais feitos de partículas de pedra e grãos de areia soltos na parte oca. De qualquer forma, o sentido especial do simbolismo não foi devidamente esclarecido até agora, e se, por um lado, deva-se reconhecer que há alguns anos, no Rio de Janeiro, foi apontado um caráter fálico por Ladislau Netto, por outro lado, é marcante o fato de que pesquisadores e pensadores sensatos, como o norte-americano Ch. [Charles] F. [Frederick] Hartt, abstiveram-se de qualquer juízo e consideraram pendente o significado desses ídolos de barro do Marajó.

 

 

 

 

 

 

Infelizmente, faltam parâmetros para uma comparação.

13. Se não me engano, há alguns anos foram trazidos do alto Araguaia e descritos pela primeira vez pelo Dr. Paul Ehrenreich, miniaturas de barro sólido de índios ainda existentes, as quais quase sempre representam uma mulher vestida somente com uma tanga e de cabeleira exuberante, até aqui classificadas e descritas como 'bonecas de criança'. Parece que figuram como 'bonecas de criança' também no Museu Real de Arte Popular de Berlim, como pude deduzir de [uma fotografia de] um pedaço cortado de madeira [publicada] em uma recente e grande obra ("A mulher", de Bartels)7.

14. Nos últimos anos, o Museu do Pará recebeu, de duas fontes diversas, outros exemplares belíssimos dessas mesmas figuras e da mesma proveniência, cujo estudo me esclareceu imediatamente que havia um equívoco na definição até aqui aceita, permitindo-me reconhecer, por um lado, o caráter fálico e andrógino típico e, por outro, de modo claro e inequívoco, o estreito parentesco que há entre as miniaturas maciças de seres vivos [Lebensfigürchen] dos índios Carajá de hoje e as matracas ocas de barro assado dos índios extintos do Marajó. Assim, nessas últimas há, doravante, um equivalente moderno, do qual, em essência, depende a possibilidade de uma interpretação mais segura e incontestável [Figuras 14 a 16].

 

 

 

 

 

 

 

Poupei-me de apresentar aqui provas detalhadas: posso descansadamente contar com a impressão convincente que qualquer um terá com a comparação de alguns originais selecionados e com a confrontação das estampas IV, V e VI [Figuras 14 a 16] com as de número I, II e III [Figuras 11 a 13].

15. A segunda metade da dissertação tratará de certos ídolos amazônicos de pedra, curiosíssimos e até aqui considerados como de grande raridade, dos quais alguns tipos já foram descritos por José Veríssimo, Ladislau Netto, [João] Barbosa Rodrigues e, mais recentemente, por Pierre de l'Isle du Dreneuc. Uma feliz coincidência e a liberalidade de um amigo brasileiro pôs-me na situação agradável de poder informar-lhes não menos de três tipos desse grupo, de uma única vez.

16. O primeiro ídolo de pedra, que pode ser visto em três posições fundamentais e em tamanho quase natural na estampa VII [Figura 17], e, além disso, disponível aqui em cópias exatas de gesso, representa uma figura humana do sexo masculino, mas com proporções de criança, mastigando, com feições terrivelmente retorcidas, especialmente na boca, que foi apanhada e segura pelas costas por um réptil semelhante a uma lagartixa, como se se tratasse da eternização de um momento em que se manifesta, na luta entre homem e animal, a vitória incontestável desse último. Variados argumentos pesam a favor do fato de que o réptil é, no caso, uma iguana. O dorso do bicho tem uma concavidade relativamente espaçosa, que apresenta paredes e beiradas escurecidas pela ação do fogo e, muito provavelmente, terá servido para fins de alguma defumação ritual.

 

 

O ídolo provém de uma localidade chamada Suemijú, situada na margem direita do rio Trombetas, abaixo das quedas d'água desse rio tão rico em cataratas.

