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Revista Pan-Amazônica de Saúde

versão impressa ISSN 2176-6215versão On-line ISSN 2176-6223

Rev Pan-Amaz Saude vol.11  Ananindeua  2020  Epub 18-Nov-2020

http://dx.doi.org/10.5123/s2176-6223202000612 

ARTIGO ORIGINAL

Perfil epidemiológico dos casos de leishmaniose tegumentar americana no estado do Pará, Brasil, entre 2008 e 2017

Epidemiological profile of American cutaneous leishmaniasis cases in Pará State, Brazil, between 2008 and 2017

Luciano Sami de Oliveira Abraão (orcid: 0000-0003-1733-1116)1  , Bárbara Mendonça Paiva Antônio José (orcid: 0000-0003-4834-8965)2  , Camila Beatriz da Silva Gomes (orcid: 0000-0002-5646-9102)1  , Priscila Castilho Nunes (orcid: 0000-0002-0580-074X)2  , Deivid Ramos dos Santos (orcid: 0000-0002-7558-0359)1  , Ana Paula Aparecida dos Santos Varela (orcid: 0000-0002-7998-4190)3  , Caren dos Santos Lima (orcid: 0000-0002-4599-8666)2 

1 Universidade do Estado do Pará, Belém, Pará, Brasil

2 Universidade Federal do Pará, Belém, Pará, Brasil

3 Universidade do Estado do Pará, Marabá, Pará, Brasil

RESUMO

OBJETIVO:

Descrever o perfil epidemiológico dos casos de leishmaniose tegumentar americana (LTA) no estado do Pará, Brasil, de 2008 a 2017.

MATERIAIS E MÉTODOS:

Estudo quantitativo e retrospectivo, realizado a partir de dados coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação sobre os casos notificados de LTA. Os dados foram agrupados segundo as variáveis idade, sexo, raça/cor e município de residência e analisados por meio do qui-quadrado, utilizando o programa BioEstat v5.3, observando o p-valor < 0,05. Para a confecção do mapa, utilizou-se o TabWin v.4.15.

RESULTADOS:

Foram notificados 34.609 casos confirmados. A incidência foi de 43,89 casos/100.000 habitantes. Houve predominância do sexo masculino (79,88%), idade entre 20 a 39 anos (48,82%) e pardos (71,77%). Registrou-se ocorrência significativa em mulheres, crianças menores de 10 anos de idade e idosos. A forma cutânea foi predominante em 97,39% dos casos, e 72,19% evoluíram para cura.

CONCLUSÃO:

A LTA ainda é um grave problema de saúde pública no Pará, apresentando alta incidência na população. A distribuição espacial dos casos não é homogênea no território paraense, possuindo maior concentração em áreas distantes da capital do estado. Sugere-se a existência de transmissão peri e intradomiciliar relacionada ao acometimento de crianças menores de 10 anos de idade e idosos.

Palavras-chave: Leishmaniose Tegumentar Americana; Vigilância Epidemiológica; Distribuição Espacial

ABSTRACT

OBJECTIVE:

To describe the epidemiological profile of American cutaneous leishmaniasis (ACL) cases in Pará State, Brazil, from 2008 to 2017.

MATERIALS AND METHODS:

A quantitative and retrospective study was carried out with data from the Information System on Diseases of Compulsory Declaration (SINAN) on notified cases of ATL. The data were grouped according to age, sex, race/color, and municipality of residence. Statistical analyzes were performed using BioEstat v5.3 software, applying the chi-square and p-value < 0.05. To make the map, TabWin v.4.15 was used.

RESULTS:

A total of 34,609 confirmed cases were reported. The incidence was 43.89 cases/100,000 inhabitants. There was a predominance of males (79.88%), aged between 20 to 39 years (48.82%), and brown-skinned people (71.77%). There was a significant occurrence in women, children under 10 years old, and elderly people. The cutaneous form was predominant in 97.39% of the cases, and 72.19% evolved to cure.

CONCLUSION:

ACL is still a serious public health problem in Pará, with a high incidence in the population. The spatial distribution of cases is not homogeneous in the State, having a greater concentration in areas distant from the capital, Belém. It is suggested the existence of peri and intra-household transmission related to the incidence of the disease in children under 10 years old and in elderly people.

