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Revista Pan-Amazônica de Saúde

Print version ISSN 2176-6215On-line version ISSN 2176-6223

Rev Pan-Amaz Saude vol.2 no.3 Ananindeua Sept. 2011

http://dx.doi.org/10.5123/S2176-62232011000300001 

EDITORIAL | EDITORIAL | EDITORIAL

 

 

RPAS - a cada edição, um passo bem estudado

 

RPAS - each issue, a new elaborate step

 

RPAS - en cada edición, un paso bien estudiado

 

 

Manoel C. P. Soares

 

 

O Núcleo Editorial da Revista Pan-Amazônica de Saúde (RPAS) bem sabe o desafio que abraçou quando atendeu ao apelo de aceitar e manter em elevado nível o escopo transversal das publicações neste periódico. É assim que, em contraponto a certa tendência atual de segmentação temática das revistas científicas, a RPAS se mantém aberta para os colaboradores e leitores que ensejam uma visão mais alargada em saúde, embora sem prejuízo do rigor e dos aprofundamentos pontuais, quando isso se faz pertinente.

O presente número da Revista traduz bom exemplo do que acima foi sinalizado. Molina e colaboradores, no artigo "Antidepressant use, pain severity and pain at multiple sites in patients with bruxism", apresentam-nos o problema das repercussões corpóreas craniomandibulares do bruxismo associado ao estresse, um dos vilões da vida humana moderna.

Em outro artigo, a atual face epidemiológica da dengue em um importante Estado da Amazônia, Rondônia, é desvelada pelo estudo de Lucena e colaboradores. Dentre outros aspectos, os autores enfatizam o crescimento exponencial da doença naquele Estado, entre 1999 e 2010.

O tratamento com antirretrovirais e suas implicações no desenvolvimento de resistência é bem apresentado e discutido no artigo "Genotipagem da resistência genotípica secundária aos antirretrovirais em pacientes com aids nos Estados do Pará e Amazonas, Brasil: 2002 a 2006", de Macêdo e colaboradores. Dessa forma, os autores justificam o devido uso das técnicas moleculares no âmbito de estudos de interesse para a saúde coletiva.

Souza e colaboradores, por outro lado, no artigo "Capillaria hepatica entre populações indígenas e mamíferos silvestres no Noroeste do Estado do Mato Grosso, Brasil, 2000", ressaltam o olhar da vigilância, sempre necessário naquilo que diz respeito às potencialidades zoonóticas dos agentes infecciosos e parasitários.

Uma oportuna discussão sobre a "Gestão clínica do medicamento", focada na assistência farmacêutica integrada ao processo de cuidado na atenção primária à saúde, é oferecida pelo estudo de Correr e colaboradores.

Nestes tempos de implementação da Política Nacional de Humanização, Santos e Espírito Santo nos chamam para a reflexão acerca da "Administração de Recursos Humanos em Saúde e Humanização", e, já no título do artigo, remetem-nos a uma intrigante questão: "o viés hermenêutico".

Finalmente, como mais um atestado de que o espírito científico não se acomoda com aquilo que é a referência vigente, Bezerra e colaboradores nos sugerem um "corona-like vírus" como hipótese etiológica alternativa para a paralisia flácida aguda não associada à poliomielite.

Conforme o exposto, avaliamos com grande otimismo cada passo do percurso até aqui percorrido pela nossa Revista em seu processo de construção e consolidação, e esperamos continuar a merecer o apoio da direção institucional, da equipe técnica, dos editores associados e consultores, bem como dos colaboradores e leitores, estes os nossos destinatários principais.