17. O segundo ídolo de pedra, que pode ser visto na estampa VIII [Figura 18] nas mesmas posições do primeiro e igualmente disponível em cópias de gesso, oferece, em princípio, mais dificuldade em termos de interpretação, pelo fato de que sua confecção exigiu claramente certa licença artística, licença essa que poderia encontrar explicação na tarefa insólita ou nas proporções da forma da matéria-prima. De todo modo, depois de algum estudo, chega-se com segurança à conclusão de que se trata de dois predadores em posição de luta, surpreendidos no momento em que as presas de ambos se defrontam e medem. Um pouco de prática nas características gráficas dos índios sul-americanos rapidamente leva a reconhecer que é muito pouco provável que se trate de outro predador que não a onça, o que se nota nas manchas escuras - que, na verdade, continuam perceptíveis nos animais vivos até além da meia-idade - e, além disso, na grande veneração comprovadamente dispensada por antigos índios da cordilheira, por exemplo, os povos Incas do Peru, diante desse felino.

 

 

Também provém do rio Trombetas esse ídolo, que foi encontrado nas proximidades da primeira corredeira.

18. Nas figuras 23, 23a, 23b da estampa IX [Figura 19] é ilustrado um terceiro ídolo de pedra (também disponível aqui numa boa cópia de gesso), cuja interpretação não é tão fácil à primeira vista, embora, na verdade, não proporcione sérias dificuldades. Um olhar detido leva a reconhecer uma figura humana de proporções arrojadas, de traços infantis, encimada por um quelônio que lhe sobe por trás e apóia a cabeça sobre a de sua vítima, na costumeira pose triunfante. Singular é, na figura humana, porém, a posição das pernas, que fica artificial nesse cruzamento, mas se pode entender imediatamente quando se considera que o artista esforçou-se por utilizar as proporções ou a posição das pernas de um sapo descansando. Assim, uma forma híbrida torna-se, nesse caso, uma figura mística de trigêmeos.

 

 

Esse ídolo, enegrecido em sua aparência original - parece ter sido, da mesma forma, exposto ao fogo e à fumaça - provém de uma localidade denominada Terra Preta, na grande lagoa de Sallé, margem direita do Amazonas.

19. Todos os três ídolos mostram, assim como todos os demais descritos até agora por outros autores, o par de orifícios contínuos característico, cuja finalidade mais provável parece ter consistido em permitir a passagem de um fio que possibilitasse serem conduzidos em solenidades e caminhadas.

20. Retomando a concepção artística que há em todos esses ídolos de pedra encontrados na planície amazônica, é um eterno retorno de um animal em luta com o homem, na qual o último é, sem exceção, a parte perdedora e sofredora. Na observação que fiz sobre esses artefatos, nunca consegui renunciar à comparação com as relações que o bruxedo na Idade Média europeia costumava fazer deles com o Incubus e o Sucubus. Será que um procedimento ritual deveria alcançar expressão plástica? De qualquer forma, temos aqui uma mística natural profunda, cujo alcance pode inspirar-nos respeito por conta da poderosa eloqüência com a qual antigos habitantes amazônicos souberam simbolizar a debilidade e fraqueza humanas na luta com as forças da natureza.

De resto, esse conceito não é, de jeito nenhum, exclusivamente amazônico: pelo contrário, reconheço nele um autêntico legado Nahua8 e situo sua origem lá onde também teria sido conhecido pelos criadores dos famosos monólitos e das colunas de pedra zapotecas9 da América Central.

 

5Goeldi, E. A. Altindianische Begräbnisurnen und merkwürdig Ton- und Steinidole aus der Amazonas-Region. In: Internationaler Amerikanisten-Kongress, Vierzehnte Tagung, Stuttgart 1904. V. II. Berlin: W. Kohlhammer, 1906. p. 445-453.

6Goeldi, E. A. Excavações archeologicas em 1895. Executadas pelo Museu Paraense no Littoral da Guyana Brazileira entre Oyapock e Amazonas. 1ª Parte: As cavernas funerárias artificiaes de Índios hoje extinctos no Rio Cunany (Goanany) e sua ceramica. Belém: Museu Paraense de História Natural e Ethnographia, 1900. 43 p. il. (Memórias do Museu Goeldi, I).

7Ploss, Heinrich; Bartels, Max. Das Weib in der Natur- und Völkerkunde. Anthropologische Studien. 2 v. Leipzig: Th. Grieben's Verlag (L. Fernau), 1902. il.

8Povo que viveu na América Central e que incluía os Astecas do México pré-colombiano.

9Povo originário do sul do México, particularmente da região localizada entre o istmo de Tehuantepec e Acapulco, onde foi erguida Monte Albán, sua cidade mais importante.