Keywords: American Cutaneous Leishmaniasis; Epidemiological Monitoring; Spatial Distribution

INTRODUÇÃO

A leishmaniose tegumentar americana (LTA) é uma das cinco doenças infectoparasitárias endêmicas de maior relevância para a saúde pública no mundo1. É classificada como doença infecciosa negligenciada, já que ocorre em países pobres e atinge indivíduos vulneráveis e sem acesso aos bens sociais em saúde. Apresenta ampla distribuição global, e a maioria dos casos ocorrem na África, Ásia e Américas2,3, estando presente em mais de 80 países. Quase 90% dos casos das Américas acontecem no Brasil, Bolívia e Peru1,2.

Em 2017, dos 49.959 casos de LTA reportados à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o Brasil ocupou o primeiro lugar entre 17 países, por ser responsável por aproximadamente 35% desses, o que demonstra sua importância como agravo e a necessidade de estudos sobre o mesmo2.

No Brasil, a LTA é doença de notificação compulsória, classificada como zoonose de transmissão vetorial, apresentando ampla distribuição territorial e com casos de autoctonia confirmados em todas as unidades federativas, especialmente na Região Norte, onde há maior número de casos e coeficientes médios mais elevados2,4. Ademais, a LTA é uma das infecções dermatológicas que merece destaque pelo potencial risco de deformidades cutâneas e reflexos psicológicos, que envolvem diretamente o âmbito social e econômico dos acometidos5,6.

Devido à heterogeneidade social e ambiental das macrorregiões do Brasil, ações de combate ao vetor e controle da LTA não têm alcançado plena efetividade7. Diferentes espécies de vetor, reservatórios e agentes etiológicos, característicos de cada região e associados à ação do homem no meio ambiente, contribuem para a manutenção do ciclo de transmissão desse agravo8.

Diante disso, estratégias para o devido controle devem ser elaboradas para cada microrregião considerando a especificidade e a necessidade de cada uma, o que, portanto, mostra a importância de se estudar a epidemiologia e o comportamento da transmissão dessa doença localmente.

Dentre os estudos consagrados relacionados à LTA, destaca-se o trabalho da equipe liderada pelo Instituto Evandro Chagas no êxito em descrever conceitos sobre a ecoepidemiologia das leishmanioses, sobretudo no estado do Pará, estado com a maior diversidade de espécies no Brasil2,3.

Nesse sentido, este estudo teve como objetivo descrever o perfil epidemiológico dos casos de LTA no Pará, entre 2008 e 2017.

MATERIAIS E MÉTODOS

Estudo quantitativo e retrospectivo, realizado a partir de dados secundários sobre casos notificados de LTA, por município de residência, e registrados no Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN). Esses dados foram disponibilizados pela Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (SESPA), em planilha eletrônica, destacando os eventos ocorridos entre janeiro de 2008 e dezembro de 2017.

As seguintes variáveis foram agrupadas: idade, sexo, raça/cor e município de residência. A análise foi realizada por meio dos testes estatísticos não paramétricos qui-quadrado, para expressar associação entre as variáveis. Utilizou-se o programa BioEstat v5.3, adotando p-valor < 0,05 e 95% de intervalo de confiança.

Foi construída uma imagem para ilustrar a distribuição dos casos, tendo os municípios que compõem o estado do Pará como unidade de análise, utilizando o programa TabWin v4.15, disponibilizado pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde9. O coeficiente de incidência foi obtido pela divisão do número absoluto de casos pela população residente de um mesmo município e multiplicando por 100.0001,2,9. A distribuição foi feita por frequências iguais.

RESULTADOS

Foram notificados 34.609 casos de LTA no estado do Pará entre 2008 e 2017, com média de 3.461 casos ao ano (Tabela 1). A incidência média no período estudado foi de 43,89 casos para cada 100.000 habitantes, variando de 55,30 em 2014 a 21,87 em 2016, sendo o maior e o menor valor, respectivamente.

Tabela 1 - Distribuição dos casos notificados de LTA por ano, porcentagem e incidência, conforme população residente no estado do Pará, Brasil, 2008-2017 

Ano Número de casos % População Incidência*
2008 3.845 11,11 7.321.493 52,52
2009 3.484 10,07 7.457.119 46,72
2010 2.570 7,42 7.588.078 33,87
2011 3.879 11,21 7.688.593 50,45
2012 4.278 12,36 7.822.205 54,69
2013 3.211 9,28 7.999.729 40,14
2014 4.482 12,95 8.104.880 55,30
2015 3.785 10,94 8.206.923 46,12
2016 1.816 5,25 8.305.359 21,87
2017 3.259 9,41 8.366.628 38,95
Total 34.609 100,00 78.861.007 43,89

Fonte: SINAN, 2019.

Incidência: número de casos sobre população residente multiplicado por 100.000; * p < 0,001 (x² 331831,564).

Segundo a distribuição espacial dos casos, a maior incidência ocorreu em áreas distantes da região metropolitana (Figura 1).

Fonte: SINAN, 2019.

Figura 1 - Coeficiente de incidência dos casos notificados de LTA por município do estado do Pará, Brasil, 2008-2017 

As características da população acometida estão descritas na tabela 2. Observou-se prevalência do sexo masculino (79,88%; 27.646). Quanto à escolaridade, 23,94% (8.287) dos indivíduos possuíam entre a 1ª e a 4ª série incompleta do Ensino Fundamental e 20,45% (7.076) informou ter cursado da 5ª a 8ª série incompleta do Ensino Fundamental. A faixa etária mais acometida foi a de 20 a 39 anos (48,82%;16.897), seguida por 40 a 59 anos (19,88%; 6.881) e 10 a 19 anos (19,45%; 6.732). Na variável raça/cor, foi observada predominância em pardos (71,77%; 24.838), seguida da cor branca (13,74%; 4.755). O grupo de etnia indígena constituiu 1,81% (625) do universo amostral.

Tabela 2 - Distribuição dos casos notificados de LTA, segundo as variáveis sexo, escolaridade, faixa etária e raça/cor, no estado do Pará, Brasil, 2008-2017 

Variáveis N = 34.609 %
Sexo*
Masculino 27.646 79,88
Feminino 6.956 20,10
Ignorado 7 0,02
Escolaridade
Analfabeto 1.396 4,03
1ª a 4ª série incompleta do Ensino Fundamental 8.287 23,94
4ª série completa do Ensino Fundamental 4.133 11,94
5ª a 8ª série incompleta do Ensino Fundamental 7.076 20,45
Ensino Fundamental completo 1.765 5,10
Ensino Médio incompleto 1.571 4,54
Ensino Médio completo 1.733 5,01
Ensino Superior incompleto 138 0,40
Ensino Superior completo 231 0,67
Não se aplica 1.590 4,59
Ignorado 6.689 19,33
Faixa etária
< 10 2.352 6,80
10 a 19 6.732 19,45
20 a 39 16.897 48,82
40 a 59 6.881 19,88
60 a 79 1.585 4,58
≥ 80 156 0,45
Ignorado 6 0,02
Raça/Cor§
Branca 4.755 13,74
Preta 3.134 9,05
Parda 24.838 71,77
Amarela 485 1,40
Indígena 625 1,81
Ignorado 772 2,23

Fonte: SINAN, 2019.

* p < 0,001 (x² 12371.427); p < 0,001 (x² 26957.319); p < 0,001 (x² 43512.751); § p < 0,001 (x² 78179.013).

Em relação ao tipo de entrada, 32.719 (94,54%) casos foram classificados como casos novos e 4,45% (1.541), recidivas. Quanto ao critério de confirmação, 92,19% (31.907) foi de cunho clínico-laboratorial. A forma clínica predominante foi a cutânea (33.705). De todos os casos registrados, 72,19% (24.983) evoluíram para cura; 739 indivíduos abandonaram o tratamento (Tabela 3).

Tabela 3 - Distribuição dos casos notificados de LTA, segundo as variáveis tipo de entrada, critérios de confirmação, forma clínica e evolução, no estado do Pará, Brasil, 2008-2017 

Variáveis N = 34.609 %
Tipo de entrada*
Caso novo 32.719 94,54
Recidiva 1.541 4,45
Ignorado 349 1,01
Critério de confirmação
Clínico-laboratorial 31.907 92,19
Clínico-epidemiológico 2.702 7,81
Forma clínica
Cutâneo 33.705 97,39
Mucosa 896 2,59
Ignorado 8 0,02
Evolução§
Cura 24.983 72,19
Abandono 739 2,13
Óbito por LTA 5 0,01
Óbito por outra causa 62 0,18
Transferência 222 0,64
Mudança de diagnóstico 89 0,26
Ignorado 8.509 24,59

Fonte: SINAN, 2019.

* p < 0,001 (x² 58404.041); p < 0,001 (x² 24644.804); p < 0,001 (x² 64768.936); § p < 0,001 (x² 146363.822).

DISCUSSÃO

Observa-se que a LTA é um problema de saúde pública no Brasil1,2,3, sobretudo no estado do Pará que, neste estudo, apresentou incidência média de 43 casos/100.000 habitantes, sendo então classificado como área de ocorrência de alta intensidade, conforme critérios da OPAS1. É importante frisar que esse indicador vem diminuindo de forma não linear, o que não é devido à diminuição progressiva do número de casos, mas sim ao aumento da população8,9.

A distribuição de casos de LTA não foi homogênea no território paraense, sendo menos concentrada em áreas urbanas situadas próximas à capital (Belém), ao norte do estado (Figura 1), semelhante ao encontrado em outros estados10,11,12,13. Destaca-se a importância de novos estudos sobre a distribuição espacial desse agravo, delimitando as diferenças entre zonas urbanas e rurais.

Foi encontrada maior taxa de acometimento no sexo masculino em relação ao feminino (proporção de 4:1) e na faixa etária de 20 a 39 anos. Isso sugere um perfil de exposição que se relaciona às atividades laborais. Nas áreas rurais, homens se expõem mais aos vetores responsáveis pela transmissão extradomiciliar12,13,14. A ocorrência em mulheres, crianças menores de 10 anos de idade e idosos indica a ocorrência de transmissão peridomiciliar e intradomiciliar13. Deve-se destacar o crescente número de mulheres no mercado de trabalho na área rural, possibilitando com que a desproporção entre homens e mulheres acometidos por LTA diminua no decorrer dos anos. No interior do estado, casas de madeira com frestas são comuns, o que propicia a inserção dos flebotomíneos no domicílio durante o dia e facilita a transmissão da Leishmania a animais domésticos, colocando todos em risco, independentemente de idade, atividade profissional e sexo11,12,13,14.

O fato da maioria dos casos de LTA ocorrer em indivíduos pardos, deve-se, principalmente, à predominância dessa raça/cor na população do Pará (65%)15.

Apenas 72,19% (24.983) dos casos evoluíram para cura, o que pode ser explicado pela condução inadequada dos registros dos pacientes durante o tratamento, visto que 24,59% (8.509) não continham a informação sobre o desfecho final do tratamento.

Este estudo apresenta como limitação o uso de dados secundários, tendo em vista a subnotificação e o preenchimento inadequado das fichas de notificação16, fato constatado pelo número considerável de variáveis ignoradas (escolaridade, 19,33%; e evolução da doença, 24,59%), demonstrando a necessidade de melhorar seu preenchimento por parte dos profissionais.

CONCLUSÃO

A LTA apresentou alta incidência no Pará no período analisado, acometendo, principalmente, o sexo masculino, pardos e a faixa etária de 20 a 39 anos, estando, dessa forma, intrinsecamente relacionada às atividades laborais dessa população. Sugere-se a existência de transmissão peri e intradomiciliar relacionada ao acometimento de crianças e idosos. A distribuição espacial dos casos não foi homogênea, possuindo maior concentração em áreas distantes da capital do estado.

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Como citar este artigo / How to cite this article: Abraão LSO, José BMPA, Gomes CBS, Nunes PC, Santos DR, Varela APAS, et al. Perfil epidemiológico dos casos de leishmaniose tegumentar americana no estado do Pará, Brasil, entre 2008 e 2017. Rev Pan Amaz Saude. 2020;11:e202000612. Doi: http://dx.doi.org/10.5123/S2176-6223202000612

Recebido: 13 de Abril de 2020; Aceito: 26 de Agosto de 2020

Correspondência / Correspondence: Deivid Ramos dos Santos. Passagem Maciel, 120. Bairro: Benguí. CEP: 66630-210 - Belém, Pará, Brasil - Tel.: +55 (91) 98234-1393. E-mail: deivid_ramos45@hotmail.com

CONFLITOS DE INTERESSES

Não houve conflito de interesses no presente estudo.

CONTRIBUIÇÃO DOS AUTORES

LSOA, BMPAJ, CBSG e PCN contribuíram na obtenção dos dados, revisão e interpretação dos resultados; DRS, APASV e CSL contribuíram na concepção do trabalho, aquisição, análise e interpretação de dados; e CSL contribuiu na redação e revisão crítica do conteúdo.

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